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Subject: Liberdade do terrorista Posada Carriles é um acto cruel do governo dos Estados Unidos | |
Author: Odiario |
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Date Posted: 24/04/07 16:28:45 Liberdade do terrorista Posada Carriles é um acto cruel do governo dos Estados Unidos Não há terrorismo bom e terrorismo mau. A libertação do terrorista confesso, Luís Posada Carriles, é um aprova insofismável do comprometimento dos Estados Unidos com o terrorismo internacional. Comunicado do Governo Cubano - 24.04.07 Cuba condena a desavergonhada decisão de pôr em liberdade o terrorista Luís Posada Carrilles e acusa o governo dos Estados Unidos como o único responsável por este acto cruel e infame que procura comprar o silêncio do terrorista sobre os seus crimes ao serviço da CIA, especialmente durante o período em que Bush pai foi o seu Director-Geral. Com esta decisão, o governo norte-americano ignorou o clamor levantado em todo o mundo, inclusivamente no próprio território dos Estados Unidos, contra a impunidade e a manipulação política que este acto político representa. Esta decisão é um insulto ao povo cubano e aos povos que perderam 73 dos seus filhos no abominável atentado de 1976 com o derrube, junto à costa de Barbados, de um avião civil da Cubana de Aviación. Esta decisão é um insulto ao próprio povo dos Estados Unidos, e é um rotundo desmentido da suposta “guerra contra o terrorismo” declarada pelo governo do Presidente George W. Bush. Ao governo dos Estados Unidos ter-lhe-ia bastado certificar o carácter terrorista de Luís Posada Carrilles para impedir a sua libertação, e de acordo com a secção 412 da Lei Patriota dos Estados Unidos, ter reconhecido que “a sua libertação ameaçava a segurança nacional dos Estados Unidos ou a segurança da comunidade ou de qualquer pessoa”. O governo dos Estados Unidos também podia ter aplicado os regulamentos que permitem ao Serviço de Imigração e Fronteira reter um estrangeiro não admissível em território norte-americano e sujeito à deportação. Para isso teria bastado que as autoridades norte-americanas tivessem decidido que Posada Carrilles é um risco para a comunidade ou que libertá-lo comportaria o risco de fuga. Por que permitiu o governo dos Estados Unidos que o terrorista entrasse impunemente em território norte-americano, apesar dos alertas formulados pelo Presidente Fidel Castro? Por que o protegeu o governo dos Estados Unidos durante os meses que permaneceu ilegalmente no seu terrotório? Por que, tendo todos os elementos para isso, se limitou, no passado dia 11 de Janeiro, a acusá-lo de delitos de pequena monta, de carácter eminentemente migratório e não doq eu realmente é: um assassino? Porque o libertam, quando a própria juíza Katthleen Cardone, na sua sentença de 6 de Abril que decidiu a sua libertação do terrorista reconheceu que o acusam “… de estar envolvido, ou associado com alguns dos factos mais infames do século vinte. (…) Alguns destes factos incluem a invasão da Baía dos Porcos, o escândalo Irão-Contras, o derrube do voo455 da Cubana de Aviación, as bombas de 1997 em centros turísticos de Havana e, segundo alguns teóricos da conspiração, no assassinato do Presidente John F. Kennedy”. Por que é que agora o Serviço de Imigração e Fronteiras do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos não utiliza os mecanismos que tem à sua disposição para manter na prisão o terrorista, com o indestrutível argumento, já utilizado pela Procuradoria Geral dos Estados Unidos em data tão próxima como o passado dia 19 de Março de que, a ser libertado, há o risco de fuga? Por que não atendeu o governo dos Estados Unidos o pedido de extradição apresentado, com todos os requisitos em vigor, pelo governo da República Bolivariana da Venezuela? Como é possível que se liberte hoje o mais notório terrorista que jamais existiu neste hemisfério e se mantenha em cruel prisão cinco jovens cubanos, cujo único delito foi o de lutar contra o terrorismo? Para Cuba, a resposta é clara. A libertação do terrorista foi decidida pela Casa Branca como compensação a Posada Carrilles por não divulgar o que sabe, para que não fale dos inumeráveis segredos que guarda sobre a sua prolongado período em que foi agente dos serviços secretos norte-americanos, em que actuou na Operação Condor, e na guerra suja contra Cuba, contra a Nicarágua e contra outros povos do mundo. A responsabilidade total pela libertação do terrorista e pelas consequências que daí derivem, recai directamente sobre o governo dos Estados Unidos e, particularmente, sobre o Presidente dos Estados Unidos. Inclusivamente agora, depois da sua libertação, o governo dos Estados Unidos tem toda a informação e os mecanismos necessários para voltar a prendê-lo. Falta apenas a vontade política para lutar seriamente contra o terrorismo e recordar que, segundo o Presidente Bush, “…se alguém dá refúgio a um terrorista, apoia um terrorista, alimenta um terrorista, então, ele será tão culpável como os terroristas”. O Governo Revolucionário de Cuba Havana, 19 de Abril de 2007 [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |