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Date Posted: 16:47:56 11/18/02 Mon
Author: Macondes
Subject: Sobre Dublin Core e HTML

Prezados Alunos

O vocabulário Dublin Core se constituí num Máximo Divisor Comum - MDC, como na Matemática, com o objetivo de garantir que documentos, com campos de descrição diferentes, produzidos por instituições DISTINTAS, possam ser COMPARTILHADOS e usados conjuntamente.

O que é o MDC entre diversos número em matemática; por exemplo, qual é o MDC entre 60, 45 e 30? É 15, o maior número que divide exatamente 60, 45 e 30.

Assim também, o conjunto de elementos Dublin Core é o máximo conjunto de elementos que é COMUM aos formatos de diversas instituições, permitindo que formatos de descrição diferentes possam ser traduzidos para um formato comum e possam ser utilizados CONJUNTAMENTE, se tornem COMPATÍVEIS, tenham INTEROPERABILIDADE. Este é um dos objetivo do desenvolvimento de um padrão (ANSI/NISO Z39.85) como o Dublin Core.

Vamos discutir um pouco cada um dos elementos:

Subject (assunto):
Title (título do documento ou da página):
Creator (autor, responsável pela obra);
Publisher (publicador, quem torna a obra disponível na Internet):
Contribuitor (outros colaboradores - por ex. editores, tradutores, orientadores, etc);
Description (descrição, resumo, sumário);
Date (data de publicação):
Type (tipo de recurso - homepage, romance, poesia, software, dicionário, artigo, tese):
Format (formato do arquivo que contém o objeto - texto, PDF, LaTex, WORD):
Indetifier (identificador - número ou seqüência de caracteres que identifica univocamente o objeto, por ex: URL de um documento eletrônico; geralmente é uma URL que permite acessar o documento original):
Relation (relacionamentos com outros documentos: versões anteriores, versões impressas, versões em outro formato de arquivo):
Source (fonte ou origem, uma referência – URL - à fonte de onde o presente documento é derivado; por exemplo, uma tradução em portugu6es de um documento originalmente em inglês):
Language (idioma):
Coverage (cobertura - espacial ou temporal, sobre que lugar o texto se refere ou sobre que época):
Rights (texto livre especificando qualquer restrição referente a direitos autorais)

Todos os elementos do conjunto Dublin Core são opcionais e repetitivos, isto é, podem ocorrer quantas vezes for necessário; podem também aparecer em qualquer ordem.

Uma dos esquemas de codificar os elementos Dublin Core é embuti-los dentro da linguagem HTML que forma, por exemplo, a página do Documento.

Para isto utilizamos as chamadas TAGs META, uma marcação especial da linguagem HTML que é invisível para um usuário que vê a página através de um “browser” como a Internet Explorer, mas que é VISÍVEL POR UM PROGRAMA ROBÔ QUE ACESSE A PÁGINA DO DOCUMENTO.

Dêem uma olhada na página do nosso curso, http://www.uff.br/gdo/htm/index.htm.
Utilizem a opção do “browser” de Ver, Fonte (View, Source, no Internet Explorer) ou Ver, Fonte do Documento (View, Document Source, no Netscape Navigator).

Codifica-se os Elementos Dublin Core embutidos nas TAGs Meta de uma página HTML da seguinte maneira:

[meta name = “identificador-do-esquema+”ponto”+.nome-do-elemento” content = “conteúdo”]

obs: o esquema, no caso, é o Dublin Core, abreviado para “dc”

ex:

[meta name = “dc.author” content = “MARCONDES,C. H.”]


Vejamos a descrição do seguinte documento, disponível no portal SciELO, no endereço
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-76381999000400003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt,
codificado através do uso das TAGs META da linguagem HTML: Estou usando os colchetes [ e ], ao invés dos “parênteses bicudos” (sinais de maior e menor), porque o Fórum, como é em HTML, interpreta os bicudos como marcações.


BRICK, Alexandre Visconti, SEIXAS, Tamer, PERES, Ayrton et al. Chronic atrial fibrillation reversion by a modified Cox Maze procedure using radiofrequency and transoperatory ultrasound. Rev Bras Cir Cardiovasc, Oct./Dec. 1999, vol.14, no.4, p.290-297. ISSN 0102-7638


[html]
[head]
[title]Documento SciELO [/title]
[/head]
[body]
.
.
.
[meta name=”dc.author” content=”Brick, Alexandre Visconti”]
[meta name=”dc.author” content=”Seixas, Tamer”]
[meta name=”dc.author” content=”Peres, Ayrton”]
[meta name=”dc.title” content=”Chronic atrial fibrillation reversion by a modified Cox Maze procedure using radiofrequency and transoperatory ultrasound”]
[meta name=”dc.source” content=”Rev Bras Cir Cardiovasc, Oct./Dec. 1999, vol.14, no.4, p.290-297. ISSN 0102-7638”]
[meta name=”dc.identifier” content=”http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-76381999000400003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt”]
[meta name=”dc.language” content=”English”]
[meta name=”dc.description” content=”A técnica do labirinto, idealizada por Cox (Maze procedure), tem sido utilizada, prioritariamente, para reversão ao ritmo sinusal, em pacientes com fibrilação atrial crônica (FAC) e doenças cardíacas de indicação cirúrgica. As incisões atriais, para formação do labirinto, são realizadas por dissecção, seguida de sutura, o que eleva o tempo cirúrgico, aumentando a probabilidade de complicações pós-operatórias. Em vista disso, idealizamos a realização destas linhas pela aplicação transcirúrgica de radiofreqüência (RF) ou ultra-som, na parede atrial, o que proporciona uma redução acentuada do tempo cirúrgico. Foram operados, nos anos de 1998 e 1999, 5 pacientes, sendo 3 do sexo feminino, com média de idades de 45,8 anos, portadores de lesão orovalvar mitral e FAC. Durante o ato cirúrgico, os pacientes foram monitorizados com ECG das derivações periféricas. Após a instalação da circulação extracorpórea convencional, sem cardioplegia, foi aberto o átrio direito e aplicado RF, realizando as linhas, de acordo com a técnica do labirinto modificada (Maze procedure). Ao término da aplicação da RF, no átrio direito, observou-se a regularização do R-R da FAC e o aumento das ondas "F", dando a impressão de flutter atípico. Em seguida ao pinçamento da aorta e abertura do átrio esquerdo, procedeu-se ao isolamento da aurícula esquerda e à realização das linhas do átrio esquerdo.Com a liberação da aorta, o coração voltou a contrair-se, espontaneamente, com retorno ao ritmo sinusal, observando-se a contração dos átrios. Após as trocas valvares e redução do átrio esquerdo, o ECG continuava a registrar o ritmo sinusal. Nos 2 últimos pacientes foi utilizado o ultra-som, que nos pareceu, além de facilitar a realização das linhas, produzir lesões mais profundas. Todos evoluíram bem no pós-operatório imediato e tardio, mantendo-se em ritmo sinusal. Com a finalidade de remodelação atrial, usou-se Verapamil na dose de 120 mg/dia. Concluindo, a técnica permitiu, nesses casos, a realização do procedimento do labirinto sem grandes agressões, em curto espaço de tempo e sem complicações no pós-operatório imediato.”]
[meta name=”dc.subject” content=”Fibrilação atrial [cirurgia]”]
[meta name=”dc.subject” content=”Procedimentos cirúrgicos cardíacos [métodos”]
[meta name=”dc.subject” content=”Ablação por cateter”]
[meta name=”dc.subject” content=”Ultra-sonografia”]
[meta name=”dc.format” content=”home-page - HTML”]
[meta name=”dc.type” content=”Journal Article”]
[meta name=”dc.date” content=”1999”]
.
.
.
[/body]
[/html]

Marcondes

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