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Date Posted: 04:32:37 02/21/03 Fri
Author: darknex
Subject: Des)Montar a Dor ...

Des)Montar a Dor ...


Porquê a certeza de uma ínfima tristeza?

Que o amor é loucura,
já os queixumes do meu crispo,
que eu piso,
o sabia ...

Linha pura, a do bem que procura,
a da fúria,
a das palavras,
que eu broto, em meu leito;
Pena das lágrimas
que eu destelho, sem acerbo do fogo.
Chispo desengano, tormento onde deito;
o que me ofende, o que te rasga,
o que me repreende, o que te inveja,
o que me protege, o que te arfa,
o que me abate e o que te mata;
do crismo espírito, num repouso cansado.

Claridade imperícia que maltrata as canções da alma,
Ah, ah! Essa, a melodia que sucuba,
a dos ventos,
a que me acalma.
É a paz entre a água, cantada pela mesma sinfonia,
Ai, ai! Alcandorada,
até ao fim dos tempos,
a que, ao dilacerar da mágoa, rememora de igual mestria.

A luz do teu perdão suporta o meu pesado fundo,
reluz, sem razão, suspensa ao coração moribundo,
a hipocrisia,
como nunca a desejei;
pois bem sei,
como a dignidade é perfeita,
e absolutamente frágil,
intocável, a ponto de versejar a vida da mente ágil.

Assobio o ódio sobre o eco,
de medo doloroso, abjecto ao silêncio iludido;
Pó, cinza, dó, diva:
dor, a que impressiona
o fervor defensivo de um amor acariciador,
que arranha a chamada discípula da verdade ambígua,
àquela que, no (des)montar da dor,
procura uma cruel vaga,
para o putrefacto insuportável da divina graça malícia.

Na verdade, uma coisa é obedecer à caricia do vento,
Outra, é morrer por defrontar
a árdua nobreza do desejo
que grita, respira e tenta à minha glória obstar,
a angústia intrínseca, do meu leigo,
no corpo, por dentro.

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