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Subject: Esquerda arrisca derrota inédita


Author:
martim silva
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Date Posted: 3/05/05 13:58:47

Cavaco Silva diz que "ainda tem dúvidas" sobre uma candidatura, mas os portugueses é que parecem não ter nenhumas e querem mesmo ver o antigo primeiro-ministro em Belém.

A oito meses das eleições presidenciais para definir o sucessor de Jorge Sampaio, o problema da esquerda agudiza-se, com a consolidação de Aníbal Cavaco Silva como o candidato mais forte a Belém, venha quem vier da esquerda. O antigo primeiro-ministro recolhe 45 por cento das opiniões dos portugueses ouvidos para o painel do Barómetro das presidenciais da Marktest para o DN e TSF, quando se pergunta em quem votaria se as eleições fossem hoje.

A léguas do economista estão os dois putativos candidatos da esquerda mais bem colocados, António Vitorino e António Guterres, respectivamente com 13 e 12 por cento das intenções de voto. Avisado parece Sócrates, que tem dado sinais de desvalorização das eleições presidenciais.

Do mês passado para este Cavaco Silva mantém-se colado aos 45 por cento das intenções de voto. Ou seja, à beira de ser eleito logo à primeira volta. Em relação aos seus oponentes possíveis regista-se que Vitorino, perante as sucessivas recusas para cargos públicos (preferindo a actividade privada), não resiste e cai dois pontos. Já António Guterres, embora entretido com a candidatura a alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), manteve-se na mesa, com os seus 12 por cento nas intenções de voto.

Em relação aos restantes nomes, Marcelo Rebelo de Sousa parece cada vez mais afastado como hipótese, descendo dos 12 para os 9 por cento e perdendo o terceiro lugar na lista para Guterres.

Freitas do Amaral, agora ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates, mantém os três por cento do mês anterior. Tal como Pedro Santana Lopes, que enquanto "anda por aí", continua a ter dois por cento das intenções de voto.

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Subject Author Date
A esquerda pode ganhar!visitante 3/05/05 17:04:09


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