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Subject: Não resisto a mais umas colheradas


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Pois!
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Date Posted: 19:58:11 09/30/02 Mon
In reply to: Jose Pedro Goncalves 's message, "Re: O caso do Luxemburgo" on 14:22:34 09/27/02 Fri

Desde muito antes da II guerra que o empresário francês, inglês ou alemão só consegue reantabilizar o investimento através da melhoria de todo o processo produtivo (investigação/concepão, produção, distribuição)

Desde há décadas que o empresário centro-europeu exige dos seus gestores maior produtividade ... as possibilidades de contratação de mão de obra barata são (apesar da migração) escassas, a fuga massiça aos impostos não é possível, o não pagamento de salários paga-se caro, os prejuizos consecutivos obrigam à falência da empresa, a falência conduz, tut court à penhora dos bens, dele, da mulher, dos filhos etc etc.

Em portugal o empresário simplesmente não necessita de melhorar o processo de produção pois a rentabilização do investimento passa massiçamente:
- pela fuga aos impostos e contribuições sociais
- contratação de mão de obra não qualificada (não produz, mas também não custa nada)
- recurso a subsidios que mesmo quando não são a fundo perdido se tranformam rapidamente em lamborguinis...

Já se detiveram a pensar na quantidade de empresas nacionais que passam anos a fio, décadas a dar prejuizo?

E quando o negócio abre falência não há problema; arranja-se um gestor judicial que lha volte a vender por tuta e meia

Já vai sendo tempo de começar a olhar para o outro "membro" da equação da produtividade: como alguém perguntava aí acima, como é que se explica que o improdutivo assalariado nacional, sofra uma metamorfose que o tranforma num dos mais produtivos elementos da sociedade luxemburguesa?

Será que a explicação não estará na ausência de legislação sobre o empresariato e no excesso de "liberalização" do trabalho.

é só uma pergunta mazinha.
José Braz

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Subject Author Date
Re: Não resisto a mais umas colheradas (também)Jose Pedro Goncalves13:56:29 10/01/02 Tue


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