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Date Posted: 17:17:21 06/04/06 Sun
Author: Margaret
Subject: Semana 13

Semana 13: 5-9
PAIVA, V.L.M.O.A www e o ensino de Inglês. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada. v. 1, n1, 2001.p.93-116 - Você poderia indicar sites em outras línguas em substituição aos exemplos do texto? PAIVA, V.L.M.O.Derrubando paredes e construindo comunidades de aprendizagem.In: LEFFA,V (org.). O professor de línguas estrangeiras. Pelotas: ALAB & Educat/UCPel, 2001. p.193-209. Quais são as informações desse texto que te ajudariam se você fosse convidado para ministrar um curso virtual.

Colegas e professora,

O primeiro texto de Paiva é esclarecedor, objetivo em sua abordagem. Há pontos que gostaria de repassar, pois os considerei de muita importância:
É muito interessante quando, dando seqüência ao raciocínio de Beaugrande, Paiva afirma que “podemos prever que os recursos disponíveis na Web, por serem não-lineares e multidimensionais, podem oferecer aos aprendizes um ambiente mais rico para aquisição da língua inglesa do que os materiais tradicionais.”
Concordo que a aprendizagem através dos recursos disponíveis na Internet é natural e espontânea. É muito bom podermos selecionar os materiais e “escolher nossos caminhos de acordo com nossos interesses e motivação”. Com isto, a “aprendizagem se dá através de descobertas individuais, de solução de problemas, de tentativas diversas, do fazer e refazer, de acordo com o ritmo de cada um.”
Outro ponto importante abordado por Paiva é que “o aprendiz pode trabalhar sozinho ou se engajar em grupos, aprimorando assim sua inteligência interpessoal definida por Gardner como a habilidade de compreender, trabalhar e conviver com os outros (Altan, 2000:53).” E de grande validade é a descoberta de que “a Web nos ajuda a sair do foco no ensino para o da aprendizagem”. Paiva afirma, então, que “O PROFESSOR DEIXA DE SER AQUELE QUE TRANSMITE CONHECIMENTOS PARA SER AQUELE QUE AJUDA A ORGANIZAR AS INFORMAÇÕES E QUE OFERECE TRILHAS DE CONHECIMENTOS, EXERCENDO O PAPEL DE GUIA PARA SEUS ALUNOS.” Afirmação que, decerto, vai pesar grandemente nas nossas consciências como futuros professores engajados no verdadeiro processo de ensinar.
Paiva cita Vygotsky, e afirma que “um aprendiz de uma língua estrangeira é capaz de utilizar algumas funções da língua, mas pode não ser ainda capaz de usar ou processar outras mais complexas por lhe faltar estruturas lingüísticas ou mesmo vocabulário.” E é justo neste ponto que este mesmo aprendiz, “com a ajuda de parceiros, através de testagem de hipóteses e de negociação de sentido, pode obter sucesso em situações comunicativas, sejam elas via interação oral ou escrita.” Portanto, as interações eletrônicas, a exemplo, o correio eletrônico (“email”) ou os bate-papos (“chats” )– são excelentes canais para esse tipo de aprendizagem colaborativa. Concordo plenamente com a autora e também “acredito que a Internet ofereça um ambiente propício para que as pessoas possam interagir, trocar opiniões e participar de projetos colaborativos.” É fantástico não ter mais as barreiras espaciais e temporais. Basta ter acesso a um terminal de computador conectado à Internet. “De sua casa, ou do laboratório de sua escola, o estudante pode acessar bibliotecas em várias partes do mundo, assistir vídeos, participar de diversos cursos online, e, ainda, acessar um imenso mar de recursos para desenvolver as várias habilidades envolvidas na aprendizagem de uma língua.”
Paiva nos fornece algumas boas indicações de Projetos colaborativos, Cursos, Listas de discussão, “Resource Centers”, Bibliotecas, Multimídia, Publicações, Software
Em seguida Paiva afirma que “o aluno bem sucedido não é mais o que armazena informações, mas aquele que se torna um bom usuário da informação. O bom professor não é mais o que tudo sabe, mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que os desafia a aprender com o(s) outro(s) através de oportunidades de interação e de colaboração.”
Conforme solicitado, apresento alguns “sites” interessantes que costumo utilizar, além de alguns já mencionados pela autora:
<a rel=nofollow target=_blank href="http://www.english-at-home.com/">http://www.english-at-home.com/</a>
<a rel=nofollow target=_blank href="http://www.usingenglish.com/">http://www.usingenglish.com/</a>
<a rel=nofollow target=_blank href="http://www.manythings.org/">http://www.manythings.org/</a>

PAIVA, V.L.M.O.Derrubando paredes e construindo comunidades de aprendizagem.In: LEFFA,V (org.). O professor de línguas estrangeiras. Pelotas: ALAB & Educat/UCPel, 2001. p.193-209. Quais são as informações desse texto que te ajudariam se você fosse convidado para ministrar um curso virtual.

Em seu segundo texto, Paiva nos enriquece com uma bela explanação sobre a verdadeira história dos primeiros tempos da utilização da Internet na UFMG. Todo o processo foi cuidadosamente explicado, as dificuldades e as vitórias, também. Os pontos positivos que são o sustentáculo da coragem e da grande capacidade daqueles que tiveram tarefa tão difícil. E como Paiva mesma informa “a partir do primeiro semestre de 1999, as aulas passaram a ser totalmente à distância, o que permitiu que derrubássemos as paredes da sala de aula tradicional, criando uma comunidade de aprendizagem composta por alunos dos turnos diurno e noturno.”

Portanto, as informações deste texto foram, em geral, muito esclarecedoras para alguém que quisesse ter uma boa idéia do que vem a ser a reconstrução de um processo de ensino quase falido, sem muitos frutos. Então, o que muito me ajudaria se fosse convidada a ministrar um curso virtual, e confesso, já me fez pensar diferente, seria ter sempre em mente que no dado momento em que, segundo a narrativa de Paiva, naquela faculdade (no caso, a FALE) as aulas passaram a ser totalmente à distância, houve, na realidade, uma total desconstrução de um processo antigo - a derrubada das “paredes da sala de aula tradicional, criando uma comunidade de aprendizagem composta por alunos dos turnos diurno e noturno”. Isto eu teria sempre em mente, pois foi um passo GRANDE, histórico e marcante na história deste estabelecimento de ensino.
Outra informação que me “prendeu” à narrativa e que sei, faria diferença na minha forma de enxergar, foi alusiva à afirmativa de Howatta: “versão fraca pode ser descrita como ‘aprender a usar o inglês’ e a versão forte como ‘usar o inglês para aprendê-lo’. Ao optar por usar a versão forte, ou seja, usar a língua para adquiri-la, os seguintes aspectos são enfatizados: ensino centrado no aluno, tendo o professor como mediador; foco no conteúdo com ênfase na interação; concepção de língua como instrumento de comunicação e não como sistema formal; uso de material autêntico; e total tolerância aos erros.” Ainda, considerando que “a interação através de grupos de discussão encoraja os participantes a trabalhar de forma cooperativa e ao mesmo tempo permite que os alunos tenham sua individualidade preservada.”

Seguindo, ainda a narrativa de Paiva, “como diz Littlewood (1981:93)

‘[T]he development of communicative skills can only take place if learners have motivation and opportunity to express their own identity and to relate with the people around them. It therefore requires a learning atmosphere which gives them a sense of security and value as individuals.’ ”

Sabendo que, segundo Paiva, “essa atmosfera é em grande parte atingida pela total tolerância aos erros e pela valorização das contribuições individuais através de constante ‘feedback’ positivo.”, tudo será mais fácil agora para nós, depois de seu pioneirismo!!

Paiva, nos acalma com seus conselhos experientes: “ Apesar de uma imensa preocupação de alguns alunos, no início do curso, em terem todos os seus erros corrigidos, aos poucos os mais ansiosos acabam se adaptando à nova realidade de um curso voltado para a troca de experiências e a interação espontânea. Essa acomodação a um novo modelo de aprendizagem é muitas vezes incentivada pelos próprios colegas, como podemos comprovar na mensagem reproduzida abaixo.” Tudo isto é muito importante para nossa reflexão ao considerarmos uma possibilidade de ministrar um curso virtual.

E, para fechar minha explanação, a minha observação final é o pensamento de
Azevedo (2000) que nos traz Paiva com tanta sabedoria e experiência:

“o professor online precisa ser antes de mais nada convertido a nova pedagogia. Não é apenas mais um novo meio no qual ele tem que aprender a se movimentar, mas é uma nova proposta pedagógica que ele tem que ajudar a criar com sua prática educacional. Assumir o papel de companheiro, liderança, animador comunitário é algo bem diferente do que tem sido sua atividade na educação convencional. Seu grande talento deverá se concentrar não apenas no domínio de um conteúdo ou de técnicas didáticas, mas na capacidade de mobilizar a comunidade de aprendizes em torno da sua própria aprendizagem, de fomentar o debate, manter o clima para ajuda mútua, incentivar cada um a se tornar responsável pela motivação de todo o grupo.”

Abraços,
Margaret

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