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Date Posted: 18:28:21 11/01/04 Mon
Author: Sara
Subject: resumo 11

GUMPERZ, John J. Conven��es de contextualiza��o. In RIBEIRO, Branca & GARCEZ, Pedro (org.) Socioling��stica interacional. Porto Alegre: Editora Age, 1998. (cap�tulo 6) p.98-119

TANNEN, Deborah & WALLAT, Cynthia. Enquadres interativos e esquemas de conhecimento em intera��o: exemplos de um exame/consulta m�dica.In RIBEIRO, Branca & GARCEZ, Pedro (org.) Socioling��stica interacional. Porto Alegre: Editora Age, 1998. (cap�tulo 7) p.120-141

No primeiro texto lido durante a semana, s�o abordadas algumas estrat�gias ling��sticas, como a forma que os participantes de uma intera��o pode sinalizar sua inten��o, ou seus prop�sitos, de participarem e influenciarem seus interlocutores. Essas formas verbais e n�o-verbais discutidas por Gumperz (2002), foram enumeradas pelo autor: pistas ling��sticas (altern�ncia de c�digo, de dialeto ou de estilo); pista paralingu�sticas (o valor da pausa, o tempo da fala, as hesita��es) e/ ou pistas pros�dicas (a entona��o, o acento, o tom), constru�das de v�rios (sub) sistemas de sinais culturalmente estabelecidos.

Tamb�m h� pistas n�o-verbais, como: direcionamento do olhar, o distanciamento entre os interlocutores, suas posturas e gestos, etc. Gumperz trata do processo de infer�ncia conversacional em v�rios n�veis a)- implicaturas conversacionais e processos inferenciais b)- for�a ilocucion�ria e contexto c)- seq��ncia conversacional e d)- pressuposi��es e processo inferencial.

Essas pistas, denominadas por ele de conven��es de contextualiza��o, podem ser ling��sticas (altern�ncia de c�digo, dialeto ou estilo), paraling��sticas (pausas, tempo da fala, hesita��es) e/ou pros�dicas (entoa��o, acento, tom), ou ainda n�o verbais, como o olhar, os gestos as posturas, como foi destacado pelo autor.

Gumperz apresenta em seu texto muitos exemplos de conversas espont�neas, e ele cita que utilizou fragmentos de intera��es gravadas em �udio e/ou v�deo para demonstrar como as elocu��es demonstram suas inten��es.

O autor ainda exp�e que, os processos interpretativos s�o tomados como pressupostos e normalmente s�o apresentados sem serem percebidos. No entanto, pode haver interpreta��es equivocadas, pois um ouvinte pode n�o conseguir compreender esses c�digos e/ou a inten��o do falante.

No texto de Tannen & Wallat (2002), elas abordam a import�ncia de analisar o contexto nas intera��es, pois ningu�m se apresenta como um ouvinte ou um falante isolado. Elas iniciam o texto com uma discuss�o sobre enquadres e esquemas, utilizando-se, como demonstra��o, de um exemplo de uma intera��o. Tannen & Wallat usam termo �esquema� para abordar os sistemas de conhecimento dos participantes que definem suas expectativas sobre as pessoas, objetos, eventos, fatos, etc. durante o artigo, as autoras ainda abordam o footing, ressaltado por Goofman, e amplia as afirma��es sobre o assunto. Durante o texto, elas se concentram em analisar os enquadres que acontecem em uma consulta de uma pessoa ao m�dico para melhor exemplificar exemplificam a teoria. Elas encerram o texto ressaltando que enquadres e esquemas operam de forma semelhante em todas as intera��es face a face, apesar de apresentarem caracter�sticas diferentes.

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