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Subject: As multinacionais vermelhas


Author:
Jorge Nascimento Rodrigues (Expresso, 2 Dezembro 2006)
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Date Posted: 4/12/06 18:12:34

Cartéis e grupos do sector empresarial do Estado chinês e bilionários privados começam a repartir os lugares cimeiros dos «rankings» mundiais. A China já tem mais gigantes nas 500 maiores do que a Coreia do Sul

A China Mobile, com 290 milhões de clientes, é considerada uma das «promessas» de campiões mundiais neste século FOTO GREG BAKER/AP PHOTO

A China alargou a distância em relação à Coreia do Sul em número de grandes empresas globais nas 500 maiores do mundo listadas pela revista 'Fortune' na sua edição de 2006. O ano de viragem havia sido em 2005, quando a China listou 16 multinacionais contra 11 sul-coreanas, fosso que se alargou, este ano, com 20 chinesas contra 12 sul coreanas .

E, segundo a consultora americana Bain & Co, num estudo revelado esta semana ('Blocking China's Fast Lane'), o Governo chinês teria definido o objectivo político de chegar às 50 em 2010, aproximando-se, rapidamente, do peso que o Japão detém hoje nas 500 globais. Em termos de comparação, refira-se que Portugal não tem nenhuma empresa nas 500 globais, enquanto que a Espanha conta com nove, mais uma do que em 2005. Em relação ao 'núcleo duro' dos quatro países emergentes, baptizados BRIC pela consultora Goldman Sachs, a correlação de forças, a favor da China, é clara: 20 chinesas, 6 indianas, 5 russas e 4 brasileiras.


Dragões da 'nomenklatura'


O conjunto dessas 20 firmas globais chinesas pertence ao que poderíamos designar por sector empresarial do Estado, com destaque para o controlo pela «nomenklatura» do Partido Comunista dos sectores da energia, banca e seguros, automóvel e telecomunicações.

Os três maiores grupos estatais chineses situam-se na área da energia - a Sinopec, no petróleo e gás, facturando cerca de 100 mil milhões de dólares por ano, a State Grid, na electricidade, com cerca de 87 mil milhões, e a China National Petroleum, com 83 mil milhões - e estão entre as 40 maiores da lista das 500 globais. Surgem inclusive à frente de multinacionais japonesas e sul-coreanas bem conhecidas, como a Nissan, Samsung, Matsushita, Sony, LG, Hyundai e Toshiba.

Um outro dado revelador desta afirmação geoeconómica foi divulgado num estudo do The Boston Consulting Group, identificando 100 'promessas' de campeões globais do futuro. No relatório, extensamente intitulado 'The New Global Challengers: How 100 top companies from rapidly developing economies are going global - and change de world', a consultora revelava que 44 'nomeações' pertenciam à China, contra 21 na Índia, 12 no Brasil e 7 na Rússia.

Nesses 'novos desafiadores' estão grupos estatais, como a Sinopec (a que já nos referimos), a China Mobile (líder mundial em operadores de telemóveis, com 290 milhões de clientes) ou a Haier (nos electrodomésticos). Mas, também, revelações fruto da iniciativa privada empreendedora, como a Legend, hoje conhecida por Lenovo (que se tornou famosa pela aquisição do negócio de computadores pessoais da IBM em 2005), que foi criada em 1984 por 11 cientistas da computação em Pequim com 25 mil dólares no bolso.

Apesar de considerado, no início das reformas nos anos 1980, como um mero 'apêndice', o sector privado chinês cresceu meteoricamente (ver Bilionários).


Jorge Nascimento Rodrigues

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OS BILIONÁRIOS

1. Um terço do PIB chinês é controlado por 40 milhões de empresários nascidos e residentes na China, que dão emprego a 25% da população activa urbana

2. Cerca de 400 chineses já são considerados ricos à escala mundial, segundo uma listagem específica produzida anualmente pela revista 'Forbes'. Neles se destacam hoje 15 bilionários, com activos superiores a mil milhões de dólares. Em termos de comparação, refira-se que Portugal conta apenas com Belmiro de Azevedo (no 350º lugar). Em dois anos, o número de bilionários chineses triplicou

3. A nata destes bilionários nasceu do «boom» do imobiliário nos últimos quinze anos. Mas há empreendedores em muitos outros sectores, dos têxteis aos computadores.

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