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Date Posted: 14:41:56 11/15/04 Mon
Author: Sara
Subject: resumo 13

TANNEN, Deborah. Gender and Discourse. New York, Oxford: Oxford University Press,1994. (cap�tulos 2) p. 53-83

De acordo com o segundo capitulo do livro Gender and discourse, de Deborah Tannen, acredita-se que as mulheres interrompem os homes com mais freq��ncia, por que falam mais. Mas os estudos t�m mostrado que a interrup��o � mais observado pelos homens, em uma tentativa de demonstrar domin�ncia. O cap�tulo � dividido em sete t�picos, e a autora ressalta que ela examina alguns aspectos, mas que essa pesquisa tem sido questionada.(p�g. 55).
Primeiro a autora inicia suas discuss�o falando sobre a interrup��o de homens �s mulheres. Ela comenta que muitos outros estudiosos conclu�ram que os homens interrompem mais as mulheres do que o oposto. E algumas dessas pesquisas ainda descobriram que as crian�as tamb�m incluem esses dados: as filhas s�o interrompidas com mais freq��ncia que os filhos. A autora ainda comenta que a interrup��o � uma estrat�gia ling��stica, para demonstrar for�a, poder, e controle da conversa. (p�g. 56).

Ainda sobre a interrup��o, a autora comenta que essa ocorr�ncia de interrup��o e sobreposi��o de falas ocorre porque os falantes tentam �competir pelo direito de falar�. Mas como saber quando elas ir�o acontercer, requer um estudo mais profundo e amplo. Neste t�pico, Tannen ainda afirma que a interrup��o � uma viola��o do ato de fala, e que o sil�ncio tamb�m � uma estrat�gia para exercer domina��o.

Para que uma interrup��o aconte�a, um falante deve come�ar a falar antes do outro parar, for�ando a tomada de turno. Para a autora, se o outro integrante da intera��o n�o parar de falar, n�o houve interrup��o. Ela ainda cita outros autores que apresentam pesquisas sobre o assunto, e afirma que a sobreposi��o � apenas uma simultaneidade de falas que ocorrem em uma intera��o, e deve ser entendida de forma diferente � interrup��o.

� importante ressaltar que essas tentativas de tomada de turno, s�o uma forma de exercer o dom�nio na conversa. A autora ainda ressalta que as diferen�as culturais podem influenciar na ocorr�ncia de interrup��es. Porque quando uma pessoa est� falando, ela demonstra de alguma forma quando ela ir� ceder o turno, como por exemplo, com um pequeno sil�ncio ou uma pausa. (p�g. 68) E esses sinais podem variar com a cultura.
Ainda sobre diferen�as culturais, Tannen aborda a diferen�a de cultura que gera diferen�a de estilo conversacional. Neste t�pico, a autora fala que essas diferen�as podem gerar estere�tipo negativo. Tannen ainda comenta que algumas investiga��es podem apresentar paralelos socioling��sticos, mas tamb�m contrastes pol�ticos.

Tannen conclui seu texto afirmando que a interrup��o como forma de domina ra conversa, pode gerar um estere�tipo negativo, e reflete a necessidade de avaliar a conversa��o como uma luta para manter a essa domina��o, mesmo sabendo que diferentes tipos de interrup��o podem ocorrer.

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