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Subject: Re: alargamento da UE: 3 posições


Author:
Guilherme Statter
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Date Posted: 22:32:06 05/02/04 Sun
In reply to: paulo fidalgo 's message, "Re: alargamento da UE: 3 posições" on 13:09:48 05/01/04 Sat

Diz Paulo Fidalgo:
>o que acho interessante nela é o facto de Miguel
>Portas dar uma resposta, digamos de mais Europa, para
>se obter uma outra Europa.
>E Ilda querer mais Portugal numa Europa ameaçadora e
>mais ainda depois do alargamento.
>Esta posição, só em grau se distingue do nacionalismo
>anti 1580 de MMonteiro.

Não me parece que seja bem assim.
Pelo que diz o Expresso (pelo menos a parte para aqui transcrita), a sra. Ilda Figueiredo - e passo a citar: "considera que Portugal «não tem nenhuma estratégia» para o alargamento, repartindo as culpas pelo actual Governo e pelo anterior, do PS. Há muito tempo que o Governo devia estar a «defender a produção portuguesa», conservando «os centros de decisão nacionais» e exigindo um programa específico (que contemplasse a mundo rural, a indústria e a pesca artesanal)".
Como considero que de facto o (des)governo que vamos tendo de facto não tem nenhuma estratégia para a União Europeia, a não ser dar cabo, prejudicar ou atrazar o processo da construção da União Europeia (em consonância com o patrão norte-americano...), parece-me que a acusação é injusta.
No que diz respeito à "Estratégia de Lisboa" já não será tão clara a situação. Isto porque as mais deslocalizações (e despedimentos) decorrem de uma lógica que ultrapassa a capacidade do nosso (des)governo OU DE QUALQUER OUTRO (incluindo um eventual com forte participação da CDU) para ser contrariada. As deslocalizações tem causas estruturais demasiado profundas para se resolverem com voluntarismos de conjuntura.
No que diz respeito à comparação (mesmo assinalando uma diferença de grau) com o Manuel Monteiro do PND relativamente à "perda da independência" (quando será que os Portugueses percebem que a independencia não foi perdida em 1580... E que foi mais perdida quando a marinha britânica transportou o João VI para o Brasil?...) mas dizia eu que a comparação me parece injusta.
Já no que diz respeito ao Miguel Portas, a
duplicação dos subsídios europeus, através da «emissão de dívida pública europeia», remete-nos para o facto de a União Europeia estar constrangida a um défice orçamental mijaruco (comparado com a federação EUA) e não poder (por Tratado) contrair dívida pública (quem é que garantia, em caso de dissolução?...). Ou seja, é uma proposta assim para o demagógico.
Quanto ao lançamento de uma taxa sobre as transacções financeiras, à la Tobin, já é uma ideia com pernas para andar. A uniformidade e o reforço da fiscalidade e o combate aos paraísos fiscais (como é Portugal) era capaz de ter mais e melhores resultados, até a curto prazo.
Quanto ao "cortar nas despesas, o primeiro candidato do BE opta por mexer na «proteccionista» PAC". Isso era muito bonito. O pior era o resto... Mas isso é capaz de ser areia de mais para a camioneta de alguns senhores economistas mais convencionais.
"Portas completa a receita para enfrentar o alargamento propondo a alteração do destino dos fundos europeus: «Do alcatrão e do betão para o investimento na qualificação».
Quanto a isso quem é que não estará de acordo? Só os lobies do nosso betão (e financiadores dos nossos partidos do CENTRÃO).
Fico-me por aqui.
Cordiais saudações.
Guilherme Statter

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Replies:
Subject Author Date
Re: Portugal e o Alargamento da UELuis Blanch10:21:30 05/03/04 Mon


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