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Date Posted: 11:41:29 11/08/04 Mon
Author: Nair Prata
Subject: Resumo-12ª semana

TANNEN, Deborah. Gender and Discourse. New York, Oxford: Oxford University Press, 1994. (capítulos 1) p. 19- 53.

O texto de Tannen (1994) poderia ser dividido em duas partes. A primeira onde a autora apresenta o seu objeto, o poder e a solidariedade no entendimento do gênero nos discursos; e a segunda parte, onde é feita uma ampla discussão acerca da relatividade de cinco estratégias lingüísticas.
Tannen (1994) introduz este capítulo um buscando explicar os paradigmas teóricos do poder e da solidariedade. Analisando a posição de cada participante numa interação, a autora explica que as estratégias lingüísticas podem ter o significado de poder, de solidariedade, ou de ambos e faz esta discussão a partir de três aspectos:
1. A ambigüidade das estratégias lingüísticas;
2. A polissemia do poder e da solidariedade
3. As similaridades e as diferenças

A autora alerta para alguns estudos apontando que as diferenças na linguagem se devem às diferenças entre os gêneros: uma dominação masculina e uma subordinação feminina. Segundo ela, é um erro ligar o discurso masculino a estratégias lingüísticas de dominação e o discurso feminino a estratégias lingüísticas de solidariedade.

Tannen (1994) discute a relatividade de cinco estratégias lingüísticas:
1. Fala indireta
2. Interrupções
3. Silêncio versus elocução
4. Abertura do tópico
5. Conflito e agressão verbal

Na primeira estratégia, a fala indireta, Tannen (1994) diz que Lakoff (1975) identifica dois benefícios desta prática: a postura defensiva e o entrosamento. As mulheres poderiam ser mais associadas a este tipo de estratégia, pois têm mais dificuldade de expor claramente suas necessidades. Mas isto não é encontrado em todas as culturas e não pode ser entendido como uma subordinação feminina.

Na segunda estratégia, as interrupções, a autora diz que a interrupção é um signo da dominação e, se um falante interrompe o outro numa interação, há claramente aí uma relação de poder envolvida. Mas a autora destaca que não há como apontar determinantes para interrupções nas falas masculinas e femininas.

Na terceira estratégia lingüística abordada no texto, o silêncio versus a elocução, a autora explica que o silêncio não pode ser considerado um signo forte de ausência de poder e é a própria interação que define os significados presentes. Tannen (1994) lembra que o silêncio é ligado à fraqueza e a elocução é freqüentemente associada ao poder. Desta forma, tem mais poder quem controla a fala.

Na quarta estratégia, a abertura do tópico, a autora lembra que o interlocutor que abre com mais freqüência os tópicos da fala, possui a intenção de ter o predomínio na interação. Mas ela lembra que a proposição de tópicos numa interação não quer dizer poder ou solidariedade, tudo isto pode estar ligado ao contexto.

Por fim, na quinta e última estratégia discutida por Tannen (1994), conflito e agressão verbal, trata-se de um recurso mais utilizado por meninos do que por meninas. É uma estratégia utilizada como forma dos participantes se aproximarem uns dos outros no grupo.

A autora conclui o capítulo constatando que a interseção entre a linguagem e o gênero fornece um rico campo de análise sobre o poder e a solidariedade no discurso. E explica que, ao se tentar entender como os falantes usam a linguagem, deve-se considerar o contexto, os estilos conversacionais dos falantes e a interação desses estilos.

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