Semana 12- Teoria Sociocultural -- linguistica

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Date Posted: 17:15:46 05/16/05 Mon
Author: Andrea Ulisses
Subject: Semana 12- Teoria Sociocultural

SEMANA 12: (16 A 20 DE MAIO) TEORIA SOCIOCULTURAL
LANTOLF, J. P. Introdercing sociecultural theory � In: LANTOLF, J. P. Sociocultural theory and second language learning, Oxford University Press, 2000. p. 1-26.
OTHA A. S. Rethinking interaction in SLA: developmentally appropriate assistance in the zone of proximal development and acquisition of L2 grammar In: LANTOLF, J. P. Sociocultural theory and second language learning. Oxford University Press, 2000, p. 51-78.

As teorias socioculturais de forma geral buscam explicar a produ��o do conhecimento como resultante da intera��o do sujeito com o meio, nela destaca-se a fun��o da linguagem no desenvolvimento humano.
De acordo com Lantolf o conceito fundamental da teoria centra- se na id�ia de que a mente humana � mediada, uma vez que os homens n�o atuam no mundo f�sico diretamente, necessitam antes de ferramentas, sejam elas f�sicas ou simb�licas, para modificar o meio; essas ferramentas s�o chamadas de artefatos.
Tais artefatos s�o modificados de gera��o a gera��o de forma a se adaptarem as necessidades de novas comunidades e indiv�duos, um exemplo concreto dessa evolu��o seriam as l�nguas humanas.
Assim, concebendo os artefatos como heran�a repassada de gera��o a gera��o, a abordagem mais adequada para estudo das habilidades mentais seria a hist�rica. Nesse sentido, Vygotsky prop�e 04 dom�nios gen�ticos para estudar as fun��es mentais: o dom�nio filogen�tico (distin��o entre mentaliza��o e processos mentais no decorrer da evolu��o); dom�nio sociocultural (impacto dos artefatos desenvolvidos pelos homens no pensamento produzido); dom�nio ontogen�tico (como ocorre � apropria��o e integra��o de meios mediacionais, como a linguagem) e o dom�nio microgen�tico (reorganiza��o e desenvolvimento da media��o em curto espa�o de tempo).
Outro importante dado analisado pela teoria sociocultural s�o as unidades de an�lise, nas quais fala e pensamento embora separados mostram-se fortemente interelacinados, a unidade proposta por Vygotsky � a palavra. Uma outra discuss�o proposta por Vygotsky � a natureza e o desenvolvimento do comportamento humano atrav�s da teoria da atividade; basicamente tais comportamentos resultam de formas de media��o socialmente e culturalmente constru�das dentro das atividades humanas. Tamb�m s�o discutidos o processo de internaliza��o (quando a cultura torna-se parte da natureza de cada pessoa influenciando sua ontog�nese), em ess�ncia a internaliza��o � o processo pelo qual elevadas formas de mentaliza��o se realizam. E finalmente a discuss�o sobre a zona proximal de desenvolvimento, que de acordo com a defini��o de Vygotsky reside na diferen�a entre o que uma pessoa pode realizar atuando sozinha e o que esta mesma pessoa realizar� ap�s atuar com o apoio de uma outra pessoa ou com o suporte de artefatos culturais.
Ohta (2000) examinando os processos de desenvolvimento atrav�s da intera��o entende ser o aprendiz nem o processador do insumo, nem produtor do output, mas um falante/ouvinte envolvido nos processos desenvolvimentais que s�o realizados via intera��o. Para o autor a aquisi��o da l�ngua se realiza atrav�s de processos colaborativos, e, portanto, para uma melhor explica��o sobre os processos interativos no desenvolvimento da L2, faz- se necess�rio um estudo que investigue o papel do falante nativo, ou falantes proficientes no apoio aos principiantes, como tamb�m investigar como aprendizes colaboram uns com os outros enquanto se envolve em tarefas de aprendizagem na sala de aula de L2.
Assim, apresentando um estudo sobre performance assistida com dois aprendizes de japon�s, o autor conclui que a intera��o entre aprendizes na sala de aula promove maior desenvolvimento da L2, atrav�s da zona proximal de desenvolvimento, uma vez que aprendiz torna-se capaz de realizar tarefas que inicialmente n�o faria sem assist�ncia, contudo adverte o autor que uma assist�ncia eficaz atrav�s da ZPD, depende de variados fatores, como o n�vel de conhecimento do colaborador, a natureza das tarefas, a meta dos participantes e o n�vel de desenvolvimento dos aprendizes.

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