VoyForums
[ Show ]
Support VoyForums
[ Shrink ]
VoyForums Announcement: Programming and providing support for this service has been a labor of love since 1997. We are one of the few services online who values our users' privacy, and have never sold your information. We have even fought hard to defend your privacy in legal cases; however, we've done it with almost no financial support -- paying out of pocket to continue providing the service. Due to the issues imposed on us by advertisers, we also stopped hosting most ads on the forums many years ago. We hope you appreciate our efforts.

Show your support by donating any amount. (Note: We are still technically a for-profit company, so your contribution is not tax-deductible.) PayPal Acct: Feedback:

Donate to VoyForums (PayPal):

Login ] [ Contact Forum Admin ] [ Main index ] [ Post a new message ] [ Search | Check update time | Archives: 1234 ]
Subject: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]
Date Posted: 07:25:22 02/23/03 Sun

“No one can serve that theory to you on a silver platter. You must develop it yourself and learn to apply it in your own experience.” (Brown,1980/245)

Prezados colegas, convidados e Vera,

Bem vindos!

1 – “For the purpose of learning a new language, the arrangement and associations must be personally meaningful to the learner, and the material to be reviewed must have significance. “ (Orford,1989/39)

“Different stroke for different folks.” (Orford,1989/39)

Faça um paralelo entre a duas afirmativas acima.


2 – Vocabulary is by far the most sizeable and unmanageable component in the learning of any language, whether a foreign or one’s mother tongue because of tens of thousands of different meaning.”

Como você lida com o ensino de vocabulário em sala de aula? Quais estratégias utiliza?


3 – “Communicative strategies are used by speakers intentionally, and consciously in order to cope with difficulties in communicating in L2 / FL.” (Bialystok,1990)

Fale sobre você e seus alunos. O uso de estratégias é sempre intencional e consciente?


4 – Na apresentação enviada é apresentado algumas características do bom aprendiz mencionadas por Chamot. Comente sobre estas características. Você acrescentaria mais algumas?

[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

Replies:
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 13:11:06 02/24/03 Mon

Olá Marlene e colegas,
Vo começar respondendo as questões um e quatro.

1 – “For the purpose of learning a new language, the arrangement and associations must be personally meaningful to the learner, and the material to be reviewed must have significance. “ (Orford,1989/39)

“Different stroke for different folks.” (Orford,1989/40)

Faça um paralelo entre a duas afirmativas acima.

A autora se refere aos dois princípios que norteam o uso de estratégias de memória. Os dois princípios se referem ao significado. O trabalho que o professor desenvolve em sala de aula para que os alunos usem as estratégias de memória deve ser significativo para o aluno. Os temas abordados devem ser de seu interesse e devem atender as diferenças e estilos individuais de aprendizagem. (visual, tactile,kinesthetic, aural)



4 – Na apresentação enviada é apresentado algumas características do bom aprendiz mencionadas por Chamot. Comente sobre estas características. Você acrescentaria mais algumas?

Acredito que o bom APRENDIZ tem todas as características mencionadas. Ele sabe utilizar de forma consciente todas as estratégias que atendem as suas necessidades e avalia seu processo de aprendizagem. Acrescento CRÍTICO REFLEXIVO que são características fundamentais para que o aluno desenvolva todas as outras habilidades.

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 17:34:29 02/24/03 Mon

>
Olá Shirlene,
Obrigada pela valiosa contribuição. Tenho alguns questionamentos:

>A autora se refere aos dois princípios que norteam o
>uso de estratégias de memória. Os dois princípios se
>referem ao significado. O trabalho que o professor
>desenvolve em sala de aula para que os alunos usem as
>estratégias de memória deve ser significativo para o
>aluno. Os temas abordados devem ser de seu interesse e
>devem atender as diferenças e estilos individuais de
>aprendizagem. (visual, tactile,kinesthetic, aural)

Você Ensina para para seus alunos estratégias de memória? Procura atender às diferenças de estilos deles? Voltando a uma pergunta já feita em um dos seminários, como atender às diferenças em turmas super-lotadas. Você pode usar estas diferenças favorávelmente?


>Acredito que o bom APRENDIZ tem todas as
>características mencionadas. Ele sabe utilizar de
>forma consciente todas as estratégias que atendem as
>suas necessidades e avalia seu processo de
>aprendizagem. Acrescento CRÍTICO REFLEXIVO que são
>características fundamentais para que o aluno
>desenvolva todas as outras habilidades.

No processo de ensino aprendizagem você percebe esta característica em seus alunos ou em alguns momentos você gerencia para a formação do crítico reflexivo?

Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 09:43:43 02/26/03 Wed

Olá Marlene e grupo,

Os temas abordados devem ser de seu interesse e
>>devem atender as diferenças e estilos individuais de
>>aprendizagem. (visual, tactile,kinesthetic, aural)
>
>Você Ensina para para seus alunos estratégias de
>memória?
Bem ainda não tive a oportunidade de lecionar inglês na escola regular, não tenho experiência de ensinar inlgês em turmas numerosas. no momento não estou atuando mas, trabalhei em curso livre com o desenvolvimento das quatro habilidades integradas e com inglês instrumental, e de certa forma, eram respeitadas as diferenças de estilo de aprendizagem de cada aluno e de cada grupo. Os materiais utilizados eram bem variados, digo, com formatos variados que atendiam estas diferenças.
Quanto ao desenvolvimento das estratégias, principalmente no curso de instrumental, elas são muito focalizadas.

>>No processo de ensino aprendizagem você percebe esta
>característica em seus alunos ou em alguns momentos
>você gerencia para a formação do crítico reflexivo?
Na verdade é um processo longo e árduo, os alunos vém um pouco fechados. trazem em suas crenças modelos muito tradicionais de ensino em que o professor dá tudo pronto e eles repetem.
Desenvolvi uma atividade de escrita em que os alunos tinham que fazer as correções em pares e justificar a correção dando uma explicação lógica. (duas versões) Tive que ser um pouco autoritária dando ponto em tudo para ver se a coisa andava.
Foi um curso de férias que eles tinham aulas todos os dias, no final do curso, pelos resutados ficou claro para mim e para eles a eficácia. Eles estavam mais abertos para opinar e justificando suas críticas, estavam mais conscientes do uso da língua e das formas mais apropriadas.

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:25:38 02/26/03 Wed

>Olá Shirlene


Como você ressaltou e percebemos nas leituras ao longo do curso é muito importante este respeito às diferenças e necessidades dos alunos. O curso intrumental é um dos que no permite perceber com clareza o desenvolvimento das estratégias.

Concordo que às vezes é um processo longo e árduo, mas como você mesma disse temos que sempre crer nos resultados positivos dentro dos objetivos propostos por aprendizes-professor.

Uma outra coisa mencionada é o 'autoristarismo' emcertas atividades para o desenvolvimento/ utilização de estratégias. Fale mais sobre isto. Posnto positivos e negativos.

Obrigada por sua valiosa contribuição,

Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03 autoritarismo


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 08:36:22 02/27/03 Thu

" a outra coisa mencionada é o 'autoritarismo'
>em certas aividades para o desenvolvimento/ utilização
>de estratégias. Fale mais sobre isto. Ponto positivos
>e negativos.
>
Marlene e grupo,

Acredito que todo professr dentro de uma abordagem comunicativa, humanista tenta deixar de ser autoritário, o que não vai de encontro com as duas propostas. O autoritarismo, muitas vezes, pode levar ao medo, a inibição e consequentemente ao fracasso na aprendizagem. Mas pequenas ou grandes dozes de rigidez e cobrança não fazem mal a ninguém. Se vc não cobra a coisa não anda.
Shirlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:15:37 02/26/03 Wed

Marlene,
Respondendo às suas perguntas:

>Você Ensina para para seus alunos estratégias de
>memória? Procura atender às diferenças de estilos
>deles? Voltando a uma pergunta já feita em um dos
>seminários, como atender às diferenças em turmas
>super-lotadas. Você pode usar estas diferenças
>favorávelmente?


Sempre no primeiro dia de aula, aplico o questionário SILL (estratégias) e também questionários sobre estilos de aprendizagem. Peço para os aprendizes escreverem a razão pela qual eles estão ali, quais as atividades que mais gostam, quais suas necessidades e objetivos. A partir daí, tento diversificar as atividades de acordo com o estilo de aprendizagem e necessidades de cada um. Procuro, também, conscientizar os aprendizes de que existem estratégias de aprendizagem e que o uso adequado das mesmas facilitam sua aprendizagem.


>No processo de ensino aprendizagem você percebe esta
>característica em seus alunos ou em alguns momentos
>você gerencia para a formação do crítico reflexivo?
>

Ambos. Alguns alunos já possuem uma análise mais crítica em relação à sua aprendizagem, mas outros não. No entanto, através de trabalhos colaborativos e de diálogos com os aprendizes, eles vão aos poucos desenvolvendo essa visão mais crítica.

Um abraço,
Silvana

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:34:52 02/26/03 Wed

Silvana,

Como já mencionei na resposta para a Shirlene, acho importante o respeito às diferenças e necessidades e a conscientização dos aprendizes. Procuro também, utilizar trabalhos colabarativos. Embora os alunos venham a desenvolver a visão mais crítica através destes trabalhos, você percebe também resistência de alguns em empregar as estratégias de aprendizagem e de trabalhar cooperativamente?

Mais uma vez obrigada,

Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 03:11:47 02/27/03 Thu

Marlene,
O que percebo por parte de alguns alunos é a resistência de se tornarem autônomos e se responsabilizarem por sua aprendizagem. Muitos ainda acham que nós somos os principais responsáveis por isso.
Um abraço,
Silvana

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> [> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:24:10 02/27/03 Thu

Silvana,

Penso que esta forma de agir tem muito do perfil brasilero. Você não acha?

Um abraço,

Marlene

>Marlene,
>O que percebo por parte de alguns alunos é a
>resistência de se tornarem autônomos e se
>responsabilizarem por sua aprendizagem. Muitos ainda
>acham que nós somos os principais responsáveis por
>isso.
>Um abraço,
>Silvana

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
claudia neffa
[ Edit | View ]

Date Posted: 07:22:00 03/08/03 Sat

>
>
>Faça um paralelo entre a duas afirmativas acima.
>
>A autora se refere aos dois princípios que norteam o
>uso de estratégias de memória. Os dois princípios se
>referem ao significado. O trabalho que o professor
>desenvolve em sala de aula para que os alunos usem as
>estratégias de memória deve ser significativo para o
>aluno. Os temas abordados devem ser de seu interesse e
>devem atender as diferenças e estilos individuais de
>aprendizagem. (visual, tactile,kinesthetic, aural)

ACHEI INTERESSANTE O COMENTÁRIO DE SHIRLENE E CONCORDO. fAZER COM QUE ALGO SEJA DE FATO SIGNIFICATIVO PARA NOSSOS ALUNO É QUE EU VEJO COMO MAIOR DIFICULDADE
>
>
>
>
>
>Acredito que o bom APRENDIZ tem todas as
>características mencionadas. Ele sabe utilizar de
>forma consciente todas as estratégias que atendem as
>suas necessidades e avalia seu processo de
>aprendizagem. Acrescento CRÍTICO REFLEXIVO que são
>características fundamentais para que o aluno
>desenvolva todas as outras habilidades.

NÃO POSSO DEIXAR DE CONCORDAR AQUI PORQUE O BOM APRENDIZ, NA MINHA OPINIÃO , SABE ALTERNAR TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS A SEU FAVOR. nÃO SE RESTRINGE À MESMA TÉCNICA SEMPRE PORQUE DESTA FORMA LIMITA SEU PROCESSO DE APRENDIZAGEM.

UM ABRAÇO,
CLAUDIA

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 14:55:40 02/25/03 Tue

Prezada Marlene,

Parabéns pela apresentação e pela organização de seu seminário.

Questão 1

Acho que estas duas sentenças estão relacionadas com as necessidades dos aprendizes e estilos de aprendizagem. É importante que o professor conheça bem as necessidades de seus aprendizes e estilo de aprendizagem de cada um, pois assim ele pode complementar em seu curso, dentro do possível, atividades que satisfaçam a todos.

Questão 4

Além de todas as características apresentadas por O’Malley & Chamot , acho que o bom aprendiz é aquele que se envolve com seu processo de aprendizagem, desenvolve uma reflexão crítica em relação a este processo e consequentemente, é mais autônomo também.

Um abraço,
Silvana

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:01:20 02/25/03 Tue

Silvana,

Obrigada pela participação,

Compartilho do seu pensamento, temos que fazer o possível para atender um maior número de alunos. E sobre autonomia seria uma característica que eu mesma acrescentaria à lista, além é claro do reflexivo crítico.
Fiz alguns questionamentos para Shirlene e gostaria que você também respondesse à eles.

Um abraço,
Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 08:39:16 02/26/03 Wed

"Além de todas as características apresentadas por
>O’Malley & Chamot , acho que o bom aprendiz é aquele
>que se envolve com seu processo de aprendizagem,
>desenvolve uma reflexão crítica em relação a este
>processo e consequentemente, é mais autônomo também."


Prezada Silvana

Achei bastante interessante o fato de ter mencionado a questão da reflexão crítica como característica fundamental em relação ao papel do bom aprendiz. Poderíamos acrescentar então, dentre as várias características descritas, o papel de "ser reflexivo" sobre a própria aprendizagem no sentido dele (aprendiz) ser capaz de se "olhar no espelho", refletir sobre as suas ações em sala de aula para implementar formas de participação mais ativa em sua aprendizagem.

Um abraço,

Denise

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 08:29:01 02/26/03 Wed

Prezada Marlene e colegas

Bastante interessante a citação de Brown (1980: 245) utilizada por você. Acredito que ela nos mostra a importância de atribuirmos ao professor o papel de pesquisador da própria prática de ensino pois não existem verdades absolutas em relação ao processo de ensinar e aprender uma nova língua.
Seguem abaixo as minhas sugestões para as questões colocadas por você.


QUESTÃO 1:
A meu ver, as duas afirmativas se relacionam no sentido de mostrar a relevância e a relação dos fatores tais como características individuais de aprendizagem, estratégias de aprendizagem e contextualização no processo de ensino-aprendizagem de línguas. Sabemos, como já discutido nos seminários anteriores, que o ensino sistemático do uso de estratégias de aprendizagem deve buscar investigar e respeitar os estilos de aprendizagem dos aprendizes envolvidos, pois a escolha do aprendiz para o uso de uma determinada estratégia em relação a uma determinada tarefa dependerá das suas preferências individuais. Além disso, é importante que o professor tenha em mente que tarefas mais significativas devem fazer parte da sua prática de ensino no sentido de possibilitar ao aprendiz utilizar a língua-alvo em situações variadas podendo levar o aprendiz a se tornar mais motivado em relação à própria aprendizagem e ao uso de estratégias, conforme afirma Chamot (2001: : 34) sobre os resultados de um estudo realizado por O’Malley (1985): a respeito do ensino de estratégias de compreensão oral: “results showed that the strategies were helpful for the videos that students found personally interesting but not for those were less interesting or for which students lacked appropriate prior knowledge”. Em suma, acredito que o professor precisa ter sempre em mente que o seu aprendiz é um “ser humano global” que reage ao processo ensino/aprendizagem com toda a sua potencialidade cognitiva e afetiva (Freitas, 1998: 71).


QUESTÕES 2 e 3:
A partir da minha própria experiência como aprendiz de uma LE e dos pontos positivos e negativos relacionados à aprendizagem de vocabulário, tenha tentado trabalhar de forma a levar o aprendiz a usar de forma mais consciente e eficaz estratégias de aprendizagem que melhor se adequem às suas preferências e necessidades dentro de uma determinada tarefa. Através da leitura de vários estudos realizados (Cohen, 1998; Freitas, 1998; Oxford (1990) e outros, percebo o quanto é importante um tipo de instrução sistematizada para o uso de estratégias de aprendizagem de forma a conscientizar os alunos conscientes da importância das mesmas como facilitadoras da aprendizagem da LE (e de vocabulário, neste caso), e torná-los capazes de fazerem as suas próprias escolhas sobre quais estratégias são as mais apropriadas para cada tipo de atividade bem como para eles próprios. Segundo Chamot (2001: 39), através dos resultados de alguns de seus estudos, “teachers cited a variety of positive impacts that strategies instruction was having on their students, including improving understanding of the target language, helping students become more responsible and active lerners, improving motivation for langauge learning, and building independent use of strategies”.
Em minha prática de ensino de vocabulário, tenho tentado incorporar atividades significativas que priorizem a língua como elemento para comunicação para que os aprendizes tenham oportunidades de obterem um input compreensível e de praticarem/interagirem com os demais colegas, fazendo uso do conhecimento prévio (linguístico e de mundo) para a construção do conhecimento. Com o intuito de facilitar a aprendizagem de novos itens lexicais e torná-la mais eficaz tenho utilizado alguns instrumentos que, ao meu ver, além de permitir conhecer melhor os meus aprendizes, permitem a eles também conhecerem as suas potencialdades e as formas de se tornarem aprendizes mais autônomos. Dentre esses instrumentos, peço para que eles escrevam sobre a própria história de aprendizagem através de um roteiro previamente definido. Utilizo também questionários para investigar os estilos de aprendizagem e o SILL (Strategy Inventory for Language Learning) idealizado por Oxford, além de redação de diários cujo objetivo é refletir sobre as atividades trabalhadas e o papel das estratégias de aprendizagem no processo de aprendizagem. A partir da conscientização da importância do uso e da variedade de estratégias existentes na aprendizagem de uma LE (e neste caso, de vocabulário), partimos para a realização de atividades onde o aprendiz possa efetivamente utilizá-las segundo escolha própria. Dentre as estratégias discutidas em sala para a aquisição de vocabulário ressalto, segundo taxionomia de Oxford (1990), as estratégias de memória tais como “grouping, associating, using imagery, semantic mapping, keywords, representing sound in memory, using physical response or sensation”; e as estratégias cognitivas tais como “repeating, practing with sounds, recombining, recognizing and using formulas and patterns, e practicing naturalistically”. Após a realização das atividades propostas, partimos para a correção em grupo onde peço aos alunos para que explicitem as estratégias utilizadas e a relevância/significado das mesmas para a sua aprendizagem. Acredito, no entanto, que essa técnica possa ser melhor implementada se acontecer em grupos menores para depois partimos para uma discussão mais ampla com toda a classe, dando a todos chances de se expressarem. Reconheço que a implementação deste tipo de trabalho não é tarefa fácil e que deve ser feita de forma gradual, principalmente para aqueles que trabalham com turmas numerosas como eu (no momento estou fora da sala de aula), exigindo muita preparação, força de vontade e diálogo por parte do professor e também dos aprendizes.


QUESTÃO 4:
Acredito que todas as características apontadas em sua apresentação nos levam a pensar no bom aprendiz como um “ser estratégico” que efetivamente sabe planejar, monitorar e avaliar as estratégias para uma aprendizagem bem sucedida e autônoma. Acrescento, ainda, a necessidade de incorporarmos ao papel do bom aprendiz o “ser político”, segundo afirma Larsen-Freeman (1998) e Freire (2001) no sentido dele estar apto a “ler o mundo” e “ser no mundo” para "transformar e retransformar o mundo", podendo, assim, exercer uma consciência crítica sobre o processo de aprender uma nova língua e as relações que dele emergem sem perder a própria identidade cultural.


Um abraço e aguardo comentários,

Denise


Referências Bibligráficas:

FREITAS, A. C. de. Aprendizagem consciente = aprendizagem eficiente? In: Letras & Letras. Uberlândia, 14(1), jul./dez., 1998, p. 59-72.

FREIRE, P. Impossível existir sem sonhos. In: FREIRE, A. M. A. (Org.) Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: UNESP, 2001, p. 35-54.

LARSEN-FREEMAN, D. Expanding roles of learners and teachers in learner-centered instruction. In: RENANDYA, W. A. & JACOBS, G. M. Learners and Language Learning. Singapore: Seameo Regional Language Centre, 1998.

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Malene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 19:13:03 02/26/03 Wed

>Prezada Denise,
>

Você fala de respeito a individualidade e que o professor lida com um “ser humano global", a partir disto você descreve várias maneiras de desenvolver as potencilidades cognitiva e afetiva do aluno com atividades motivadoras. Achei muito consciente e embassado tudo que falou; inclusive o acréscimo do ser político nas características do bom aprendiz. Penso que você está preocupada com a formação holística do aprendiz o tempo todo, não é mesmo?

Você ainda fala do "diálogo por parte do professor e também dos aprendizes". Na sua prática como funcionava o diálogo e combinados com seus alunos? Em sua fala você demonstra seu respeito à individualidadede seus aluno. E eles respeitavam quando você expunha uma ou mais estratégias para desenvolvimento de algumas atividades? (usei passado por que você disse que atualmente está fora de sala)

>Um abraço e obrigada pela participação,


Marlene
>

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 20:23:38 02/28/03 Fri

Penso
>que você está preocupada com a formação holística do
>aprendiz o tempo todo, não é mesmo?

Sim, prezada Marlene. Acredito na importância da formação holística do aprendiz principalmente por não ter tido esse tipo de formação como aluna no ensino fundamental e médio.
Na verdade, o meu papel se restringia à mera receptora de informações não tendo oportunidades de me tornar consciente para explorar o meu potencial cognitivo, afetivo e político. Senti isso na pele ao entrar na faculdade onde me sentia inibida e acreditava que o professor era o maior responsável pela minha aprendizagem. Foi um processo longo para superar isso e ver que a formação do aprendiz autônomo deve ser encarado pelo professor como uma meta no ensino.

>
>Você ainda fala do "diálogo por parte do professor e
>também dos aprendizes". Na sua prática como funcionava
>o diálogo e combinados com seus alunos? Em sua fala
>você demonstra seu respeito à individualidadede seus
>aluno. E eles respeitavam quando você expunha uma ou
>mais estratégias para desenvolvimento de algumas
>atividades? (usei passado por que você disse que
>atualmente está fora de sala)

Na verdade, esse trabalho baseado no diálogo e na cooperação entre alunos e professor não foi e não é um trabalho muito fácil de ser empreendido principalmente devido às crenças que ambos (professores e aprendizes) têm em relação à aprendizagem autônoma. Com o passar do tempo, eles puderam perceber o meu estilo para o ensino como aquela que negociava e aceitava sugestões visando o amadurecimento e aprendizagem deles. Em relação ao ensino de estratégias, discutíamos um leque de possibilidades mas a escolha final, após a realização das tarefas e discussões em grupos, era deles.
>
>>Um abraço e obrigada pelo feedback,
>
>
>Marlene
>>

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:44:38 03/01/03 Sat

Denise,

Obrigada pela valiosa participação,

Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:17:41 02/26/03 Wed

Prezada Marlene,Questão 2

Tento trabalhar com eles buscando a comunicação mais próxima da real possível. Conscientizo-os das estratégias de comunicação e os estimulo a utilizarem as estratégias de compensação, de memória, as sociais, etc. Incentivo o trabalho colaborativo, pois é uma forma de uns aprenderem com os outros, trocarem conhecimento e experiência.

Questão 3
Na minha opinião, nem sempre os alunos já entram para um curso utilizando todas as estratégias de aprendizagem conscientemente, mas tão logo a instrução das mesmas é feita, ele são capazes de utilizá-las com consciência e de forma efetiva

Um abraço,
Silvana

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 19:15:58 02/26/03 Wed

>Prezada Silvana,
>
>Compartilho de tudo que você disse.
>Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 03:58:17 03/01/03 Sat

Silvana e colegas,
Incentivo o trabalho colaborativo, pois é uma
>forma de uns aprenderem com os outros, trocarem
>conhecimento e experiência.
O trabalho colaborativo é uma excelente forma de fazer com que os alunos aprendam melhor, pois muitas vezes a linguagem do colega é mais fácil de ser entendida do que a nossa e um ajudando o outro eles se acham utéis dentro da sala de aula, sendo que eles adoram ajudar.

abraços,
Rosiane

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Vanderlice Sól
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:32:41 02/26/03 Wed

Marlene e colegas,

Gostei muito dos textos lidos para este seminário, principalmente o da Oxford!
Aqui vão as minhas contribuições:
Questão 1

Acho que a 2ª citação complementa a 1ª e ambas ressaltam a necessidade da contextualização para despertar o interesse do aprendiz pela aprendizagem.

Questão 2

Considero a aquisição de vocabulário fundamental no processo de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, pois ele subjaz as 4 habilidades.
Em um ambiente de ensino comunicativo o vocabulário deve ser trabalhado em um contexto significativo para os aprendizes, seguindo uma abordagem integrativa, sistemática e consciente. Caso contrário cria-se um grande problema tanto para o professor quanto para o aluno.
Para evitar este problema procuro envolver o ensino de vocabulário inserido nas 4 habilidades, utilizo com meus alunos estratégias como: marcas tipográficas (negrito, itálico) no vocabulário enfatizado, campo semântico, gravuras, jogos, palavras-chave, mímica, associações, etc. Faço isto de maneira sistemática para aumentar a retenção e incentivar a produção.

Questão 3

Baseado em resultados de estudos sobre estratégias é possível afirmar que alguns aprendizes adquirem o hábito de utilizar estratégias sem instrução, mas a instrução sistemática e a prática destas estratégias são necessárias para os alunos utilizarem estratégias de maneira eficiente (Cohen, 1998).
Acredito que as estratégias que utilizo são sempre intencionais e conscientes e pelo que observo em meus alunos, quando estão resolvendo alguma atividade acredito que há intencionalidade nas escolhas feitas por eles.

Questão 4

Além de todas as características apontadas por Chamot, eu definiria “o bom aprendiz de línguas” como aquele que além de ser tudo que foi descrito, consegue aprender de maneira colaborativa, utilizando os andaimes discutidos por Vygotsky.


Abraços e bom carnaval

Vanderlice

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:35:14 02/27/03 Thu

Vanderlice,

Obrigada!

Você fez colocações pertinentes, mas gostaria de saber um pouco mais.

"Em um ambiente de ensino comunicativo o vocabulário deve ser trabalhado em um contexto significativo para os aprendizes, seguindo uma abordagem integrativa, sistemática e consciente. Caso contrário cria-se um grande problema tanto para o professor quanto para o aluno."

Por favor, descreva alguns deste problemas mencionados por você.


"Além de todas as características apontadas por Chamot,
>eu definiria “o bom aprendiz de línguas” como aquele
>que além de ser tudo que foi descrito, consegue
>aprender de maneira colaborativa, utilizando os
>andaimes discutidos por Vygotsky."

Você poderia falar um puco mais destes aindaimes discutidos por Vygotsky?


Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Vanderlice Sól
[ Edit | View ]

Date Posted: 05:16:25 03/01/03 Sat

Marlene,

O problema relacionado ao ensino de vocabulário, que mencionei,é que se este for trabalhado de maneira isolada das 4 habilidades, ou seja, em um momento a parte o professor introduz determinado vocabulário sem um contexto significativo para o aprendiz, as chances do aluno retomar este vocabulário posteriormente e utilizá-lo em situações "reais" tornam-se mínimas.


Explicação de andaimes (scaffolding)

Vygotsky (1984:97)enfatiza o conhecimento social compartilhado,construído pelo indivíduo através de ações no mundo. Assim, surge o conceito de zona do desenvolvimento proximal (ZPD, que é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução de problemas de maneira individual e o nível de desenvolvimento potencial, (solução de problemas por meio da colaboração de um adulto ou de parceiros mais experientes).
E os "scaffoldings" relacionam-se com o processo através do qual os aprendizes utilizam o discurso (a interação) para ajudá-los a construir estruturas que eles ainda não possuem o domínio (Ellis, 1997:143). E neste processo, ocorre a aprendizagem colaborativa,onde o indivíduo menos experiente negocia significados com o mais experiente.

Um abraço e bom Carnaval!

Vanderlice

Referências Bibliográficas

VYGOTSKY, L. S.A formação social da mente. Tradução Grupo de Desenvolvimento e Ritmos Biológicos. São Paulo: Martins Pontes, 1984.

ELLIS, R. Second language acquisition. Oxford: OUP, 1997.

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 13:29:45 03/03/03 Mon

Vanderlice>
>O problema relacionado ao ensino de vocabulário, que
>mencionei,é que se este for trabalhado de maneira
>isolada das 4 habilidades, ou seja, em um momento a
>parte o professor introduz determinado vocabulário sem
>um contexto significativo para o aprendiz, as chances
>do aluno retomar este vocabulário posteriormente e
>utilizá-lo em situações "reais" tornam-se mínimas.
>
Compartilho do seu pensamento. Obrigada pela explicação de andaimes ( scaffolding)

>Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:03:57 03/01/03 Sat

Acho que a 2ª citação complementa a 1ª e ambas
>ressaltam a necessidade da contextualização para
>despertar o interesse do aprendiz pela aprendizagem.

Vanderlice,

Sem dúvida alguma, quando trabalhamos com algo significativo para o aluno, com que esle está familiarizado, com a realidade deles, o interesse é dispertado e a motivação aumenta, por isso devemos sempre procurar contextualizar a nossa prática.

Abraços,
Rosiane

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Vanderlice Sól
[ Edit | View ]

Date Posted: 05:23:55 03/01/03 Sat

Rosiane,

Com certeza a contextualização só ajuda. Porém, o problema é que muitos professores vêem a contextualização como apresentação apenas do conhecido, e trabalham apenas com a realidade do aluno, privando-o de conhecer outras "realidades", entretanto, sabemos que contextualizar transcende esta definição. Contextualizar é partir do conhecido e apresentar a novidade em seguida.
No caso do uso de estratégias em CALL, cabe ao professor fazer esta contextualização.

Um abraço e bom carnaval!

Vanderlice

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marcos Racilan
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:10:01 02/27/03 Thu

Ei moçada,

>
>1 – “For the purpose of learning a new language, the
>arrangement and associations must be personally
>meaningful to the learner, and the material to be
>reviewed must have significance. “ (Orford,1989/39)
>
>“Different stroke for different folks.”
>(Orford,1989/39)
>
>Faça um paralelo entre a duas afirmativas acima.
>

Estas afirmações estão relacioandas com a citação de Brown no princípio da mensagem.
“No one can serve that theory to you on a silver platter. You must develop it yourself and learn to apply it in your own experience.” (Brown,1980/245)

O professor deve usar o estudo e a leitura como insumo para suas próprias reflexões e conclusões. A partir daí, ele irá "sentir" seu grupo de alunos e perceber o que funciona melhor com este grupo, para que, respeitando os objetivos do curso, ele adapte a forma como este vai ser conduzido de forma a permitir o maior aproveitamento por todos.
Adequação é a palavra.

>
>2 – Vocabulary is by far the most sizeable and
>unmanageable component in the learning of any
>language, whether a foreign or one’s mother tongue
>because of tens of thousands of different meaning.”
>
>Como você lida com o ensino de vocabulário em sala de
>aula? Quais estratégias utiliza?

Trabalho basicamente com o contexto. Tento mostrar que eles não devem lidar com significados concretos mas com as noções abstratas das palavras, entendendo o(s) sentido(s) que elas têm na língua alvo. Como sou professor de inglês instrumental, acabo também usando bastante estratégias de formação de palavra, como afixação, derivação, justaposição, etc.

>
>
>3 – “Communicative strategies are used by speakers
>intentionally, and consciously in order to cope with
>difficulties in communicating in L2 / FL.”
>(Bialystok,1990)
>
>Fale sobre você e seus alunos. O uso de estratégias é
>sempre intencional e consciente?

Creio que sim. Na medida em que você as usa para resolver um problema na comunicação. Você tem que pensar numa forma de estabelecer a comunicação e isso é necessariamente intecional e consciente.


Abraço,

Marcos Racilan.

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:43:28 02/27/03 Thu

Marcos,

Obrigada pela participação.
Como sou professora de inglês intrumental também, compartilho da sua fala.

Aguardo a resposta para a questão 4.

Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marcos Racilan
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:09:21 02/28/03 Fri

Hey,

>
>Aguardo a resposta para a questão 4.

O bom aprendiz não tem medo de cometer erros, é intrinsicamente motivado, não depende de ninguém para aprender além de si mesmo, arranja formas de tornar o estudo da lingua parte do seu dia-a-dia (como colocar seu celular em ingles, etc.), usa de todos os meios disponíveis para aprender.

Acho que é isso.

Abraço,

Marcos Racilan.

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Questão para o grupo


Author:
Marlene aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:56:08 02/27/03 Thu

Shirlene e grupo,

Gostaria que vocês comentassem a afimativa da Shirlene dentro do enfoque: uso de estratégias no ensino de língua inglesa.

>"O autoritarismo, muitas vezes, pode levar
>ao medo, a inibição e consequentemente ao fracasso na
>aprendizagem. Mas pequenas ou grandes dozes de rigidez
>e cobrança não fazem mal a ninguém. Se vc não cobra a
>coisa não anda."

Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Questão para o grupo


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 15:32:19 02/28/03 Fri

Prezados colegas,

Temos que diferenciar "autoritarismo" de "autoridade". O autoritarismo é negativo, pois se estamos sempre buscando uma autonomia maior do aprendiz, manter o poder em relação ao aluno, só o faria mais dependente, mais tímido, mais frustrado, etc. Portanto, muitas vezes aprendizes precisam de um orientador para manter o curso em uma linha e assim, não sair fora do contexto.Por isso, acho importante um pouco de autoridade.
Um grande abraço,
Silvana

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> Subject: Re: Questão para o grupo


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:48:30 03/01/03 Sat

Silvana,

Que bom que você pensa assim.

Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Questão para o grupo


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 03:53:10 03/01/03 Sat

Marlene e colegas,

Concordo com a afirmação da Shirlene, pois não devemos ser autoritários para não inibir nossos alunos, mas se não formos rígidos em algumas situações a aprendizagem acaba sendo prejudicada, por exemplo tem aluno que nào faz nada dentro da sala somente se você falar que está valendo ponto, etc. Sendo assim, temos que "ameaçar" o corete de pontos, em certos casos, para que os objetivos das atividades sejam alcançados.

Abraços,
Rosiane

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03 - questão 2


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:03:44 02/28/03 Fri

Marlene e colegas,

2- Trabalho com alunos que têm pouco vocabulário adquirido, sendo assim eu exploro muito o visual deles e faço com que eles dêem um significado ao que estão aprendendo, trabalho com ilustrações, mímicas, etc.
Por exemplo, se estamos falando de meios de transporte, eu mostro a figura de um ônibus e embaixo da figura tem a palavra bus, isto é motivante pois as figuras são bem alegres e faz com que eles memorizem de uma maneira significativa.

Abraços,
Rosiane

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03 - questão 2


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 11:21:29 03/02/03 Sun

Rosiane,

Esta é uma forma muito estimulante de aprender vocabulário. Também gosto muito de utilizar esta técnica.
Um abraço,
Silvana

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03 - Questões 1 e 3


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:11:20 02/28/03 Fri

Marlene,

1- Em relação às citações acredito que uma complementa a outra, na medida que trata de um aprendiz mais consciente e de uma prática mais contextualizada e significante.

3- As estratégias que uitilizam com os meus alunos são intencionais, mas alguns alunos conseguem utilizá-las intencionalmente e outros não, a meu ver, o uso intencional depende muito do aprendiz.


Abráos,
Rosiane

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03 - Questões 1 e 3


Author:
Vanderlice Sól
[ Edit | View ]

Date Posted: 05:28:16 03/01/03 Sat


Rosiane,

"o uso intencional depende muito do aprendiz".

Depende de quais fatores?
Desculpe-me não entendi, será que você poderia clarear mais?

Abraços
Vanderlice

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03 - Questões 1 e 3


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 06:23:50 03/05/03 Wed

Vanderlice,

Acredito que a intencionalidade das estratégias depende muito da responsabilidade e do interesse do aprendiz.

Abraços,

Rosiane

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03 - Questões 1 e 3


Author:
Vanderlice Sól
[ Edit | View ]

Date Posted: 15:23:33 03/06/03 Thu

Rosiane,

Concordo com você.
E acredito que esta "intencionalidade" do aprendiz dependerá muito do seu nível de autonomia.
O que você acha?

Abraços
Vanderlice

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> [> [> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03 - Questões 1 e 3


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:12:09 03/09/03 Sun

Vanderlice,

com certeza o grau de "autonomia" realmente é muito importante.

Abraços,
Rosiane

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Rita Vilaça
[ Edit | View ]

Date Posted: 07:07:11 03/01/03 Sat

Oi Marlene

Desculpe-me pela demora na participação em seu seminario, mas é a correria.


Questão 1:

Acho que a autora se refere à questão do significado, que é uma questão bem delicada, já que cada língua tem suas particularidades , suas características e palavras soltas, descontextualizadas podem ter muitos significados, o que dificulta, às vezes, a aprendizagem. Por isso o professor deve sempre mencionar a importância do contexto.


Questões 2 e 3:

Na minha opinião a questão do vocabula'rio pode representar um grande problema, mas não sei se seria esse o maior problema em se tratando do alemão. Acho que a maior dificuldade é realmente a estrutura gramatical da língua, a ordem da colocação das palavras nas sentenças, entre outros aspectos.
Diferentemente do inglês, onde muitas palavras são "parecidas", isto é, a evidenciação dos cognatos é maior, o que facilita o aluno a fazer inferências, o alemão não apresenta essa característica. Essa evidenciação não existe, mas a derivação/composição de palavras é formada por justaposição, o que pode vir a ser um "desafio bem interessante" para o aluno, podendo facilitar sua aquisição e composição de vocabulário. Tomemos como exemplo as seguintes palavras:
1) Volkswagen: (Volks = povo; Wagen = carro, ou seja, carro do povo);
2) Krankenwagen: (Kranken = doentes; Wagen = carro, isto é, ambulância, carro para transportar doentes.)
3) Krankenhaus: ( Kranken = doentes; Haus = casa, isto é. hospital); etc.
É claro que a aquisição e compreensão do vocabulário não se dá dessa forma tão simples, mas dando motivação, incentivo os alunos começam a investigar e conseguem deduzir,inferir
e não simplesmente decorar, traduzir ou procurar no dicionário. Essa investigação pode se tornar uma terefa ao mesmo tempo enriquecedora e prazerosa.
Normalmente, utilizo as estratégias diretas: de memória e cognitivas. Muitas vezes de forma consciente, intencional, mas também se que eles (os aprendizes) percebam.
Na sala de aula procuro fazer: construção de grupos de palavras ligadas a um determinado tema, associação com outras palavras de conhecimento prévio de outras línguas estrangeiras como o inglês e o francês, utlização de sons, figuras e gestos, entre outros.

4) Achei a apresentação muito boa e o aprendiz deveria realmente ser "reflexivo". Vou começar a ficar mais atenta em relação aos meus aprendizes.

Um abraço

Rita

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:59:18 03/01/03 Sat

"É claro que a aquisição e compreensão do vocabulário não se dá dessa forma tão simples, mas dando motivação, incentivo os alunos começam a investigar e conseguem deduzir,inferir e não simplesmente decorar, traduzir ou procurar no dicionário. Essa investigação pode se tornar uma terefa ao mesmo tempo enriquecedora e prazerosa."

Que bom que você tem uma prática consciênte.


"Achei a apresentação muito boa e o aprendiz deveria realmente ser "reflexivo". Vou começar a ficar mais atenta em relação aos meus aprendizes."

Acho que a reflexão está começando com você nesta sua fala.

Um abraço,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]
[> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Adriana Sales
[ Edit | View ]

Date Posted: 14:57:32 03/01/03 Sat

Marlene e colegas,

- Questão 2

O ensino de vocabulário deve estar relacionado aos 4 skills, reading listening, writing and speaking. Levando-se em conta a diversidade de estilo e estratégias acho interessante o professor apresentar as estratégia de aprendizagem, ensinar como estas estratégias podem ser usadas e dar oportunidades para os alunos utilizarem-las. As estratégias de memória ou estratégia mnemônicas são as mais utilizadas quando o assunto é vocabulário. Compartilho da idéia de Oxford (1990: 38): " memory strategie are clearly more effective when the learner siultaneously uses metacognitive, and affective strategies, like reducing anxiety through deep breathing".

- Questão 4

Gostaria de acrescentar as características do bom aprendiz segundo Rubin e Thompson (1983) citados em Nunan:

1) Good learners find their own way.
2) Good learners organise information about language.
3) Good learners are creative and experiment with language.
4) Good learners make their own opportunities, and find strategies for getting practice in using the language inside and outside the classroom.
5) Good learners learn to live with uncertainty and develop strategies for making sense of the target language without wanting to understand every word.
6) Good learners eu mnemonics (rhymes, word association, etc. to recall what has been learned).
7) Good learners make errors work.
8) Good learners eu linguitic knowledge, including knowledge of their first language in mastering a second language.
9) Good leaners let the context (extra-linguistic knowledge of the world) help them in comprehension.
10) Good learners learn to make intelligent guesses.
11) Good learners learn chunks of language as wholes and formalised routines to help them perform “beyond their competence”.
12) Good learners learn production techniques (e.g. techniques for keeping a conversation going).
13) Good learners learn different styles of speech and writing and learn to vary their language according to the formality of the situation.

Abraços,

Adriana.

Referências:
NUNAN, David – Language Teaching Methodology. Hertfordshire: Phoenix ELT, 1995.
OXFORD, Rebecca L. – Language Learning Stategies – What Every Teacher Should Know. Boston: Heinle & Heinle Publishers, 1990.

[ Post a Reply to This Message ]
[> [> Subject: Re: Estratégias - 24/02 a 1/03


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 17:07:18 03/01/03 Sat

Adriana,

"Compartilho da idéia de Oxford"
E eu compartilho da idéia das duas.

Que bom que você pode enriquecer o perfil do 'bom aprendiz' trazendo muitas outras características apresentadas por outros autores.


Gostaria também, de saber sua opinião nas questões 1 e 3.

Abraços,

Marlene

[ Post a Reply to This Message ]


Post a message:
This forum requires an account to post.
[ Create Account ]
[ Login ]
[ Contact Forum Admin ]


Forum timezone: GMT-8
VF Version: 3.00b, ConfDB:
Before posting please read our privacy policy.
VoyForums(tm) is a Free Service from Voyager Info-Systems.
Copyright © 1998-2019 Voyager Info-Systems. All Rights Reserved.