Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03 |
Author: Rita Vilaça
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Date Posted: 07:07:11 03/01/03 Sat
In reply to:
Marlene Aveliz
's message, "Estratégias - 24/02 a 1/03" on 07:25:22 02/23/03 Sun
Oi Marlene
Desculpe-me pela demora na participação em seu seminario, mas é a correria.
Questão 1:
Acho que a autora se refere à questão do significado, que é uma questão bem delicada, já que cada língua tem suas particularidades , suas características e palavras soltas, descontextualizadas podem ter muitos significados, o que dificulta, às vezes, a aprendizagem. Por isso o professor deve sempre mencionar a importância do contexto.
Questões 2 e 3:
Na minha opinião a questão do vocabula'rio pode representar um grande problema, mas não sei se seria esse o maior problema em se tratando do alemão. Acho que a maior dificuldade é realmente a estrutura gramatical da língua, a ordem da colocação das palavras nas sentenças, entre outros aspectos.
Diferentemente do inglês, onde muitas palavras são "parecidas", isto é, a evidenciação dos cognatos é maior, o que facilita o aluno a fazer inferências, o alemão não apresenta essa característica. Essa evidenciação não existe, mas a derivação/composição de palavras é formada por justaposição, o que pode vir a ser um "desafio bem interessante" para o aluno, podendo facilitar sua aquisição e composição de vocabulário. Tomemos como exemplo as seguintes palavras:
1) Volkswagen: (Volks = povo; Wagen = carro, ou seja, carro do povo);
2) Krankenwagen: (Kranken = doentes; Wagen = carro, isto é, ambulância, carro para transportar doentes.)
3) Krankenhaus: ( Kranken = doentes; Haus = casa, isto é. hospital); etc.
É claro que a aquisição e compreensão do vocabulário não se dá dessa forma tão simples, mas dando motivação, incentivo os alunos começam a investigar e conseguem deduzir,inferir
e não simplesmente decorar, traduzir ou procurar no dicionário. Essa investigação pode se tornar uma terefa ao mesmo tempo enriquecedora e prazerosa.
Normalmente, utilizo as estratégias diretas: de memória e cognitivas. Muitas vezes de forma consciente, intencional, mas também se que eles (os aprendizes) percebam.
Na sala de aula procuro fazer: construção de grupos de palavras ligadas a um determinado tema, associação com outras palavras de conhecimento prévio de outras línguas estrangeiras como o inglês e o francês, utlização de sons, figuras e gestos, entre outros.
4) Achei a apresentação muito boa e o aprendiz deveria realmente ser "reflexivo". Vou começar a ficar mais atenta em relação aos meus aprendizes.
Um abraço
Rita
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