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Date Posted: 13:10:21 06/21/06 Wed
Author: Michelle Christine
Subject: semana 15: autonomia e complexidade

Semana 15: 19-23
PAIVA, V.L.M.O. Autonomia e complexidade. Linguagem e Ensino, vol.9, n.1, pp. 77-127, 2006.

O leitura do texto Autonomia e complexidade nos ajudou a concluir a discussão sobre autonomia iniciada com o LEFFA no texto Quando menos é mais: A autonomia na aprendizagem de línguas.
O texto faz uma abordagem interessante da autonomia. Ele apresenta diversos conceitos de diferentes autores, o que nos ajuda a refletir sobre o que entendemos sobre autonomia, como a trabalhamos com nossos alunos e pessoalmente.
É interessante perceber que o conceito de autonomia na aprendizagem de línguas estrangeiras é um conceito relativamente novo, pensado a partir da abordagem comunicativa, e bastante complexo.
Uma definição simples e interessante é a de Holec: “a autonomia é a habilidade de se responsabilizar pela própria aprendizagem.”
Vimos que a autonomia vai ser construída por muitos fatores como motivação, auto-confiança, etc.
Desde nosso primeiro texto escrito para a disciplina a autonomia já estava presente em nosso contexto de aprendizagem. Cada um de dos alunos participantes relatou a autonomia na aprendizagem de língua estrangeira.
Assim como afirma PAIVA, a autonomia pode ser encorajada pelo contexto. Acho que esse foi o caso do nosso curso online, onde a tecnologia contribuiu para tal autonomia. O fato de ser um curso online, a distância, onde o professor não está o tempo todo interferindo no processo de aprendizagem, já prevê a autonomia dos alunos. Foi o que ocorreu, nós tivemos a liberdade de fazer ou não uma tarefa no prazo pedido, tivemos a oportunidade de ler os relatos e trabalhos dos colegas, o que nos ajudou muito a refletir sobre os temas propostos, tivemos a necessidade de buscar outras fontes sobre os temas. Também fomos autônomos quando aproveitamos nossos conhecimentos prévios, quando estipulamos objetivos, quando nos adequamos à estrutura da disciplina –online-, quando nos desprendemos do professor como fonte do saber e passamos a trabalhar com o professor orientador, etc.
Minha autonomia se enquadra em cada uma das definições colocadas pela autora quando cita Sinclair e Karlsson. Acredito que passei por vários níveis de autonomia até o final do curso, desde uma dependência maior até a quase independência total.
Como professores podemos contribuir com a autonomia de nossos alunos se tivermos a consciência de que o professor não é o dono do saber e que o conhecimento acontece em dupla direção – professor-aluno, a partir da interação entre eles. Além disso, contribuímos sendo motivadores em todos os sentidos, apresentando novidades, materiais autênticos, priorizando a autonomia do aluno e sua participação nas aulas.
Um exemplo pessoal é de uma professora que gostava tanto do que fazia que motivava a gente a conhecer mais e mais sobre a língua estrangeira. Além do mais ela nos levava a palestras, a mini-cursos, emprestava e nos presenteava com materiais, o que nos despertou para a possibilidade de autonomia no nosso aprendizado.
Desta forma, termino pensando sobre nossa situação atual. Acho que o contexto brasileiro de ensino de língua estrangeira em escola pública é péssimo porque o aluno não sente que poderá usar a língua de modo funcional. Para ele, aprender a língua e usá-la são duas realidades muito distantes. Tudo seria muito diferente se houvesse motivação por parte do professor para que esse aluno desenvolvesse sua autonomia e não ficasse somente esperando que a escola fosse a solução desses problemas.

Até mais colegas.
Um grande abraço,
Michelle.

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