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Date Posted: 11:33:38 11/15/04 Mon
Author: Regina Maria Gonçalves Mendes
Subject: RESUMO DA DÉCIMA TERCEIRA SEMANA

RESUMO DA DÉCIMA TERCEIRA SEMANA
Gênero e Discurso – Interpretando Interrupção na conversação

O segundo capítulo define que a interrupção não é necessária para mostrar a dominação. Há uma tendência da sociedade de acreditar que as mulheres falam muito e interrompem os homens, mas estudos provam que é o contrário os homens é que interrompem mais, sendo isso uma relação de dominação. Os pais mais que as mães, interrompem mais os filhos; sendo que, as filhas são as mais interrompidas.

A interrupção é uma estratégia para exercer poder e controle na conversação e violação do turno de fala do participante do ato de fala. , segundo West and Zimmerman (1983).
Os homens interrompem mais que as mulheres e usam definições mecânicas para identificar as interrupções, e para realização necessitam de uma codificação que requer definições operacionais.
O silêncio também é uma estratégia para exercer dominação.
Para identificar a sobreposição é necessário apenas observar que uma voz está sobre a outra como se fosse uma.
A interrupção é interpretativa, e não, um ato descritivo. Não há critérios sintáticos e acústicos para reconhecer uma interrupção.
De acordo com alguns pesquisadores, a interrupção é tida como uma estratégia de hostilidade que visa controlar a situação e obter o domínio da conversação. Isso é usado pelos homens para dominar as mulheres. E com isso a autora não concorda. Para ela, a sobreposição é uma realização simultânea de duas falas, não caracterizando interrupção.
Há que se interpretar o que é uma interrupção, pois existem as diferenças individuais e culturais. Uma ocorrência pode ser interrupção para uns e para outros não. Tudo o que acontece é feito por todos os participantes. A interrupção ocorre entre dois falantes, quando um começa a fala e o outro deve o outro cala. Se o primeiro não pára, na há interrupção.
De acordo com a metodologia de objeção, não se interpreta o significado de uma sobreposição baseado em sua ocorrência, muitos casos de sobreposição são suporte e não impedimento. A fala simultânea é uma sobreposição cooperativa, é suporte, não é dominação ou poder, é participação, é motivação, é consideração. É uma aparente interrupção que mostra um estilo de contato.
A impressão de dominação e interrupção não são intencionais, é a criação da imaginação de quem se sente interrompido. É o resultado de contato de estilo interacional diferenciando dois sistemas do turno de fala. Significa que há um envolvimento dos participantes. A sobreposição é um segmento da conversação que mostra envolvimento, consideração do ouvinte. Assim, a conversação é uma produção que implica a ação de todos os participantes. No intercâmbio entre os falantes altamente envolvidos, há sobreposições e mudanças de turno com pausas não perceptíveis.
O uso da pausa e da fala simultânea são estratégias lingüísticas culturalmente variáveis e a interpretação vai depender de cada contexto onde se realiza a interação.
As pessoas que são de culturas distintas têm diferentes estilos conversacionais a maneira como falam (como agressividade, tom, volume, etc) criam estereótipos negativos em comparação com as culturas contextualizadas no momento da interação.
Se pensarmos que interrupção é uma tentativa de dominar a conversação, reforçaremos os estereótipos negativos dos membros que pertençam a certos grupos: étnicos e raízes.

Para a autora, a interrupção reflete as crenças de dominação que entende a conversação como uma luta para conter uma situação cuja validade depende da predisposição individual, da subcultura, da cultura e do contexto da interação.

Regina

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