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Subject: Era uma vez uma fábrica...- De novo | |
Author: Fernando Penim Redondo |
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Date Posted: 20/04/07 10:42:32 In reply to: Fernando Penim Redondo 's message, "Era uma vez uma fábrica..." on 17/04/07 17:37:11 O Diário de Notícias e o Público, a 17 e a 18 de Abril, referiram nas suas páginas a demolição da velha fábrica da INDEP em Moscavide. Como observei e documentei fotográficamente esse processo posso esclarecer o seguinte: - 12 de Fevereiro: eram evidentes os trabalhos preparatórios da demolição para quem passava à porta da fábrica - 13 de Fevereiro: contactei o Presidente da Junta de Moscavide que estava consciente do facto mas que me disse desconhecer o projecto - 2 de Março: já havia vários edifícios demolidos - 16 de Março: enviei uma mensagem electrónica à Câmara Municipal de Loures em que referia as demolições em curso e pedia informações - 20 de Março: é demolido o maior edifício da fábrica, e o mais emblemático, bem com a grande chaminé. - 21 de Março: dirigi-me à loja de atendimento ao público da CML no LoureShopping e tentei, sem sucesso, perceber o que estava a acontecer - 3 de Abril: fui ao atendimento público do Departamento de Gestão Urbanística e também ao Departamento de Projectos Estruturantes onde a demolição em curso já era conhecida - 5 de Abril: finalmente, segundo o Público e com a maior parte dos edifícios derrubados, a Câmara de Loures embarga as demolições. Sendo estes os factos constata-se que só ao fim de quase dois meses, e quando já pouco se podia fazer, a Câmara de Loures resolveu actuar. Isto apesar dos avisos e perante acções de demolição que chegaram a ter grande espectacularidade. Conclusão: parece tratar-se de um conluio entre a CMLoures e a empresa proprietária dos terrenos, possívelmente com o intuito de evitar embaraços resultantes de qualquer tentativa de preservar objectos de arqueologia industrial. A CMLoures fechou os olhos e a empresa derrubou por forma a criar um facto consumado. Os argumento avançados para justificar a demolição, como por exemplo o perigo de derrocada, não me parecem credíveis à luz de observações que fiz no local e que tenho documentadas. Não me pronuncio sobre as vantagens, ou oportunidade, de demolir a velha fábrica mas não posso aceitar a falta de transparência que rodeou todo este caso. É muito grave que o dever de informar os cidadãos, e até os partidos representados na Assembleia de Freguesia e na Assembleia Municipal, tenha sido sistematicamente desrespeitado. Talvez este caso seja apenas mais um, no meio de muitos outros, mas não abdico de o denunciar. [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |