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Subject: Re: O desafio Author: Fernando [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] Date Posted: 27/02/05 10:40:48 In reply to: Luís Carvalho 's message, "O desafio" on 27/02/05 9:33:35 O Luís insiste em não querer perceber que o Guterres NUNCA quis entender-se connosco para aprovação do Orçamento. NUNCA quis sequer marcar um encontro para discutir tal possibilidade. NUNCA respondeu à proposta do então secretário-geral para um entendimento. E a proposta que o Secretário-geral lhes fez foi feita publicamente no Parlamento e depois retomada em ofício que em devido tempo o PCP publicitou. E NUNCA o eng. Guterres respondeu! Claro que na altura não se percebia esta postura do Guterres e só se percebeu quando rebentou a bronca do Campelo – que não fomos só nós a denunciar até mereceu da parte de Soares ácidas observações que chegaram a “falta de sentido de Estado” da parte de Guterres.. Na altura o PCP estava disponível para discutir com aquele PS e aquele Primeiro-Ministro. E NÃO obteve resposta nem daquele PS nem daquele secretário-geral do PS nem daquele Primeiro-Ministro. E culpa-se o PCP por não ter havido sequer um encontro? Na minha opinião quem tal diz (conhecendo os factos) di-lo por má fé, para querer salvaguardar e branquear a postura autista e arrogante do PS de então. O PS, Guterres NUNCA quiseram negociar OE’s com o PCP. Esta é a única realidade. E nenhum dirigente do PS de então disse o contrário. Nem sequer Guterres se atreveu a insinuá-lo quando se demitiu. Porque a verdade é uma só: o PS NÃO quis negociar um acordo global com o PCP! Diz ainda o Luís: “Pois... se o PS não tem tido maioria absoluta... ou se entendia à direita ou com o Bloco de Esquerda - se fosse estar à espera de conseguir um acordo com o PCP... nunca mais! (...) A postura de estar à espera de um outro PS e de uma outra correlação de forças não me parece a melhor forma de defender realmente os direitos dos trabalhadores...” Só que Luís a nossa postura não é a de estar à espera de um outro PS ou de qualquer coisa. A nossa postura é a de sempre estar onde devemos estar: ao lado da classe operária, dos trabalhadores, de todos os que são vítimas da política de direita, seja quem for que pratique essa política. É por isso, Luís que não há “declínio irreversível” e é por isso que tivemos mais 54.000 votos. O nosso desafio é neste mundo em constante mudança continuarmos nesta postura, sempre, sempre ao lado dos trabalhadores e do povo. Mas agora, com estes mais 54.000 votos até estamos com mais ânimo para melhor continuarmos o trabalho. A luta continua, Luís, agora com melhores condições! [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]