Author:
Jorge Nascimento Fernandes
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Date Posted: 19:01:24 06/27/04 Sun
In reply to:
Fernando Antunes
's message, "Re: A s perguntas que lhe fiz" on 21:46:10 06/25/04 Fri
Escribas desonestos
Continuo esta discussão com escribas intelectualmente desonestos, unicamente porque algum leitor distraído poderia pensar que abandonei a pleito por falta de razão. Assim:
1 - Na sua primeira intervenção diz o Sr. Fernando Antunes, que eu digo que é um heterónimo do Victor Dias, mas que pela sua estupidez militante deve ser a mesma pessoa que assina, o seguinte:
"Nesta polémica mete hoje o bedelho o inefável EPC dizendo, nomeadamente: “Para Diana Andringa, expressões como “sair da toca” (...) “cantar vitória” e “trampolim” (...) não serão expressões depreciativas”.
NÃO SERÃO EXPRESSÕES DEPRECIATIVAS?...Se não eram expressões depreciativas porque se queixou da sua colega jornalista ao Provedor do DN? Cádê a lógica?
Não será caso de dizermos que os amigos e ex-correligionários são para as ocasiões?"
O que se depreende deste texto, que Prado Coelho põe na pena de Diana Andringa que as expressões utilizadas pela jornalista do DN não são depreciativas e daí não haver lógica no seu protesto e de que o Prado Coelho roeu a corda aos seus amigos do BE.
2 - Que digo eu na minha primeira intervenção:
"Quanto ao Prado Coelho nota-se que um dos heterónimos do Victor Dias ( o tal Fernando Antunes) não percebeu nada o que o Prado Coelho escreveu, porque apesar de estar escrito aquilo que afirma, percebe-se pelo sentido do texto, que deve haver uma gralha tipográfica, dado que todo o artigo é uma crítica, bem fundamentada e longe dos raciocínios dos nossos escribas canhestros, à jornalista em questão".
3 - Que responde o Sr. Fernando Antunes:
"Já deve ter consultado o Público de hoje e já deve ter reparado como eu reparei que não há qualquer referência a qualquer gralha tipográfica no artigo do EPC.
Não estará na altura de pelo menos desta vez admitir que se enganou, que não compreendeu nada do artigo em questão e que “escribas canhestros” é uma expressão depreciativa?"
Quanto à expressão "escribas canhestros" ser depreciativa é deliberado, o Sr. Fernando Antunes não merece mais.
4- Para quem estava de fora e não conhecia o artigo do Prado Coelho, transcrevi-o na integra e iniciava-o afirmando:
"Ora, se a Diana Andringa considerasse aquelas expressões como não depreciativas, nem tinha protestado, nem o Prado Coelho tinha elaborado o seu texto."
5 - Por último Fernando Antunes em tom inquisitorial, que lhe vai muito bem como defensor oficioso da Direcção ortodoxa do PCP, faz as seguintes perguntas:
"Quem é que disse que Prado Coelho foi ingrato para o Bloco?.
Quando você diz “Ora, se a Diana Adringa considerasse aquelas expressões como não depreciativas, nem tinha protestado, nem o Prado Coelho tinha elaborado o seu texto”, ESTÁ A CONCORDAR COMIGO OU NÃO quando eu interpelei:
“NÃO SERÃO EXPRESSÕES DEPRECIATIVAS?...Se não eram expressões depreciativas porque se queixou da sua colega jornalista ao Provedor do DN? Cádê a lógica?
Não será caso de dizermos que os amigos e ex-correligionários são para as ocasiões?”
6 - Portanto que se deduz deste longo arrazoado, que Fernando Antunes não percebeu nada do que eu disse e que tentou provar que eu concordava com ele. O que é uma redonda mentira, assim:
Fernando Antunes diz que não há lógica no texto do Prado Coelho e que ele funciona para o Bloco como o "amigo da onça", como o "amigo de Peniche" ou com, a ironia possível, "os amigos ... são para as ocasiões?" . O que eu digo é que há qualquer erro no texto do Prado Coelho, tipográfico ou não, porque este põe na pena da Diana Andringa uma afirmação que ela não fez, mas que todo o texto é uma crítica bem feita à resposta que a jornalista do DN deu quando foi interpolada pelo provedor dos leitores sobre a carta da Diana Andringa.
Como conclusão, o que Fernando Antunes pretendia provar, queira ou não queira, é que o Prado Coelho desmentia a Diana Andringa e era um falso amigo do Bloco.
O que eu pretendo provar, e acho que quem estivar de boa fé rapidamente percebe isso, é que Fernando Antunes na sua ânsia de atacar o Bloco e o "inefável" Prado Coelho, aldraba e mente com quantos dentes tem. Tudo o mais é paisagem e serve só para não nos concentrarmos no essencial.
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