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Date Posted: 19:21:55 06/14/06 Wed
Author: Cleber Viana
Subject: Semana 14

O texto “Revisitando algumas orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais” ressalta a importância da autonomia dos alunos no processo de aprendizagem, mostrando que é fundamental que o aluno seja também um agente de processo, que seja capaz de traçar objetivos e estratégias para alcançá-los; a importância da interação com os demais alunos, mostrando que, segundo Vygotsky, o aprendizado se dá a partir da relação de troca com os demais indivíduos e o meio; e o papel de mediador que deve assumir o professor ao abandonar a posição de detentor do saber, promovendo a reflexão e a interação em sala e valorizando a participação dos alunos.

Do texto “Quando menos é mais. A autonomia na aprendizagem de língua”, de Vilson Leffa, de leitura fácil e agradável, destaco os seguintes pontos que julgo mais importantes:

• O conhecimento nasce não só da razão, mas também da inquietação e da angústia, o que funciona como motivação para a busca do saber e, conseqüentemente, conduz ao aprendizado. Este ponto se relaciona com o texto discutido na última semana (“Modelo fractal de aquisição de línguas”) que falava da “perturbação” necessária ao processo de aprendizagem.
• O desinteresse dos alunos pelo estudo de línguas estrangeiras e o “medo” de alguns professores dessa autonomia.
• A aprendizagem alcançada também através de artefatos culturais.
• A relação entre anomia/ heteronomia.
• O professor é também um ator importante no ensino que prioriza ou incentiva a autonomia dos alunos.
• A necessidade de que, no aprendizado de línguas estrangeiras, os alunos ultrapassem os conteúdos ensinados em sala de aula.


Considero que a autonomia no processo de ensino/aprendizagem é fundamental para que, como professores ou alunos, consigamos alcançar um aprendizado satisfatório e significativo. Esse semi-independência permite ao aluno aprender realmente, já que lhe permite aproximar-se mais de seus interesses e necessidades. E, para corroborar minha conclusão, cito uma frase do texto de Leffa: “A aprendizagem que realmente interessa, aquela que não é apenas reprodução do que já existe, mas criação de algo novo, de progresso e avanço, só é possível com autonomia.”

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