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Subject: BASTA DE POLÍTICA DE DIREITA!


Author:
Avante!
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Date Posted: 17/09/09 10:05:29

BASTA DE POLÍTICA DE DIREITA!

Uma semana depois do memorável êxito que foi a Festa do Avante!, e dos impressionantes comícios ali realizados, a CDU iniciou o período oficial da campanha para as legislativas. Fê-lo com um comício realizado em Évora, no qual participaram mais de seis mil pessoas, que ali protagonizaram, como lembrou o secretário-geral do PCP, o maior comício realizado no Alentejo nos últimos trinta anos.
Um comício que, pelo número de participantes mas também pela postura destes face às intervenções produzidas, confirmou o ambiente de grande confiança existente entre os apoiantes da CDU e a possibilidade real de obtenção de um excelente resultado, no distrito, no dia 27, ao mesmo tempo que afirmou a CDU «como a grande força para vencer nas eleições autárquicas de 11 de Outubro», na capital do distrito.
Mas mais do que isso: o comício do Templo de Diana, juntamente com as centenas de iniciativas levadas a cabo, nesse mesmo dia e nos que se lhe seguiram, por todo o País no âmbito da campanha eleitoral, testemunham o crescente apoio, por parte de sectores significativos da sociedade portuguesa, ao Programa de Ruptura, Patriótico e de Esquerda, portador de um projecto de política alternativa apresentada por uma força que, cada vez mais, se afirma como indispensável para a concretização de uma alternativa política.
Tudo isto mostrando que o voto na CDU é, não apenas o único que conta sempre, sejam quais forem os resultados das eleições, para defender os interesses dos trabalhadores, do povo e do País, mas é também o voto que conta, de forma decisiva, para de facto derrotar a política de direita e construir uma verdadeira alternativa de esquerda. Tudo isto mostrando, também, que é tempo de pôr termo à representação dos que, dizendo governar à esquerda e falando em nome da esquerda, levam à prática uma política de direita, para dar continuidade à qual vêm mais uma vez pedir o voto de esquerda. E a verdade é que, como incisivamente acentuou Jerónimo de Sousa, no comício de Évora, «nenhum voto da esquerda é útil nas mãos do PS» - ou, dito de outra forma, cada voto da esquerda dado ao PS é um voto na política de direita ao serviço do grande capital.

Ora, derrotar a política de direita é o grande objectivo que deve colocar-se a todos os homens, mulheres e jovens de esquerda. E isso passa, naturalmente, pela derrota dos partidos que, de há trinta e três anos a esta parte, têm sido, alternadamente, os executantes dessa política: o PS e o PSD.
São eles e só eles – com Mário Soares, António Guterres e José Sócrates ou com Sá Carneiro, Cavaco Silva e Durão Barroso/Santana Lopes – os responsáveis pelo estado em que o País se encontra.
E só uma colossal desvergonha e um desavergonhado vale-tudo – ao serviço do anseio, comum aos dois, de darem continuidade à política de direita - pode levá-los, depois de tudo isso, a apresentar-se como alternativa um ao outro e a fingir a existência entre eles de diferenças programáticas e de políticas escolhidas.
Bem podem, uns e outros, anunciar diferenças entre ambos em matéria quer de política praticada quer de política a aplicar: os factos mostram de forma inequívoca que nem com uma forte lupa é possível detectar, entre eles, qualquer diferença em questões essenciais – e mostram, também, como são muitas e grandes as semelhanças, essas sim, visíveis à vista desarmada, sendo a mais significativa de todas elas o terem como preocupação maior e objectivo prioritário das suas governações servir os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros, penalizando os direitos e interesses da imensa maioria dos portugueses.
Como sublinhou o secretário-geral do PCP, aqueles que, ao longo de longos trinta e três anos, têm governado o País, querem uma vez mais iludir os portugueses, atirando culpas um ao outro pelas terríveis malfeitorias que ambos fizeram a Portugal e aos portugueses.

Assim, ao contrário do que pretendem fazer crer os propagandistas do PS e do PSD, a alternativa que se coloca ao eleitorado no dia 27 de Setembro, não é a de escolher entre o líder rosa e a líder laranja, entre a política de direita praticada pelo PS e a mesma política praticada pelo PSD.
A verdadeira alternativa é entre a velha política de direita, causadora da dramática situação existente - e uma nova política, de esquerda, que dê resposta aos graves problemas que afligem os trabalhadores e o povo e inicie, com rigor e seriedade, a resolução desses problemas. A verdadeira alternativa é entre o prosseguimento desta política de afrontamento da Constituição e dos ideais de Abril e de empobrecimento constante do conteúdo democrático do regime - e uma política de respeito pela Lei Fundamental do País e inspirada nesses ideais de liberdade, de justiça social, de participação, de preocupação com os problemas, os direitos, os interesses e os anseios dos trabalhadores e do povo.
Está nas mãos dos portugueses, no próximo dia 27, dizer «basta de política de direita» e, assim, dar um significativo passo em frente na criação das condições para a ruptura e a mudança que a situação do País reclama e exige - e o voto na CDU é o caminho seguro e certo para alcançar esse objectivo.
É essa a batalha que os candidatos e activistas da CDU vão travar nestes dias de campanha eleitoral que temos à nossa frente – uma batalha difícil, cheia de obstáculos, mas que é possível ganhar fazendo chegar a análise e as propostas da CDU ao maior número de pessoas, numa campanha de verdade, de seriedade, de respeito pela inteligência e a sensibilidade dos eleitores.

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