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Date Posted: 19:48:49 06/14/06 Wed
Author: Sandra
Subject: Semana 14: A autonomia na aprendizagem de línguas

Ambos os textos enfocam a autonomia, sendo que José mostra como a autonomia aparece nos Parâmetros Curriculares Nacionais e Leffa fala sobre a autonomia no ensino de línguas estrangeiras. O PCN coloca o aluno como sujeito ativo no próprio processo de aprendizado e o professor como mediador nesse processo. O professor, que antes era visto como o detentor do conhecimento, passa a ser visto como aquele que vai mediar o encontro dos alunos com os objetos de conhecimento.

Outro ponto importante é a interação social, que se tem mostrado imprescindível não só para o aprendizado como para o desenvolvimento do indivíduo. De acordo com Vygotsky a construção de conhecimento consiste em uma ação partilhada, pois é através do outro que acontecem essas relações entre sujeito e objeto de conhecimento. Assim, se o professor priorizar a interação em sala de aula e também valorizar os conhecimentos prévios e experiências dos alunos, ele vai, dessa forma, estimular a autonomia de seus alunos.
Entretanto, estimular a autonomia no aprendizado, não significa deixar que os alunos façam o que queiram e quando queiram. O professor aí tem o papel de organizar os trabalhos e como eles serão realizados e também detectar as dificuldades dos alunos e orientá-los para que eles as superem. Mas o professor pode ouvir os alunos a respeito das decisões a serem tomadas em classe, o que vai estimular a autonomia deles.

O texto “Quando mais é menos: a autonomia na aprendizagem de línguas” trata a autonomia de uma forma mais realista, que leva em consideração as restrições a que a autonomia na aprendizagem está sujeita. O texto apresenta as restrições em relação ao aluno, ao professor e à sala de aula.

Quanto ao aluno, uma das restrições é o interesse. Na maioria das vezes os alunos só se interessam no início e depois de um tempo só participam das atividades para passar de ano. O que tem grande impacto na aprendizagem de línguas, uma vez que esta requer uma dedicação maior não só na sala de aula como fora dela. Porém, aqueles que adquirem um conhecimento funcional da língua são geralmente aqueles que se dedicam e tem autonomia no próprio processo de aprendizado.

No que diz respeito ao professor, a autoridade se torna um problema. Tanto no sentido de controle da sala de aula como no sentido de detentor de um determinado conhecimento sobre algum assunto. Quando se privilegia a autonomia o professor não mais comanda sozinho todo o processo, mas da espaço aos alunos para utilizarem suas próprias estratégias e também ajudar nas decisões em sala de aula. E também quando o professor passa a ser mediador, ele não tem mais a obrigação de saber tudo sobre determinado assunto e sim de dar espaço aos alunos para que eles aprendam uns com os outros também.

Já a escola, ela restringe o aluno ao seu currículo, àquilo que ela acha necessário que o aluno aprenda. Assim o aluno fica preso ao currículo e com pouca ou nenhuma chance de desvio nesse processo.

A autonomia no aprendizado, vem, assim, fazer com que os alunos sejam ativos no processo, fazendo uso da interação com outros alunos para a construção do conhecimento, e tendo a ajuda do professor nesse encontro com os objetos de conhecimento. Essa autonomia ajuda o aluno a desenvolver seu senso crítico, sua criatividade, a diversificar seus conhecimentos e a, principalmente, aprender mais.

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