Subject: Muitos de nós tendemos a falar do “outro”, tantas vezes a partir de ideias que temos dele... |
Author:
João Luís
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Date Posted: 3/07/05 14:52:53
In reply to:
Fernando Penim Redondo
's message, "Mas a pergunta, pertinente e imperativa, deve ter resposta. Como se chegou a isto?" on 3/07/05 12:46:47
Muitos de nós tendemos a falar do “outro”, tantas vezes a partir de ideias que temos dele, sendo que muitas vezes essas nossas ideias não correspondem à realidade (desse tal “outro”).
Este post do FPR é sobre o PCP. Falemos então do PCP. Que tal começar então pelo básicozinho, pelos Estatutos do PCP (tal qual estão com as alterações aprovadas no último congresso)?
Para lançar a discussão trago para aqui quatro artigos do Capítulo I (O Partido)
Artº 5º
O PCP tem como objectivos supremos a construção em Portugal do socialismo e do comunismo que permitirão pôr fim à exploração do homem pelo homem e assegurar ao povo português o efectivo poder político, o bem estar, a cultura, a igualdade de direitos dos cidadãos e o respeito pela pessoa humana, a liberdade e a paz. A acção e a identidade do Partido são inseparáveis destes objectivos e do ideal comunista
Artº 6º
Actualmente, e na continuidade do programa da revolução democrática e nacional aprovado no VI Congresso do PCP e dos ideais, conquistas e realizações históricas da revolução de Abril, o PCP luta por uma democracia avançada no limiar do século XXI, simultaneamente política, económica, social e cultural, com cinco componentes ou objectivos fundamentais:
1. um regime de liberdade no qual o povo decida do seu destino e um Estado democrático, representativo, participado e moderno;
2. o desenvolvimento económico assente numa economia mista, moderna e dinâmica, ao serviço do povo e do País;
3. uma política social que garanta a melhoria das condições de vida do povo;
4. uma política cultural que assegure o acesso generalizado à livre criação e fruição culturais;
5. uma pátria independente e soberana com uma política de paz, amizade e cooperação com todos os povos.
Artº 7º
A luta em defesa das conquistas da revolução de Abril, pela concretização dos seus valores e pela democracia avançada, é parte constitutiva da luta pelo socialismo.
Artº 8º
1. Para o aprofundamento da democracia e a construção do socialismo é imprescindível a unidade dos trabalhadores.
2. A evolução da sociedade portuguesa indica que, hoje, são alianças sociais básicas, a aliança da classe operária com o campesinato - pequenos e médios agricultores - e a aliança da classe operária com os intelectuais e outras camadas intermédias.
3. Na luta em defesa e pelo aprofundamento da democracia, o PCP empenha-se na criação de uma vasta frente social que abrange os operários, os empregados, os intelectuais e quadros técnicos, os pequenos e médios agricultores, os pequenos e médios empresários do comércio, indústria e serviços, bem como as mulheres, os jovens, os reformados e pensionistas, os deficientes, forças sociais que intervêm na vida nacional com aspirações e objectivos específicos.
4. O PCP luta para que a expressão política do sistema de alianças sociais e da frente social se traduza na convergência e unidade das forças democráticas e patrióticas.
(in www.pcp.pt (ver 17º Congresso)
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