O gestor como agente de transforma��o -- I N F O A R Q

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Date Posted: 16:59:10 08/23/11 Tue
Author: Prof. Jos� Maria
Subject: O gestor como agente de transforma��o

O gestor como agente de transforma��o

Por Daniela Pedroso Campos para o RH.com.br

Nos dias atuais � fator de sobreviv�ncia, para aqueles que se disp�em a atuar como gestores, a necessidade crescente de adaptabilidade frente �s constantes mudan�as propostas pelas organiza��es e pelo mercado de trabalho, sendo, portanto, primordial aos l�deres, formais ou informais, identificarem em si pr�prios habilidades para atuarem como agentes transformadores. Neste contexto, compreender o quanto atitudes pr�-ativas e positivas podem influenciar no desempenho das compet�ncias pessoas t�cnicas e emocionais, compreender que mudar n�o � apenas movimentar e que as transforma��es ocorrem com as pessoas e, por meio delas, s�o aspectos diferenciais na condu��o do desenvolvimento do ser humano.
Neste sentido, interligar inten��o e a��o � fator sine qua non, uma vez que, entre o desejo e a realiza��o, existe a mola mestra da conquista, da capacidade de realizar, o que Abraham Maslow (1970) chamou de motiva��o, o que de maneira simples significa dizer, o que �motiva para a a��o�. Este sentimento capaz de impulsionar e orientar nossos pensamentos e nossas atitudes em rela��o ao outro, a partir da exist�ncia de diferen�as ps�quicas, biol�gicas e culturais, cria oportunidades para mudan�as criadoras ou a situa��es conflitantes.
Ao contr�rio do que muitos pensam, as mudan�as das quais estamos tratando aqui n�o s�o naturais, mas sim processos de aprendizagem cont�nua. Dessa maneira podemos considerar que a constru��o do gestor contempor�neo tem, ent�o, um de seus pilares na veia do aprendizado individual e coletivo, e quanto mais intencional este aprendizado for, maior a perspectiva de se efetivar uma mudan�a consistente. Outro pilar importante � o m�todo de feedback ou capacidade de dar retorno, que pode ser positivo ou n�o nas rela��es interpessoais. Se as pessoas envolvidas no processo forem capazes de analisar etapas da comunica��o e quais seus objetivos, fica mais f�cil para o gestor implementar ou empreender alguma a��o que o auxilie a se tornar um l�der mais eficaz, com uma equipe que tenha foco e clareza na realiza��o dos aspectos que envolvem uma intera��o entre as pessoas.
Uma vez que este artigo pretende tratar o gestor como agente de transforma��o, faz-se pertinente pensar nos profissionais ocupantes desta fun��o como sendo capazes de encarar os momentos de mudan�a como oportunidade, e n�o risco; como oportunidade para supera��o de obst�culos, e, principalmente, como fonte de valor. Implementar a mudan�a de atitude como iniciativa para alterar a mentalidade institucional � um dos grandes, se n�o o maior desafio daqueles que desempenham a fun��o gerencial, pois as organiza��es n�o agem, mas as pessoas, sim. Mais do que propor a mudan�a � preciso fazer parte dela, servir como catalisador para/da mudan�a e trabalhar junto com sua equipe.
Ter atitude e fazer da a��o positiva uma aliada no desenvolvimento profissional � mais do que criar est�mulos para a transforma��o: � ser capaz de rever processos e ter vis�o de futuro, construindo, a cada dia, alicerces verdadeiramente sustent�veis para a condu��o da vida pessoal e profissional tamb�m saud�veis. Como nos lembra Pessoa (2000), em seu livro Mudan�a, oportunidade para o crescimento (p. 33), quando nos sentimos impotentes para alterar o curso dos acontecimentos, tendemos a assumir uma postura passiva de incredulidade e termina provocando altera��es f�sicas no nosso corpo, como uma compensa��o de absoluta inutilidade de nossos esfor�os e pela completa frustra��o diante de nossa impot�ncia. As resist�ncias �s mudan�as, podem surgir com os chamados bloqueios psicol�gicos, inconformismo diante dos fatos e rea��es fisiol�gicas, comumente conhecidas como doen�as psicossom�ticas. Os bloqueios psicol�gicos s�o quase uma aliena��o frente �s novas realidades.
Somos at� mesmo capazes de negar o �bvio. J� o inconformismo � reconhecido pelas famosas mensagens: �� perda de tempo...�, �isso n�o vai funcionar...�, �j� vi este filme...�, ou seja, total descr�dito diante dos fatos. E, finalmente, a auto-sabotagem, momento em que a nega��o aos fatos passa a tomar o SEU corpo, com intuito de apenas estancar os sintomas insuport�veis de evitar o inevit�vel. Minimizar os impactos dessas irregularidades passa pelo processo do autoconhecimento e aprendizagem sobre aquilo que � poss�vel ser compreendido e aprendido sobre n�s mesmos. Praticar a confian�a, a empatia e o exerc�cio di�rio da auto-reflex�o � um bom come�o nesse processo. � necess�rio estar atento aos obst�culos, assim como �s limita��es pessoais, afinal n�o falamos aqui de m�quinas repetidoras de padr�es de comportamentos perfeitos.

http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/4850/o-gestor-como-agente-de-transformacao.html

Acesso em 14.08.2011

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