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Date Posted: 16:20:10 11/15/04 Mon
Author: Cláudia Natividade
Subject: resumo 13

Tannen, D. Interpreting interuption in conversation

Tannen analisa neste capítulo as interrupções na conversação entre homens e mulheres. Interrupção inicialmente não pode ser interpretada como forma de dominação, controle social ou exercício de poder. Contudo alguns dados de pesquisas são interessantes: a maioria da interrupção nas conversações é feita pelos homens. West e Zimmerman (1983) consideram a interrupção exercício de poder e controle na conversação e a violação dos turnos. Contudo, o silêncio também pode ser exercido como forma de dominação. Há uma diferença entre sobreposição (realização simultânea de duas vozes) e a interrupção. Tannen argumenta que a interrupção pode ser entendida como poder ou dominação quando é um ato unilateral. Falas simultâneas também podem ser cooperativas mais do que obstrutivas e corroborarem com a noção de solidariedade.
Tannen caracteriza dois estilos de participantes numa conversação: os que tem alto envolvimento e os que tem alta consideração.
Há uma diferença cultural nas pausas, interrupções e silêncios usadas na conversação. A autora usa o termo estilo conversacional e correlaciona gênero e interrupção com estilo e etinia salientando-o como fenômeno múltiplo.

Conclusão e palavras finais:
As pesquisas mostram que os homens interrompem mais que as mulheres criando estereótipos negativos inclusive no que se relaciona ao que chama de estilos conversacionais. Ao final Tannen cita alguns exemplos onde interpreta que o homem toma o turno numa situação de dominação e claramente diz o que a mulher está querendo dizer.

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