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Subject: Re: Eleições Europeias II


Author:
Luis Blanch
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Date Posted: 10:06:02 02/11/04 Wed
In reply to: Luis Blanch 's message, "Re: Eleições Europeias" on 09:45:02 02/11/04 Wed

Também parece evidente que no âmbito de uma UE ,de uma Europa que se pretende de paz e cooperação é incompatível um Tratado Constitucional que possa estabelecer na prática "Um Directório de grandes potências". Portugal deverá afirmar-se solidário com uma maior transparência n e paridade na tomada de decisões importantes no seio da Comunidade.




>Qualquer que seja o futuro da União Europeia,
>parece-me incontroverso que a economia portuguesa
> beneficiou , ao menos até agora , com a
>integração ,sendo também pacífico que o contexto
>que se avizinha da adesão de mais países,não
>pré anuncia um periodo tão favorável e vai
>reduzir significativamente os graus de liberdade
>da política económica nacional ,se esta
>expressão ainda faz sentido no quadro actual
>da UE.
>Não se oferecendo grandes perspectivas para um
>novo período de desenvolvimento assistido é aí
>,é neste quadro , que se exigirá um grande
>impulso e afirmação que aponte para "o tal"
>impulso da sociedade civil ,para uma reequação
>da compettitividade estrutural da nossa economia,
>para uma participação crescente das forças
>sociais na gestão dessas perspectivas no quadro
>de um crescente aprofundamento duma solidariedade
> transnacional e em prol duma Europa dos
>cidadãos.
>Tem que haver, a par de uma estratégia
>inelutavelmente europeista, um aproximar
>perrmanente aos problemas internos não resolvidos
>e com maior acuidade social.
>
>
>
>
>> Porque se aproximam as eleições para o Parlamento
>>Europeu e só para espairecer da "Economia Política
>>Africana" (tema em que tenho andado mais
>>embrulhado...), aqui ficam algumas reflexões avulsas
>>sobre a construção da União Europeia.
>>1. Os três da vida airada (Shröeder, Chirac e Blair)
>>com o apoio explícito de uns comparsas mais ricos da
>>UE (os srs. da Holanda, Suécia e Austria) - tudo
>>democratas com créditos firmados na tradição
>>neoliberal - parece que se iam reunir em Berlim para
>>uma mini-cimeira para consolidar o chamado
>>"directório" das "grandes potências".
>>2. Convem referir que o tema básico e fundamental da
>>dita cuja cimeira (e das conversas todas à volta...) é
>>a limitação do Orçamento da Comissão a 1 (um) por
>>cento do PIB de cada país, para o período 2007-2013.
>>3. O volume máximo autorizado para o orçamento
>>"comunitário" europeu entre 2000 e 2006 é de 1,27%.
>>Mas eles acham que o melhor é mesmo reduzir para 1%.
>>Em especial agora que entram mais uns dez "pedintes" a
>>acrescentar aos que já cá estavam. Lembram-se da
>>Polónia e dos outros todos a alinhar com os "States"
>>contra a França e a Alemanha (a propósito do
>>Iraque)?...
>>Lembram-se da Polónia e da Espanha a "bloquear" a
>>adopção do novo "tratado constitucional"?...
>>4. Aqueles 1,27% (em rigor a Comissão não tem
>>conseguido gastar (imagine-se!!!...) mais do que 1%),
>>servem para a PAC (46%), para os Fundos estruturais de
>>Coesão (32%) e para despesas das instituições.
>>5. Mesmo assim, a Comissão propunha (ou melhor, o
>>ECOFIN) para 2007-2013 um aumento da percentagem do
>>PIB de cada país para o Orçamento comunitário ou
>>"federal".
>>6. Nos EUA o Orçamento Federal é (mais coisa, menos
>>coisa) 20% (vinte) do PNB dos EUA. E, além do mais, o
>>governo federal dos 'States' pode endividar-se (o
>>famigerado défice público) sem que ninguém lhes vá à
>>mão. A Comissão Europeia não pode. Pura e simplesmente
>>não pode. E ainda bem, dirá muito boa gente...
>>Pois é, era bom que a gente discutisse as eleições
>>europeias tendo tudo isto em conta.
>>Cordiais saudações,
>>Guilherme Statter

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