Subject: Na mouche, Paulo Fidalgo |
Author:
João Laveiras
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Date Posted: 19:55:33 04/22/04 Thu
In reply to:
paulo fidalgo
's message, "Reforma, Revolução e esquerdismo..." on 23:57:27 04/21/04 Wed
E a prova da justeza desta tua reflexão está na mensagem de um tal Xanax que se diz revolucionário e candidato a terrorista e que quer mandar a 3ª República (e muitos dos seus cidadãos) pelos ares, instaurar o caos (ou será o KAOS) e assim partir do zero. Não leu o camarada Lenine com toda a certeza.
>Nos idos tempos da outra senhora, quando fiz boa parte
>do meu treino político, a UEC, União dos Estudantes
>Comunistas, travou uma duríssima batalha contra o
>esquerdismo em torno da consigna da RGDE, Reforma
>Geral e Democrática do Ensino..Os esquerdistas
>atiravam-se a nós, os "reformistas" por propormos uma
>"reforma" e eles, quais portadores de uma virilidade a
>toda a prova, nada queriam com reformas. O que eles
>queriam era uma revolução! E portsanto, mudanças no
>ensino era por eles olhadaas como ajudas, imagine-se,
>ao próprio fascismo. Reformar o ensino fascista era,
>diziam os nossos hiper-puros maoistas e troskistas,
>era ajudar oofascismo a sair da sua crise. Segundo
>eles, não havia lugar a reformas nem a objectivos
>parciais de luta no ensino. Só havia lugar ao
>derrubamento do fascismo. Por isso, eles detinham
>escassa força eleitoral nas associações e não eram
>capazes de ligar as consci~encias mais recuadas,
>despolitizadas, à luta mais avançada pela democracia e
>o fim da guerra colonial. Nessa altura, um dos mais
>poderosos libelos anti.esquerdistas, era o
>"radicalismo pequeno-burguês de fachada socialista do
>Álvaro. Curiosamente, esse brilhante texto está
>completamente esquecido. Recusar a ideia que reformas
>podem accionar revoluções e que, estas..podem nao ser
>mais do que etapas para reformar a sociedade é um tipo
>de oposição verbalista e sem sentido..Na altura, a UEC
>marcou muitos pontos com a sua acção. Hoje, o PCP tem
>dificuldade em ser nítido nas propostas que fazx
>porque não consegue sair de uma certa retórica
>abstracta, "revolucionária", mas de factooesconde a
>sua grave incapacidade para formular objectivos
>intermédios alcançáveis pela mobilização de segmentos
>alargados que podem entender esses objectivos
>concretos e imediatos. Reforma e revolução é um debate
>bem necessário e actual
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