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Date Posted: 13:47:00 06/06/06 Tue
Author: Lilian
Subject: Semana 13: Derrubando paredes...

1. Sugestões de sites:

Bom, como não falo outras línguas estrangeiras além do inglês, não tenho como sugerir sites em outras línguas. Mesmo que realizasse uma pesquisa num site de busca não estaria apta para avaliar a qualidade e a utilidade de sites escritos em outras línguas. Decidi então sugerir alguns em inglês mesmo.

<a rel=nofollow target=_blank href="http://bogglesworld.com/">http://bogglesworld.com/</a> Este site tem me ajudado muito enquanto professora. Pode ser considerado um ‘resource center’, de acordo com a nomenclatura utilizada por PAIVA (2001). Tem muitos flashcards, cruzadinhas, caça-palavras, etc. Tem várias outras seções igualmente interessantes para o professor (com artigos, discussões, etc).

<a rel=nofollow target=_blank href="http://www.onestopenglish.com">http://www.onestopenglish.com</a> Mais um ótimo ‘resource center’ mantido pela editora Macmillan. Tem ótimas atividades gratuitas em formato PDF. Apesar de gratuito é necessário fazer um cadastro no site.

<a rel=nofollow target=_blank href="http://rfoelker.sites.uol.com.br/">http://rfoelker.sites.uol.com.br/</a> e <a rel=nofollow target=_blank href="http://www.origami.as/home.html">http://www.origami.as/home.html</a> Dois sites que ensinam a fazer origami. Úteis para aprendizes da língua na medida em que a língua é utilizada para um propósito claro e que gera um produto final (a dobradura).

<a rel=nofollow target=_blank href="http://allrecipes.com/">http://allrecipes.com/</a> Um ótimo site com receitas de todos os tipos em inglês. Ótimo para aprendizes de inglês pelo mesmo motivo do site anterior, i.e. o aprendiz desempenha uma tarefa real seguindo instruções escritas em língua inglesa.

<a rel=nofollow target=_blank href="http://www.movie-page.com/">http://www.movie-page.com/</a> Útil tanto para professores quanto aprendizes. Nesta página podem ser acessados inúmeros scripts de filmes – que são sempre bons para trabalhar a habilidade de listening.

<a rel=nofollow target=_blank href="http://www.monica.com.br/ingles/index.htm">http://www.monica.com.br/ingles/index.htm</a> Um dos meus “xodós”. Os quadrinhos da turma da Mônica totalmente em inglês. Ótimos tanto para professores quanto para aprendizes.


2. Quais são as informações desse texto que te ajudariam se você fosse convidado para ministrar um curso virtual?

Acredito que não há nada no texto que não possa ser útil, mas eu destacaria alguns pontos principais. Em primeiro lugar vale a pena ressaltar a posição do computador como mediador na educação – talvez uma de suas funções mais nobres e dignas de menção. Além disso, destacaria também o mérito da www em “derrubar paredes e construir comunidades de aprendizagem”, utilizando as expressões de PAIVA (2001). Cursos virtuais, apesar de aparentemente minimizarem o contato entre as pessoas, uma vez que não há encontros presenciais, na verdade potencializam as chances de interação entre os alunos. Mais interessante ainda é notar que essa interação é uma interação de qualidade que proporciona muitos ganhos para os participantes. A partir dos exemplos citados por PAIVA de interação em cursos virtuais e a partir de minha própria experiência em cursos do tipo, posso afirmar com convicção que, além de troca de experiências, há muita cooperação dentro dessas comunidades de ensino. Há muito aprendizado e de todos os tipos. Esse aprendizado pode acontecer tanto dentro do que o professor se dispôs a ensinar quanto em outros âmbitos totalmente diferentes. Para dar um exemplo prático vamos considerar um outro curso virtual do qual já participei – CALL – Computer-Assisted Language Learning. A princípio o objetivo mais claro deste curso era nos proporcionar uma visão detalhada do assunto e nos capacitar para esse tipo de aprendizado/ensino. Entretanto, além de discutirmos sobre o assunto em questão, discutíamos muitas outras coisas como problemas em nossas práticas, idéias novas para a sala de aula etc. Além disso, sempre nos ajudávamos muito quando tínhamos “problemas técnicos”. Como nesse curso aprendíamos a nos beneficiar das maravilhas do computador e da internet, sempre nos deparávamos com novidades. Felizmente sempre havia alguém que lidava melhor com aquelas ferramentas todas e que ajudava os colegas através da lista de discussão. Foi uma experiência riquíssima em que a aprendizagem extrapolou e muito o objetivo inicial. De fato constituíamos uma comunidade de aprendizagem muito bem articulada. Citando PAIVA,

“Partindo do pressuposto Vygotskyano (Vygotski, 1984), que vê o aprendizado como um processo profundamente social, a interação virtual rompe as paredes da sala de aula e permite que novos atores passem a fazer parte do ambiente educacional, propiciando a cada aprendiz, inclusive ao professor, uma experiência ao mesmo tempo coletiva e única”.

Essa é, em minha opinião, uma das maiores vantagens da interação virtual – o fato de ela ser ao mesmo tempo coletiva e única. Muitas vezes em cursos presenciais em que as pessoas se encontram ao menos uma vez por semana não há a formação de uma comunidade que interage como um todo e em que os indivíduos cooperam entre si. Há alunos que iniciam e terminam cursos presenciais sem “abrir a boca”. Em cursos virtuais – nos moldes dos que são oferecidos na Faculdade de Letras da UFMG isso seria impossível. Mesmo que o aluno interaja apenas o necessário para não ser reprovado na disciplina ainda assim ele tem que participar ativamente do curso com uma certa regularidade. E a participação, em geral, é dividida em duas partes: a individual (postagem da tarefa) e a coletiva (comentários sobre as tarefas dos colegas).
Para finalizar cito novamente PAIVA,

“A ação de cada um dos atores desse processo contribui para a criação de um ambiente de aprendizagem flexível e democrático, cabendo ao professor gerar oportunidades para a solução de problemas em situações reais de aprendizagem. Neste novo universo das comunidades virtuais de aprendizagem colaborativa, professores e alunos trocam experiências e se auxiliam mutuamente. Espera-se do aluno um certo grau de autonomia, capacidade de planejar seu tempo de dedicação ao curso e de compartilhar e interagir em grupo. Do professor, além do domínio do conteúdo, espera-se a capacidade de liderar a discussão sem monopolizá-la e um certo domínio tecnológico”.

Acho que este parágrafo sumariza bem os pontos principais do texto. Parafraseando a citação acima, cursos virtuais constituem oportunidades únicas de aprendizagem que podem se estender para muito além do meramente necessário ou esperado. Por serem relativamente flexíveis, estes cursos requerem do aluno muita responsabilidade e autonomia. Como não há hora marcada para a realização das atividades, o risco de “deixar tudo para a última hora” é enorme. Em cursos virtuais são formadas comunidades de aprendizagem que funcionam graças à participação, colaboração e cooperação dos participantes (alunos e professor). Para que a comunidade funcione da maneira desejada, cabe ao professor assumir o papel de mediador e não de dominador do conhecimento. Cabe aos alunos se adequarem a essa prática centrada no aluno ao invés da velha prática centrada no professor (que ainda impera em cursos presenciais, infelizmente).

Abraços,
Lilian.

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