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Subject: Loures embarga demolições em Moscavide por falta de licença | |
Author: Luís Filipe Sebastião (Público, 17.04.2007) |
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Date Posted: 17/04/07 17:44:31 In reply to: Fernando Penim Redondo 's message, "Era uma vez uma fábrica..." on 17/04/07 17:37:11 Loures embarga demolições em Moscavide por falta de licença A maior parte dos edifícios da antiga Fábrica Nacional de Munições de Armas Ligeiras, em Moscavide, foi reduzida a entulho sem licença da Câmara de Loures. A autarquia embargou os trabalhos de demolição, enquanto decorre a apreciação de um projecto imobiliário da Obriverca. Seis anos após ter deixado de laborar, a antiga unidade fabril começou a ser demolida em Março. As máquinas avançaram sobre as instalações. Só sobraram os edifícios que ladeiam a portaria e outras cinco dependências, que não terão ido abaixo porque, entretanto, os trabalhos foram embargados pela Câmara de Loures. O vereador do Urbanismo, João Domingues, confirmou ao PÚBLICO que o proprietário solicitou autorização "para limpeza do terreno e demolição de algumas edificações que não ofereciam condições de segurança". No entanto, no auto de embargo emitido contra a empresa Mavifa, de 5 de Abril, constatou-se a "execução de trabalhos de demolição de diversas edificações sem licença". Uma informação técnica municipal salientou que, perante "o estado em que a obra se encontra, já não é possível averiguar a veracidade das questões de salubridade e do risco de derrocada das edificações" que eram referidas. O vereador do Urbanismo admite que no projecto em apreciação na câmara para aquele espaço "todos os edifícios eram para ser demolidos". Mas João Domingues notou que os trabalhos só deviam ter lugar após a emissão de uma licença especial e que, "como houve uma prevaricação, alguém tem de ser responsabilizado por isso". Eduardo Rodrigues, da Obriverca, que constituiu um fundo imobiliário com o proprietário, justificou o avanço dos trabalhos porque "havia fachadas que estavam em risco" e o espaço era invadido por pessoas que ali procuravam abrigo. O projecto prevê a construção de 80 fogos, em blocos até seis pisos, 3000 lugares de estacionamento, pavilhão desportivo, centro de dia e edifício multiusos. O empreendimento não preservará qualquer memória da unidade fabril, nem sequer a antiga chaminé, porque, segundo Eduardo Rodrigues, "estava podre". A torre em tijolo serviu para escoar fumos de uma velha caldeira a vapor Badcock & Wilcox, cuja salvaguarda foi defendida pela historiadora de património industrial Deolinda Folgado, na revista Pedra e Cal, mas que, entretanto, desapareceu. Nas investigações do atentado de 11 de Março, em Madrid, foram apreendidas 25 munições de 9mm fabricadas na unidade de Moscavide. [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |
Subject | Author | Date |
Câmara garante que obra em fábrica não viola PDM | ANA GOULART (DN, 17.04.2007) | 18/04/07 8:40:19 |