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Subject: Entretanto paguemos... | |
Author: António Pina |
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Date Posted: 26/01/07 18:57:39 O plano de negócios da EDP, apresentado na segunda-feira, prevê uma "redução líquida" de 660 trabalhadores, isto é, uma diferença de 660 entre dispensados e admitidos, como foi recentemente o caso do novel assessor jurídico, Pedro Santana Lopes (ex-primeiro ministro do ex-ministro Mexia, hoje presidente da EDP) que, segundo os jornais, vai receber 10 000 euros mensais pelos seus prestimosos serviços. Custos de tal "redução líquida" 200 milhões de euros, ou seja, 303 mil euros por cada um dos 660 (custos da provisão para responsabilidades futuras com o trabalhador e das indemnizações; muito bem se ganha na EDP!). A novidade é que quem pagará a conta serão os consumidores, isto é, eu e você, leitor, pois esses 200 milhões fazem parte dos custos considerados pela ERSE para o cálculo das tarifas. E, como nem eu nem você temos alternativas à EDP para podermos ter luz em casa, não nos resta outro remédio senão pagar. Mas a EDP sossega-nos: "a prazo" acabaremos, uff!, a ganhar, pois as pré-reformas e as rescisões implicarão, assegura Mexia, uma redução de custos que redundará, se Deus quiser e a ERSE deixar, em benefício das tarifas… "no próximo período regulatório". Esperemos, pois, pelo "próximo período regulatório". Entretanto, paguemos e calemos… [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |