RESUMO DA D�CIMA PRIMEIRA SEMANA -- interesumo

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Date Posted: 07:01:23 11/01/04 Mon
Author: Regina Maria
Subject: RESUMO DA D�CIMA PRIMEIRA SEMANA
In reply to: Ant�nio Carlos 's message, "RESUMO SEMANA 11" on 04:10:21 11/01/04 Mon

RESUMO DA D�CIMA PRIMEIRA SEMANA

GUMPERZ, John J. Conven��es de contextualiza��o. In RIBEIRO, Branca & GARCEZ, Pedro (org.) Socioling��stica interacional. Porto Alegre: Editora Age, 1998. (cap�tulo 6) p.98-119
GUMPERZ, John J. Discourse strategies. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.
As pistas socioling��sticas s�o as conven��es de contextualiza��o que indicam nossas inten��es comunicativas ou nossas infer�ncias com rela��o a nosso interlocutor.
PISTAS LING��STICAS: altern�ncias de c�digo, de dialetos e de estilo.
PISTAS PARALING��STICAS: valor das pausas, do tempo de fala e dos sinais culturalmente estabelecidos.
PISTAS PROS�DICAS: entoa��o, acento e tom.
PISTAS N�O VOCAIS: direcionamento do olhar e entre interlocutores, posturas e gestos deles etc.
Gumperz privilegia o discurso, no processo de infer�ncia conversacional e destaca alguns pontos:
1) Contribui��o da pragm�tica: implicatruras conversacionais na compreens�o dos processos inferenciais compreendidos em seq��ncias de conversas espont�neas e em situa��es n�o idealizadas.
2) Necessidade de entendermos a contextualiza��o a partir de uma compreens�o das for�as ilocut�rias contidas na elocu��o, isto �, dos atos de fala.
3) Contribui��o dos analistas de conversa��o sobre o efeito da seq�encialidade nas constru��es discursivas face a face.
4) O processo inferencial � de natureza sugestiva, nunca assertiva baseado em presssuposi��es.
Gumperz defende a id�ia de que a diversidade ling��stica � mais do que uma quest�o de comportamento. Ela funciona como recurso comunicativo nas intera��es verbais rotineiras, baseadas em conhecimentos e esteri�tipos.
As pessoas interpretam uma elocu��o no momento em que ela est� acontecendo, isto �, elas definem a intera��o em termos de um enquadre ou esquema identific�vel e familiar.

Pistas de contextualiza��es
As pistas de contextualiza��es s�o todos os tra�os ling��sticos que contribuem para a sinaliza��o de pressuposi��es contextuais que aparecem sob v�rias manifesta��es ling��sticas, dependendo do repert�rio ling��stico de cada participante determinado por seu hist�rico social.
As pistas podem ser identificadas em dialeto, estilo, pros�dia, l�xico, sintaxe, express�es formulaicas, aberturas e fechamentos conversacioanais e estrat�gias de seq�enciamento podem todos terem fun��es semelhantes de contextualiza��o. Os significados das pistas s�o impl�citos.
Por fim, o autor exemplifica o assunto com partes de corpus e vai explicando as contextualiza��es contidas nelas.
Finaliza deixando a entender que os fen�menos socioling��sticos s�o mais fortes numa interpreta��o que o significado ling��stico da gram�tica contrastiva. H� uma origem hist�rica das tradi��es interpretativas que devem ser consideradas.

TANNEN, Deborah & WALLAT, Cynthia. Enquadres interativos e esquemas de conhecimento em intera��o: exemplos de um exame/consulta m�dica. In RIBEIRO, Branca & GARCEZ, Pedro (org.) Socioling��stica interacional. Porto Alegre: Editora Age, 1998. (cap�tulo 7) p.120-141

O trabalho � uma proposta de melhor clareza para as no��es de enquadre e esquemas usando o �ngulo da psicologia e amplia a discuss�o de enquadres para abranger e integrar o sentido antropol�gico e sociol�gico do termo.

H� duas categorias de enquadre, o INTERPRETATIVO:saber o que se passa na intera��o e o ESQUEMA: estruturas de conhecimento. S�o as estruturas de expectativas e variam conforme o diferentes cen�rios.

Enquadres interativos referem-se � defini��o do que est� acontecendo em uma elocu��o. Sem essa no��o, nenhuma elocu��o pode ser interpretada. Ex.: uma discuss�o pode mal interpretada e originar uma briga.

S�o as expectativas dos participantes com rela��o �s pessoas, objetos, eventos e cen�rios no mundo. Esse esquema � diferente dos alinhamentos negociados em uma determinada intera��o, s�o os conhecimentos pr�vios � intera��o.

Identificamos os enquadres e esquemas associando pistas ling��sticas e paraling��sticas, a maneira como as palavras s�o ditas e um contexto j� conhecido pelos participantes.

O elemento chave no enquadramento � o uso de registros ling�isticamente identific�veis. Registro, conforme a defini��o de Ferguson (1985), � simplesmente �varia��o condicionada pelo uso�: conven��es para escolhas lexicais, sint�ticas e pros�dicas consideradas apropriadas para o cen�rio e para a plat�ia.

A maior parte do texto � uma an�lise dos enquadres que acontecem em uma consulta � pediatra que exemplificam a teoria.

Os enquadres e esquemas operam de maneira semelhante em todas as intera��es face a face, embora os enquadres e esquemas espec�ficos ir�o necessariamente varia em diferentes cen�rios, diferen�as individuais e sociais, tanto em termos de enquadres e esquemas, como nas pistas e nos marcadores ling��sticos e n�o-verbais pelos quais esses enquadres e esquemas s�o identificados e criados.

Regina Maria Gon�alves Mendes

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