Subject: Cálculo Estrutural |
Author:
Wilson
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Date Posted: 16:41:21 07/26/06 Wed
In reply to:
Edmundo Pina
's message, "Sector da Construção Civil" on 22:15:21 01/20/03 Mon
ECONOMIA NA OBRA COMEÇA PELO CÁLCULO ESTRUTRURAL BEM ELABORADO.
A cada novo dia os consumidores brasileiros, independentemente das suas condições sócio-econômicas, tornam-se mais exigentes quanto à qualidade dos produtos e serviços a serem adquiridos, procurando sempre analisar a relação custo/benefício na hora da compra ou contratação. Essa análise tende a ser mais rigorosa, quanto maior o valor do bem a ser adquirido, exigindo dos profissionais prestadores de serviços atualização constante para obter formas de maximizar a qualidade e segurança e minimizar o custo.
Em se tratando de engenharia de estruturas, pode soar um pouco contraditório falar em aumento de segurança e qualidade e ao mesmo tempo em diminuição de custo, porém assim como é exeqüível em qualquer produto industrializado globalizado, isso está se tornando possível graças aos incessantes estudos e pesquisas desenvolvidas por laboratórios, universidades e profissionais da área.
Após a entrada em vigor em 2003 da revisão da antiga norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) conhecida como NB-1/78, hoje NBR6118 referente ao Projeto de Estruturas de Concreto, os estudos e análises concernentes à durabilidade e segurança global da estrutura de uma edificação se tornaram primordiais e indispensáveis, o que tem motivado muitos engenheiros calculistas conservadores a deixar de lado os velhos paradigmas.
Era comum ouvirmos falar que “As ferragens de tal estrutura estavam muito exageradas”, porém nunca se ouvia falar que: “O concreto de tal estrutura estava muito exagerado”. Se o aço de um elemento estrutural de concreto armado é solicitado ao máximo e o concreto subutilizado ou se o concreto é solicitado ao máximo e o aço subutilizado, em ambos os casos resultam em uma estrutura anti-econômica. Uma estrutura econômica e qualitativamente ideal de concreto armado é aquela em que existe a colaboração proporcionalmente eqüitativa entre o concreto e o aço.
Para se conseguir um elemento estrutural com dimensionamento ideal tanto no aspecto econômico como de segurança é necessário uma análise e tratamento do principal parâmetro conhecido pelos engenheiros calculistas como “kx”. Esse parâmetro é o que define as tensões de compressão no concreto e tração no aço, ou seja, é o parâmetro que impõe o trabalho que cada elemento que compõe o concreto armado deva exercer.
Já há muitas décadas atrás, o professor da Escola Politécnica da USP Dr. Lauro Modesto dos Santos elaborou um estudo demonstrando o valor de “kx” ideal considerando-se o custo do concreto e do aço. Baseado na teoria do professor Lauro, elaboramos uma planilha em EXCEL que com os dados e custos do concreto e do aço, pode-se obter além do “kx” ideal, a relação mais econômica entre o concreto e aço, conhecido pelos engenheiros como taxa de armadura.
Tendo em vista que atualmente o custo do aço CA50 é aproximadamente R$2,50/kg e o do concreto 25, aproximadamente R$150,00/m3, não é difícil concluir que qualquer componente, seja aço ou concreto, que esteja sendo subutilizado, além de provocar sobrecargas inúteis à estrutura aumentam significativamente o custo final de uma construção.
Em tempo de globalização, não basta apenas calcular estruturas, nós engenheiros calculistas temos que ter o compromisso de calcular estruturas sempre o mais seguro e mais economico possível.
Para certificar-se de que o concreto e aço de sua obra estão economicamente dimensionados solicite a planilha. Poderei enviar gratuitamente através do email indicado.
wilsonyama@yahoo.com.br
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