Author:
Guilherme Statter
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Date Posted: 19:50:56 02/14/04 Sat
In reply to:
Teresa Pereira da Fonseca
's message, "Re: "É necessário chamar os bois (os beatos) pelos nomes"" on 11:38:36 02/14/04 Sat
Se calhar os chamados "promotores" partiram do princípio de que são já suficientemente conhecidos (pelo menos através da imprensa dita "económica"), para não terem necessidade de informar o público em geral, de quem são e o que fazem.
Pelos nomes que reconheci da imprensa (e foram alguns) posso deduzir que são "simplesmente" pessoas do actual "establishment" (advogados, gestores e financeiros). Não vejo grande interesse em teorias da conspiração do estilo "eles representam interesses escondidos" (e não sei que mais...).
Os interesses que representam até são bem claros.
Por outro lado, nas sugestões até há algumas bem interessantes. Desde logo aquela de acabar com o "sigilo bancário para o fisco". Convem lembrar que o IRC apenas é pago por uma ridícula minoria de empresas.
Não é portanto de espantar que as empresas que pagam o IRC e as contribuições para a Segurança Social reclamem igualdade de tratamento para todas aquelas outras "empresas" que não pagam.
Quanto à maior "flexibilização", qual é o escândalo? Estão no papel deles. À CGTP e à UGT cabe demostrar que não é por aí que o gato vai às filhozes da competitividade de Portugal. E não é, como sabe muito boa gente. Até o "neoliberal" (cuidado...) do Dr. António Borges parece que afirmou que o grande problema da nossa economia é a "má qualidade da gestão".
Já agora, aproveito a embalagem para esclarecer que, por ter explicado isso, preto no branco, num artigo publicado numa revista profissional, aqui há uns vinte anos atrás, fui posto na prateleira e ainda estou a pagar (com uma pensão mais reduzida...) essa minha ousadia. Não acredito que façam o mesmo ao referido Dr. António Borges. 8-)
Uma coisa que também convinha, mais do que "chamar os bois pelos nomes", era não pôr os empresários e participantes nestes colóquios tdos no mesmo saco. Ainda me lembro de um administrador de um grupo agro-industrial de Tomar, por ocasião da venda um novo sistema informático, desabafar comigo que as actividades económicas produtivas deste pais estavam a ser "vampirizadas" pela banca.
Fico-me por aqui e cordiais saudações,
Guilherme Statter
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