Semin�rio estrat�gia: reflex�o e bom professor -- EstratÃ©gias

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Date Posted: 01:33:15 01/24/03 Fri
Author: Maristela
Subject: Semin�rio estrat�gia: reflex�o e bom professor
In reply to: Shirlene Bemfica 's message, "coment�rio para Denise" on 07:58:59 01/23/03 Thu

O bom professor deve ter consci�ncia
de sua concep��o do que � ensinar e do que � aprender,
de qual � seu papel no processo, porque atrv�s da
consci�ncia de sua pr�pria concep��o e abordagem, ele
ter� mais facilidade em conhecer e lidar com as
diferen�as de cren�as do grupo em que atua. Mais uma
vez, a pr�tica reflexiva sistematizada v�m de encontro
para sanar esta dificuldade.

Shirlene

Acho bastante pertinente sua argumenta��o sobre a pr�tica reflexiva, e isso nos lembra Freire (1983) na argumenta��ode que "nenhuma a��o educativa pode prescindir de um reflex�o sobre o homem e de uma an�lise sobre suas condi��es culturais". No entanto, esse termo � bastante complexo, pois pr�tica reflexiva relaciona-se tamb�m a reflex�o sobre reflex�o. Para Sh�n (1992, citado em Grillo, 2000, p. 79), o pensamento pr�tico do profissional "acionado" ao enfrentar a complexidade de uma situa��o problem�tica relaciona-se a

"conhecimento na a��o, reflex�o na a��o, reflex�o sobre a a��o e sobre a reflex�o na a��o"... Esses processos constituem o pensamento pr�tico, n�o s�o excludentes e se integram harmonicamente. Entretanto, a reflex�o sobre a reflex�o na a��o � o mais abrangente, constituindo o elemento essencial na nova epistemologia da pr�tica e na constru��o do conhecimento profissional. Embora possa ser realizada individualmente, a reflex�o sobe a reflex�o na a��o n�o deveria ser uma atividade solit�ria. � sempre mais produtiva se desenvolvida num grupo de estudos organizado em semin�rios reflexivos.."

a fim haver compreens�o e (re)constru��o de conhecimento, sendo esse um trabalho colaborativo. Nesse sentido, a reflex�o deve ser ponto de partida para novos questionamentos e interven��es, constru��es e (re)constru��es, elabora��es e (re)elabora��es tanto do professor como do aluno(s). Finaliza-se destacando que

[a] pr�tica reflexiva � importante e necess�ria, mas n�o pode ser banalizada, transformada num modismo, sob o risco de ficar restrita a aspectos abstratos ou te�ricos. A obsess�o pela reflex�o pode ser t�o prejudicial quanto a obsess�o pelo conte�do, pela t�cnica, ou pelo aluno, como refere Porl�n (1995)....� preciso que a reflex�o seja ponto de partida para novos questionamentos, experimenta��es e interven��es pedag�gicas que definem o professor (e aqui eu acrescento a palavra "aprendiz") como um investigador" (Grillo, op cit, p. 79)

Outra argumenta��o que eu colocaria como cautelosa � sobre o "bom professor". Ser� que somos bons "full time"?

Um abra�o.

Maristela

Refer�ncias Bibliogr�ficas

FREIRE (1983)

GRILLO, Marlene Correro. O lugar da reflex�o na constru��o do conhecimento profissional. In: MOROSINI, Mar�lia Costa (Org.) Professor de ensino superior: identidade, doc�ncia e forma��o. Bras�lia, 2000.

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