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Date Posted: 07:55:43 11/08/04 Mon
Author: Cl�udia Natividade
Subject: resumo 12

TANNEN, Deborah. The Relativity of Linguistics Strategies: Rethinking Power and Solidarity in Gender and Dominance � Gender and Dominance, New York, Oxford. Oxford University, Press, 1994

Poder e solidariedade s�o essenciais para entender o g�nero nos discursos. O poder sup�e uma rela��o assim�trica e solidariedade uma rela��o sim�trica. Os discursos s� podem ser entendidos porque h� uma bagagem cultural que nos permite interpretar e utilizar a linguagem, por�m as estrat�gias ling��sticas s�o muito diversas. Elas podem significar poder e solidariedade (ambig�idade) e podem tamb�m significar ambos (polissemia).
Estrat�gias ling��sticas:
N�o diretividade � Lakoff (1975) observa que as mulheres t�m tend�ncia a serem indiretas nas suas demandas, estrat�gias claramente desenvolvidas por causa da socializa��o e n�o � encontrada em todas as culturas indiscriminadamente, portanto n�o pode ser considerada como subordina��o e tamb�m porque pode ser utilizada no contexto de poder e solidariedade.
Interrup��o � n�o foi encontrado nenhum padr�o claro para interrup��es de homens e mulheres. Obviamente se um falante interrompe o outro repetidamente h� um contexto de poder e, se h� tomadas de turno sim�tricas, h� solidariedade, contudo � preciso levar em conta o contexto e o motivo da intera��o.
Sil�ncio versus instabilidade � o sil�ncio n�o � sinal forte de falta de poder e a intera��o � que definir� o que est� em jogo. Isto tamb�m pode ter rela��o mais com estilo conversacional do que com inten��o conversacional.
Abertura de t�pico � propor novos t�picos em uma conversa��o n�o tem rela��o direta com poder ou solidariedade e depende novamente do contexto e do estilo conversacional.
Conflito e agress�o verbal � Estas estrat�gias s�o mais utilizadas por meninos do que por meninas e vivenciadas como formas de aproxima��o do grupo. A briga � uma forma de intera��o entre os meninos e entre meninas a coopera��o � mais vivenciada.
Conclus�o: A interse��o entre linguagem e g�nero nos permite analisar quanto de poder e solidariedade h� nos discursos, mas n�o h� uma liga��o direta de padr�es conversacionais. � preciso considerar o contexto e os estilos conversacionais

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