Resumo 12 -- interesumo

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Date Posted: 15:51:24 11/08/04 Mon
Author: Andrea Cristina Pereira
Subject: Resumo 12

THE RELATIVITY OF LINGUISTIC STRATEGIES- Deborah Tannen

Neste artigo, a autora demonstra que a aobrdagem te�rica de poder e solidariedade � essencial para o entendimento dos modelos de g�nero( relacionado aos sexos) na linguagem, e esta abordagem � usada para mostrar que pesquisas de g�nero e linguagem n�o podem ser entendidos como mecanismos de busca pra fen�menos ling��sticos espec�ficos.

Introdu��o

Ao analisar o discurso, muitos pesquisadores se baseiam na declara��o n�o afirmada de que todos os falantes se comportam de acordo com um tipo de interpreta��o, mas isso se refere somente ao conhecimento cultural compartilhado. Na pesquisa da autora , � mostrado que as diferen�as culturais n�o est�o limitados aos n�veis de pa�s de origem ou l�ngua nativa, mas tamb�m a um n�vel subculturas de etnia, classe, idade e g�nero.
N�o � poss�vel atrav�s das estrat�gias ling��sticas( interrup��o,, volubilidade, silencio, eleva��o de t�pico) definir a fonte da domina��o, assim como n�o � poss�vel localizar a fraqueza das mulheres atrav�s da indiretividade, taciturnidade, silencio e tag questions. O mesmo significado ling��stico pode ser usado para prop�sitos diferentes, e at� mesmo efeitos opostos em contextos diferentes.A intera��o humana � uma �articula��o de produ��o�: tudo que ocorre � resultante da intera��o de todos participantes.

Poder e Solidariedade

As din�micas de poder e solidariedade, s�o fundamentais na teoria socioling�istica. O Poder governa as rela��es assim�tricas onde um � subordinado ao outro, e a solidariedade governa as rela��es sim�tricas caracterizadas pela igualdade social e similaridade.
A autora observou que poder e solidariedade est�o em uma rela��o paradoxal uma com a outra; embora o poder e solidariedade, aproxima��o e distancia, no in�cio pare�am ser opostos, tamb�m um completa o outro.Qualquer mostra de solidariedade completa poder, no sentido de que a similaridade e aproxima��o limita a liberdade e independ�ncia. Ao mesmo tempo, qualquer mostra de poder completa a solidariedade por envolver participantes em rela��o um ao outro.

A ambig�idade das Estrat�gias Ling��sticas

Todas estrat�gias ling��sticas s�o amb�guas. A din�mica poder-solidariedade � um recurso fundamental de ambig�idade; isto acontece porque o mesmo significado ling��stico pode ser usado para criar um ou outro.

A Polisemia de Poder e Solidariedade

Se ambig�idade denota uma coisa ou outra, polissemia denota uma coisa e outra( dois significados simult�neos)
Brown e Gilman s�o expl�citos em suas afirma��es de que poder est� associado com rela��es assim�tricas nas quais o poder � mantido pela pessoa na posi��o superior.
A literatura antropol�gica inclui numerosas discuss�es de contextos culturais nas quais as rela��es hier�rquicas s�o vistas como �ntimas e m�tuas e n�o como fator de domina��o.

Similaridade/ Diferen�a

A comunica��o � uma liga��o m�tua no sentido de que qualquer coisa que dizemos pra honrar/assegurar nossa igualdade, viola nossa diferen�a e qualquer coisa que dizemos par honrar/assegurar nossas diferen�as, viola nossa igualdade.Becker( 1982:125) expressa esta liga��o dupla como�uma quest�o de uma auto-corre��o m�tua entre exuber�ncia( amizade: voe � como eu) e defici�ncia( respeito: voc� n�o � igual a mim)
Como resultado desta din�mica,a igualdade � amea�adora � hierarquia. A aproxima��o pode significar agre��o mais do que afilia��o no contexto de hierarquia mais do que uma rela��o de simetria.

A relatividade das Estrat�gias Ling��sticas

Todas as estrat�gias ling��sticas que tem sido tomadas pra an�lises como evidencias de subordina��o pode em algumas circusntancias serem instrumentos de afilia�ao�. Todas estrat�gias ling��sticas ( indiretividade, interrup��o, silencio Xvolubilidade, aumento de voz, e conflito verbal ) foram decretados pelos pesquisadores para expressar ou criar domin�ncia ou subordina��o.

Indiretividade
Lakofff identifica 2 benef�cios da indiretividade: defensiva e relacionamento. Defensiva se refere� prefer�ncia do falante em n�o ir direto com uma id�ia para que se modifique caso ela n�o tenha uma respostas positiva. O relacionamento resulta da agrad�ves experi�ncia de ir de encontro ao que o outro pensa, n�o pelo poder, mas porque a outra pessoa quis a mesma coisa ( solidariedade).
A indiretividade � a prerrogativa do poder.O uso da indiretividade raramente pode ser entendida sem a perspectiva cross-cultural. A maioria dos americanos acham que a diretividade � l�gica e est� associado com o poder enquanto a indiretividade est� ligada � desonestidade assim como a subservi�ncia.
A indiretividade n�o � por si pr�pria uma estrat�gia de subordina��o. Pode ser usada tanto pelos poderosos quanto pelos menos poderosos. A interpreta��o para um enunciado dado, e sua prov�vel resposta, depende do contexto, do status do indiv�duo e de seus relacionamentos uns com os outros, assim como as conven��es ling��sticas que s�o ritualizadas no contexto cultural.

Interrup��o

O fen�meno comumente referido com �interrup��o�, mais comumente referido � �justaposi��o� � um paradigma de ambig�idade de poder e solidariedade.Se um falante repeditamente avan�a o turno e o outro d� a deixa, o resultado da comunica��o � assim�trico e o efeito � o da domina��o. Mas se os dois falantes evitam a justaposi��o eou se ambos os falantes se justap�e um ao outro e h� vencedores iguais, h� simetria e n�o domina��o, qualquer que seja a inten��o do falante.Para entender se uma justaposi��o � interrup��o, deve considerar o contexto, os estilos habituais do falante e a intera��o dos seus estilos.

Sil�ncio x Volubilidade

O sil�ncio por si s�, entretanto, n�o � um sinal evidente de falta de poder , nem volubilidade � sinal de domina��o. A taciturnidade, ela mesma, pode ser um instrumento de poder, e este � o argumento de Satter(1983) que argumenta que homens usam o sil�ncio para exercer poder sobre as mulheres.A associa��o de volubilidade com dom�nio n�o se fixa pra todos os contextos e culturas.O que se prega � que as rela��es universais e biol�gicas, tais como pais-filhos, s�o permeadas por diferentes comportamentos em culturas diferentes.

Conflito e Agress�o Verbal

Pesquisas sobre g�nero e linguagem observam que homens tender a ser competitivos e mais prov�veis a terem conflitos e mulheres, s�o mais cooperativas e mais prov�veis a evitar conflitos.
Para os meninos, o poder completa a solidariedade n�o somente por oposi��o a outra equipe, mas pela oposi��o a um e outro.Mais uma vez a perspectiva cross-cultural d� uma corre��o na tentativa de comparar agress�o com poder como diferente de solidariedade

Conclus�o

O estudo da linguagem e do g�nero d� um rico material para analisar como poder e solidariedade s�o criados no discurso. Na tentativa de entender como os falantes usam a linguagem, devemos analisar o contexto, os estilos, e o mais importante, a intera��o dos estilos de um para com outro.

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