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Comentário do blog Barnabé
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Date Posted: 23:46:22 07/07/04 Wed
“Públicas virtudes, vícios privados.”
Comentário do blog Barnabé
É. Já vi que os dirigentes bloquistas escondem este assunto como o diabo da cruz. Porque será?
Vamos lá tentar perceber o porquê.
Aqui há tempos o BE aproveitou um tema lançado por um excelente blogue, recolheu a informação e a parte que lhe interessava e decidiu lançar uma violenta campanha contra o governo, contra a CGD (banco público) e contra o Grupo Carlyle, a respeito da (re)privatização da Galp.
Só focou estas entidades sobretudo para atacar Durão Barroso e Grupo Caryle, onde pontificava o dr. Martins da Cruz, ex-MNE de Durão Barroso e seu amigo pessoal e colegas de docência.
Estranhamente não atacou outras frentes do negócio, sobretudo outros accionistas do consórcio Lusoil.
O BE fez a sua campanha, insinuou relações incestuosas e, quem sabe?, corrupção aos mais altos níveis governamentais, “batendo” fortemente e duramente em Durão Barroso.
Daí o slogan: “Vota em quem lhes bate forte.”
Mas meditemos mais.
Porquê que o BE só atacou alguns membros o consórcio? Todos sabemos que o governo, para garantir transparência ao negócio, nomeou uma “comissão de sábios” para analisar e qualificar os consórcios concorrentes. Três eram fortes concorrentes. Um, o que acabou por se tornar vencedor, ligado a um conhecido banco do norte; outro, ligado a outro banco, mas do sul; e o terceiro, o focado Lusoil estaria ligado à CGD e ao Grupo Carlyle.
O vencedor do negócio foi o consórcio do norte, revelando que as suspeitas do BE poderiam revelar-se, apenas e só, simples campanha de maledicência. Porque, face aos resultados conseguidos pelo governo, foi uma vitória política e económica importante para Portugal e para o governo. Pois desta forma conseguiu-se vender pelo melhor valor possível a Galp, defendendo os contribuintes portugueses e, mais que isso, conseguiu-se manter em mãos nacionais uma empresa desta envergadura.
O BE calou-se. Nunca mais piou sobre o assunto.
Mas pergunta-se. Se for verdade que um conhecido banco financiou a campanha eleitoral do BE, qual foi o banco? Qual a sua relação com algum dos consórcios concorrentes à Galp? E se tiver relações com um dos grupos concorrentes ao consórcio Lusoil? Qual a transparência destas negociatas, entre o BE e esse banco?
Sejamos claros. Se o BE teve importante financiamento eleitoral de um banco candidato à Galp e era concorrente ao Lusoil, estamos certamente a falar de relações perigosas e incestuosas, entre o BE e esse banco.
Se o BE recebeu financiamento desse banco, terá sido por isso que fez uma campanha política contra um dos concorrentes à Galp? Isso é corrupção, ou não é?
E o BE não devia esclarecer os portugueses do porquê da campanha contra o consórcio Lusoil? Será que não fez uma campanha devido a estas relações perigosas e incestuosas, entre o BE e esse banco?
Quem financia o BE? Quais as relações perigosas e as negociatas, que envolve petróleo, bancos e políticos do BE?
Para um partido moralista e arrogante, que se julga transparente, são demasiadas questões para tão poucas respostas.
Não será o BE, uma espécie de “prostituta política”, disposto vender-se por quem lhes dá mais?
Questões prementes que carecem, e rapidamente, de resposta.
Cá o anti-comuna não espera resposta. Já sabe o que a casa gasta. Quem se pavoneia de honestidade a toda a prova normalmente esconde um manto de podridão. E este BE não engana quem está atento ao mundo ilegal dos financiamentos partidários. E o BE também foi “condenado” pelo Tribunal de Contas. E para quem se faz de virgem ofendida…
“Públicas virtudes, vícios privados.” Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
“Vota em quem lhes bate forte. Anti-comuna para o Parlamento!” Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Afixado por anti-comuna em julho 7, 2004 02:02 PM
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