VoyForums
[ Show ]
Support VoyForums
[ Shrink ]
VoyForums Announcement: Programming and providing support for this service has been a labor of love since 1997. We are one of the few services online who values our users' privacy, and have never sold your information. We have even fought hard to defend your privacy in legal cases; however, we've done it with almost no financial support -- paying out of pocket to continue providing the service. Due to the issues imposed on us by advertisers, we also stopped hosting most ads on the forums many years ago. We hope you appreciate our efforts.

Show your support by donating any amount. (Note: We are still technically a for-profit company, so your contribution is not tax-deductible.) PayPal Acct: Feedback:

Donate to VoyForums (PayPal):

Login ] [ Contact Forum Admin ] [ Main index ] [ Post a new message ] [ Search | Check update time ]


[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

Date Posted: 23:34:55 01/23/03 Thu
Author: Maristela
Subject: Seminário Estratégias:Tarefas 1, 2, 3

TAREFA 1: Crenças, construtos que podem influenciar positivamente ou negativamente na aprendizagem?

Podemos dizer que crenças são as concepções, suposições e conhecimento (CSC) do professor e do aluno, segundo Woods (1996), já que ele defende que não há uma diferença clara entre esses termos. As crenças do aprendiz e também as dos professores estão em constante construção e (re)construção, elaboração e (re)elaboração, segundo (Silva, 2000), bem como o conhecimento, que nunca está pronto e acabado. Logo, as nossas ações refletem nossa crença ou cultura de ensinar-aprender-viver e acredito que é necessário que haja continuamente e ciclicamente reflexões sobre as ações, bem como reflexões sobre as reflexões e esse processo parece ser longitudinal.

Percebe-se que as crenças (ou imagens) dos alunos e também as dos professores podem contribuir mais positivamente ou mais negativamente na aprendizagem (dentro de um contínuo) dependendo do contexto, objetivos, variáveis... e acredito que o papel do professor é propiciar ao aluno um discurso (e também ação) positivo, facilitador de aprendizagem. O que estou defendendo é que o professor precisa acreditar que o aluno é capaz e para isso ele também precisa ter esse sentimento/competência e agir. Professor e alunos devem refletir sobre as crenças que contribuem ou não para que haja uma aprendizagem mais eficaz, sendo um ambiente positivo de aprendizagem no contexto da sala de aula totalmente necessário. Além disso, deve haver um clima de confiança entre professor e aluno(s). Para Vieira-Abrahão (1992, p. 49), o professor deve ter competência comunicativa na língua que “ensina”, ter conhecimentos da área, ser consciente e crítico, atualizar-se, ter consciência de seu papel de educador. Além disso, ele deve ter alta-auto-confiança e ser flexível para adaptar-se aos diversos contextos de aprendizagem.

Em relação ao que foi mencionado em “as diferentes visões sobre o que é um bom ensino” (Richards e Lockhart ,1996, p. 55), bom aprendiz (p. 56), o professor ensinar regras gramáticais (p 54)... acredito que os discursos dos alunos que são mais negativos, devem ser refletidos, a fim de eles usarem mais a linguagem e compreenderem mais sobre o processo de ensino-pesquisa-aprendizagem e sobre a cultura dos diversos povos.

Logo, “é necessário que as crenças deixem de ser construtos de senso comum, pois serão frutos de elaborações e reelaborações que conduzem à geração de conhecimentos e não à simples aquisição de conhecimentos produzidos por outros (Silva, 2000, p. 92). Logo, quando os alunos usam um discurso mais negativo, o professor pode usar desse discurso para propiciar uma reflexão sobre o mesmo e sobre a aprendizagem/uso da linguagem, a fim de buscar uma aquisição mais eficaz. Talvez funcione bastante os alunos no início do semestre letivo escreverem sobre suas crenças (papel do professor e aluno, bom e mau aprendiz (muito dualismo!!!), estratégias de aprendizagem, ensinar-pesquisar-aprender, objetivos, self...), os alunos categorizarem as crenças da turma e, a partir dessa categorização, haver uma discussão/reflexão sobre essas noções, a fim de os alunos usarem mais a linguagem. O importante é tentar propiciar no contexto da sala de aula ( e também da vida!!!) um discurso positivo, uso da linguagem e também o desenvolvimento da metalinguagem/metaconhecimento.

Um questionamento sobre o bom aprendiz: Será que ele é bom "full time"? Percebe-se que as noções bom e mau são muito dualistas, ou seja, ou você é bom, ou você é ruim. Acredito que temos mais facilidade/estudos em uma área e, como qualquer ser humano, temos nossas limitações e essas vão sendo trabalhadas a partir do momento que precisamos "usar" aquele conhecimento em nossa vida. Isso é um processo! Logo, acredito que o(s) aluno(s) e professor devem refletir sobre esses dualismos, a fim de desmistificá-los.

(TAREFA 2) Em resposta ao segundo questionamento, os diferente estilos cognitivos dos alunos, acredito que os alunos devem se sentir livres no contexto educacional para agirem como ”quiserem” e essa liberdade não significa comportar-se de qualquer maneira, mas de maneira reflexiva-crítica, autônoma e responsável diante das diversas possibilidades de atividades propiciadas pelo professor, sendo que as atividades dos apêndices 1, 2 e 3 (p. 72 a 77) podem ser algumas dessa prática eclética. Acredito que a auto-avaliação do aprendiz é muito importante nesse contexto, mas essa deve ser triangulada, de diversas maneiras.

( TAREFA 3) Em resposta a terceira pergunta, os diversos contextos (alunos) de aprendizagens, acredito que a sala de aula, como uma cultura, tem suas características comuns e idiossincráticas. As crenças mencionadas em Richards e Lockhart (1996, p. 52-78) podem ter bastante semelhanças com a nossa, apesar de que o aspecto cultural pode diversificá-las. No entanto, questões como afetividade, auto-estima, motivação, aculturação... podem acelerar ou não o processo de aprendizagem de qualquer contexto educacional. Além disso, toda sala de aula é eclética, porque temos alunos com diversos conhecimentos prévios, diversas histórias de vida e aprendizagem, ou seja, a sala de aula é, por natureza, heterogênea em qualquer cultura. Nela, tem-se um processo de “ensinar” do professor e vários processos individuais e coletivos de aprender dos alunos e isso deve ser trabalhado e explorado/desenvolvido, de maneira favorável e propiciadora de aprendizagem e nesse sentido, o aluno que sabe mais pode contribuir com o que tem mais dúvidas, os diversos estilos de aprendizagem devem ser respeitados, pois aprendemos de maneira diferente e isso é muito bom, pois a diversidade enriquece um ambiente.

Maristela.

[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

Post a message:
This forum requires an account to post.
[ Create Account ]
[ Login ]
[ Contact Forum Admin ]


Forum timezone: GMT-8
VF Version: 3.00b, ConfDB:
Before posting please read our privacy policy.
VoyForums(tm) is a Free Service from Voyager Info-Systems.
Copyright © 1998-2019 Voyager Info-Systems. All Rights Reserved.