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Date Posted: 15:24:05 11/08/04 Mon
Author: Regina Maria Gonçalves Mendes
Subject: RESUMO DA DÉCIMA SEGUNDA SEMANA

RESUMO DA DÉCIMA SEGUNDA SEMANA
Regina Maria Gonçalves Mendes

Gênero e Discurso de TANNEN

O texto é o capítulo A relatividade das estratégias lingüísticas: repensando poder e solidariedade no gênero e dominação do livro Gênero e Discurso.A autora mostra que a teoria de construção de poder e solidariedade é essencial para entender modelos de uso na linguagem e que o gênero e a linguagem são importantes para pesquisar a dinâmica da escolha na linguagem, incluindo as dimensões tais como o poder e a solidariedade. A interseção de linguagem e gênero é um ponto para analisar como são criados o poder e a solidariedade no discurso. Ela critica critica uma tendência comum em associar as diferenças encontradas nas pesquisas sobre formas lingüísticas com as intenções de interação, como por exemplo, a dominação e o gênero à dominação masculina e subordinação feminina. Para entender como os falantes usam a linguagem, devemos considerar o contexto, o estilo de conversação e a interação dos estilos de cada um.

Na conversação não só há somente troca de informações, mas uns que assumem o papel sobre os outros. A conversação cria espaço de interação entre os membros participantes. Os participantes colocam em ação diversas estratégias comunicativas para poder alcançar seus objetivos dentro do espaço interativo criado. Poder e solidariedade são elementos básicos que determinam a relação de interação que se estabelece entre os membros participantes. As estratégias ambíguas podem significar poder ou solidariedade e as estratégias polissêmicas podem significar os dois. A solidariedade é uma forma de exercer controle sobre o outro. A literatura antropológica inclui muitas discussões de contexto cultural com relações de hierarquia. A semelhança e diferença são uma dupla obrigação. Nossa similaridade viola nossa diferença. Isso resulta em uma relação hierárquica.

Tannen estuda elementos como a interrupção, as atitudes, os olhares, a fala, a implicação... entre grupos com membros de diferentes sexos, idades, países, raças, culturas etc. Ela demonstra a relatividade entre fala indireta, interrupção, silêncio x fala fluente, introdução de tópico e uso adversativas que podem variar o significado conforme o contexto, o estilo dos participantes, a interação entre estilos e estratégias conversacionais que podem significar poder e solidariedade pondo em questão as formas lingüísticas associadas às intenções interacionais como forma de exercer poder e dominação.

O uso de FALA INDIRETA pode ser fortemente entendido como falta de perspectiva cruzamento cultural, não é em si mesma uma estratégia de subordinação, podemos usá-la para o poder ou a falta dele. A interpretação da expressão depende da posição do indivíduo e suas relações com os outros, bem como nas convenções lingüísticas do contexto cultural.

A INTERRUPÇÃO é um sinal de domínio e deve considerar o contexto de estilos de hábitos dos falantes e a interação de seus estilos. O que não quer dizer que a interrupção não seja usada para dominar a conversação ou a pessoa.

SILÊNCIO e FALA FLUENTE não podem significar poder ou falta dele, dominação e subjugação. Mas ambos implicam em poder e solidariedade, dependendo da dinâmica de discussão.

O participante da conversação que perceber que o outro não tem mais nada a dizer, deve iniciar uma INTRODUÇÃO tentando contribuir para iniciar outro TÓPICO para dar continuidade à conversação, esperando que o turno mude e nesse caso, o estilo diferente pode dar a impressão de domínio.
Entre homens e mulheres OPOSIÇÕES que obedecem à diversidade de estilos comunicativos que caracterizam homem e mulher aprendidos no contexto social que influenciam a conversação. Há uma dualidade entre intimidade e independência, status e conexão, estereótipo homem x mulher na interação conversacional, como nas ordens, desculpas, disputas, elogios e interrupções. O conflito e a agressão verbal é uma relação de poder que é mais usada pelos homens.
O contexto deve ser considerado na análise da linguagem em todos os sentidos, sejam textuais, interacionais ou institucionais, bem como, ambigüidades lingüísticas e a característica polissêmica da dinâmica poder e solidariedade devem ser postas diante das análises conversacionais de modo a permitir o correto entendimento do que de fato ocorre na interação entre gêneros. Dados estritamente lingüísticos podem conduzir a interpretações equivocadas.

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