Subject: Quantos são? Quantos são? |
Author:
Zé dos Anzóis
|
[
Next Thread |
Previous Thread |
Next Message |
Previous Message
]
Date Posted: 19:44:46 01/27/04 Tue
In reply to:
Renovação Comunista
's message, "A situação e a perspectiva - intervenção e iniciativa da Renovação Comunista" on 12:31:24 01/27/04 Tue
No sábado fui à pesca ali para os lados da Ericeira. Era um concurso regional. Apanhei dois belos sargos e com o entusiasmo a jantar com o pessoal deu-me para acompanhar o pescado com um Douro Duas Quintas Reserva de 99 e...passou-me ver e ouvir as notícias. Quem me ajuda pelo menos a saber quantos são? É que primeiro anunciaram o encontro na maior sala do Altis, depois na Sala Europa. Será que, afinal, foram para a sala Bruxelas? Ah! Já me esquecia no concurso de pesca participaram 348 pescadores.
>A situação e a perspectiva
>- intervenção e iniciativa da Renovação Comunista
>
>
>O 2º Encontro Nacional da Renovação Comunista,
>realizado em 24 de Janeiro de 2004 em Lisboa, dedicou
>uma particular atenção às questões europeias, tendo
>aprovado um documento de fundo em que desenvolve a
>perspectiva internacionalista do Movimento nesse
>domínio e em que define a sua posição face ao Partido
>da Esquerda europeia e às próximas eleições para o
>Parlamento Europeu.
>
>No momento em que reúne o 2º Encontro Nacional da
>Renovação Comunista importa ainda destacar os
>seguintes elementos de análise da situação política e
>social, sublinhar posições e apontar, em relação ao
>futuro, algumas das principais linhas de intervenção e
>de iniciativa:
>
>1. A situação do país é reconhecidamente grave.
>Recessão económica. Extremo agravamento das condições
>de vida da população, das assimetrias sociais e
>crescimento descontrolado do desemprego. Dificuldades
>em muitas empresas, particularmente de pequena
>dimensão. Deterioração do ambiente social. Crise grave
>da justiça. Descrença na capacidade de resposta das
>instituições democráticas e marcada perda de confiança
>em relação ao funcionamento actual dos partidos.
>
>2. Entre as causas da presente crise económica e
>social encontram-se factores de natureza estrutural e
>conjuntural. Mas torna-se cada vez mais patente aos
>olhos de muitos portugueses que a política seguida
>pelo governo, não só não está a contrariar esses
>factores, como pelo contrário está a ser a causa do
>intolerável agravamento dos principais problemas.
>
>3. O ascenso em curso das movimentações sociais, com
>destaque particular para as dos trabalhadores, assume
>uma decisiva importância. Sucedem-se as lutas em
>importantes empresas. A greve unitária de ontem no
>sector da Administração Pública constituiu um
>importante sucesso. Foi também impressionante a Marcha
>da Educação que desfilou para a Assembleia da
>República. O Congresso da CGTP-IN, na próxima semana,
>que a Renovação Comunista saúda de forma
>particularmente calorosa, constitui um elemento de
>potenciação da intervenção e da luta dos trabalhadores
>na presente situação nacional, com a jornada do 1º de
>Maio já no horizonte, e reafirmando a mais completa
>autonomia do movimento sindical.
>
>4. Os partidos da oposição de esquerda não estão a dar
>expressão política à altura desta crescente energia
>social em movimento. E é real o risco, à aproximação
>das eleições para o Parlamento Europeu, em que a
>direita se apresenta unida, que se acentuem conflitos
>artificiais entre eles e actuações demagógicas e
>eleitoralistas.
>
>5. O movimento em curso pela descriminalização do
>aborto constitui a resposta uma importante questão de
>sociedade - o flagelo do aborto clandestino - que urge
>que seja resolvido no nosso país.
>A Renovação Comunista manifestou o seu pleno apoio à
>iniciativa de proposição popular de um referendo
>nacional para a descriminalização do aborto, tem
>participado no movimento unitário que dinamiza a
>recolha de assinaturas e valoriza o impacto social e
>político do trabalho realizado.
>A Renovação Comunista avalia entretanto de forma
>negativa as diversas tentativas de partidarização da
>causa da descriminalização do aborto porque
>susceptíveis de prejudicar a agregação de apoios em
>toda a sociedade indispensáveis ao seu sucesso.
>
>6. A situação no Serviço Nacional de Saúde é a mais
>grave desde a sua criação, caracterizando-se pela sua
>desagregação bem expressa na expressão do director de
>um Centro Hospitalar de que "os hospitais SA foram
>criados para ganhar dinheiro". Para suster esta
>situação, torna-se necessário mobilizar a opinião
>pública no sentido de dar expressão a uma oposição
>firme a esta política. Nesse sentido, passando este
>ano o 25º aniversário do SNS, a Renovação Comunista às
>organizações de esquerda, ao movimento sindical e
>social a celebração do 25º Aniversário e outras
>iniciativas que constituam momentos de defesa desta
>importante conquista democrática.
>
>7. O 4º Fórum Social Mundial que terminou há poucos
>dias em Mumbai, na Índia, e o chamamento aprovado pela
>Assembleia dos Movimentos Sociais realizada nessa
>ocasião, constituem uma renovada razão de esperança na
>concretização do lema de que "um outro mundo é
>\possível". A renovação Comunista, que com a sua
>natureza e autonomia e no quadro dos seus meios, se
>tem inserido activamente no movimento dos movimentos,
>toma desde já a iniciativa de juntar a sua voz ao
>apelo à mobilização para o 8 de Março, Dia
>Internacional dos Direitos das Mulheres, e para a
>realização a 20 de Março de uma jornada internacional
>de protesto contra a guerra e a ocupação do Iraque, e
>que terá também expressão em manifestação prevista
>para Lisboa e Porto.
>
>
>8. A Renovação Comunista destaca a particular
>importância que assume a próxima celebração do 30º
>aniversário do 25 de Abril e define desde já as
>seguintes orientações: 1º A participação activa do
>Movimento da Renovação Comunista e dos seus
>participantes em comemorações e iniciativas populares
>do 25 de Abril que vão ter lugar por todo o País. 2º A
>realização de iniciativas próprias da Renovação
>Comunista subordinadas ao lema " Os comunistas: no 25
>de Abril de 1974; e hoje, rumo ao futuro."
>
>9. O 2º Encontro Nacional da Renovação Comunista
>procedeu também ao debate da evolução e da actividade
>do Movimento nos últimos meses, desde a realização do
>seu 1º Encontro Nacional, em Março e em Maip do ano
>passado. Foi valorizada a aprovação dos princípios
>organizativos e do Manifesto fundadores da Renovação
>Comunista, e os passos dados desde então. E foram
>enunciadas as linhas de orientação para o reforço, a
>dinamização e o alargamento da influência nacional do
>Movimento. O 2º Encontro Nacional decide convocar o 3º
>Encontro para o dia 22 de Maio próximo, tendo como
>objectivos principais finalizar o debate sobre as
>questões políticas europeias e aprovar o projecto de
>plataforma para uma política europeia de esquerda nos
>termos definidos no documento específico hoje
>aprovado. Assume simultaneamente a realização deste 3º
>Encontro Nacional como Homenagem Nacional ao camarada
>João Amaral, a concluir com uma iniciativa específica
>no final dos seus trabalhos. O 2º Encontro Nacional
>dirige um vivo apelo a todos os participantes do
>Movimento no sentido de levar a cabo uma ampla
>divulgação nacional das posições que têm vindo a ser
>adoptadas. E toma a decisão de valorização do site da
>RC - www.comunistas.info - e no desenvolvimento do seu
>papel de dinamizador da informação e do debate entre
>todos os comunistas.
[
Next Thread |
Previous Thread |
Next Message |
Previous Message
]
| |