Subject: Re: A mais bem feita, a mais profunda e a mais equilibrada que li! |
Author:
João Lopes
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Date Posted: 22:42:26 04/29/04 Thu
In reply to:
Jorge Nascimento Fernandes
's message, "A intervenção de Carvalhas" on 10:53:00 04/29/04 Thu
Sobre a Intervenção do Dr. Carlos Carvalhas no Semanário Internacional “30 anos da Revolução Portuguesa” disse “É sem dúvida a mais bem feita, a mais profunda e a mais equilibrada intervenção sobre os 30 anos de Abril e sobre a realidade actual que li.” Mantenho todas estas palavras e lembro que não disse se li muito ou pouco sobre “os 30 anos de Abril e sobre a realidade actual”. Disse que das intervenções que li sobre esta temática considerava a intervenção do Dr. Carvalhas “a mais bem feita, a mais profunda e a mais equilibrada”. Até à data, neste fórum, ainda ninguém sugeriu/colocou outra para podermos comparar.
Mas disse também “Foi bom lembrar o que de facto foi Abril e o papel que tantos desempenharam.
É importante lembrar o papel que ainda hoje tantos desempenham e que tanto (e tantos) fazem para esquecer.
Nomeadamente a vergonhosa capitulação do PS no que respeita a revisão da Constituição de Abril. Que agora, vai ficar relegada para segundo plano, com a prestimosa colaboração do Dr. Jorge Sampaio.
No ano passado foi o conluio PS/PSD/PP no que respeita às leis dos partidos e do financiamento partidário. Este ano é o assalto à Constituição. Sempre, a pedido e com o aplauso do PR. Simplesmente vergonhoso, e que importa ter presente no dia 13 de Junho, para que não no deixemos enganar.”
Será que foram estas considerações finais que de facto incomodaram tanto o JNF? Será que foi por eu ter posto o dedo em feridas – nomeadamente a revisão da Constituição e o papel do PS – que levou o JNF a perder o sentido do ridículo e das proporções e a tentar reanimar operações tipo “Purga! Purga!“ de recente e má memória?
Será que eu, cidadão João Lopes, não tenho o direito às minhas opiniões e gostos pessoais? De fazer as leituras que me apetecer e de, nomeadamente neste fórum, tornar públicas as minhas ideias, opiniões e gostos individuais? Qualquer pessoa minimamente bem formada entenderá que sim, tenho a certeza.
Aonde chegaríamos, se 30 anos depois do 25 de Abril nos encolhêssemos de dar uma opinião pessoal sobre qualquer assunto e nomeadamente sobre as leituras de que gostámos ou não? Se isso acontecesse estaríamos ainda a viver num regime democrático?
Eu mantenho tudo, cada uma das palavras que escrevi. Já do mesmo parece que o JNF não se pode gabar. Se acha que sim, fico à espera que coloque aqui neste fórum afirmações do Saramago de defesa do voto em branco que ele afirmou que o Saramago defende.
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