Subject: Re: No concreto O INTERNACIONALISMO |
Author:
Luis Blanch
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Date Posted: 28/02/05 11:04:15
In reply to:
João Carlos
's message, "Internacionalismo, no concreto sim, no abstracto não!" on 25/02/05 20:11:04
Sim , o internacionalismo ,a solidariedade internacional de todas as forças democráticas tem que acentar em bases concretas e objectivas.
O problema ,se é que isso é problema, decorre do facto das condições políticas e geo-políticas se terem alterado e que ,portanto, depois do afundamento ,já muito pressentido da URSS e do campo socialista (consequência da degenerescência na construção de um socialismo, a apontar para o advento de uma sociedade comunista), a correlação de forças ter tido alterações profundas.
Essas alterações provocaram e ainda provocam interrogações que conduzem ao reequacionar de muitas "verdades" , e supostas inevitabilidades históricas
recuperando-se nessas análises muitas virtudes da dialéctica marxista e arrumando a um canto o idealismo mecanicista e determinista de propostas que estão longe de acontecerem ,ou que não acontecem inevitávelmente.
Com Marx ,pensamos que o homem faz a história não ao sabor do acaso , mas com capacidade de a fazer inflectir desta ou daquela maneira, condicionada pela evolução das circustâncias que a acompanham.
Perante a arrogância do capital e a financiarização da actividade económica há um enorme potencial revolucionário que terá que pôr-se em marcha, sem embargo das enormes limitações subjectivas e as várias manipulações que inibem os seus autores de o acelerarem.
>Porque o
>> combate social é e será feito com os cidadãos
>> e povos da Europa .Ainda bem que não estamos
>>só...
>*******************************************************
>****
>>
>>Bem. Tentemos alguma clareza. Não foi pelo facto de
>não pertencermos anteriormente a uma UE(que nem sequer
>existia) que isso impediu múltiplas formas concretas
>de entre-ajuda entre as forças que lutavam contra os
>regimes ditatoriais. Exemplo maior disso mesmo é a
>Guerra Civil de Espanha. Logo, pertencer ou não
>pertencer à UE não tem nada a ver com o
>internacionalismo trabalhador(prefiro esta expressão a
>internacionalismo proletário, poderemos noutro post
>falar sobre isso....)
>Agora o que é completamente errado, a meu ver, é
>esperar que seja uma tarefa mais fácil a luta contra
>medidas dum poder distante (ou seja mobilizar as
>pessoas contra políticas de direita da UE) do que a
>luita mais próxima a nível de cada país. (muito mais
>facilmente mobilizadora)
>Um aspecto relevante e que reforça o que digo, é a
>fraca democracia a nível da UE, ou seja, a fraca
>divulgação, discussão, compreensão por parte das
>populações do que se passa na "gestão" da UE, veja-se,
>por exemplo o caso da Constituição Europeia.
>Em termos democráticos, a UE é uma estrutura com
>enorme défice democrático!!!
>O combate social será travado pelos povos e cidadãos
>da Europa, sim, mas isso só acontecerá se a luta se
>iniciar e desenvolver primeiramente ao nível de cada
>país!!!!
>As políticas sociais europeias bem mostram esta
>realidade....
>Já agora uma outra questão interessante que nunca foi
>falada por ninguém mas acho que talvez valha a pena
>falar dela.... A história tem nos mostrado,
>infelizmente, os resultados de políticas de
>"integracionismo pan-nações" São os casos das diversas
>ex repúblicas sociéticas, é o caso das diversas
>"nações" da ex-jugoslávia, etc, etc,etc.
>Será que ainda não passou a inguém pela cabeça
>podermos estar a criar as condiç~es a longo prazo para
>um aguerra generalizada na "pacífica" Europa?????
>Nãpo há ninguém que por aí encontre nem um grãozito de
>contradição entre os "indepententalismos" vários e as
>teses federativas?????
>O que seria uma UE onde rebentassem a longo prazo por
>todos "os cantos" manifestações tipo ETA???????
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