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Date Posted: 16:58:04 11/23/04 Tue
Author: Nair Prata
Subject: Resumo-14ª semana

CAMERON, Deborah. Verbal hygiene for women: Linguistics misapplied? Applied Linguistics. Oxford. vol. 15, n. 4, p.382-398, 1994.

Cameron (1994) abre o texto “Higiene Verbal para Mulheres” explicando que o estudo da linguagem e dos gêneros está mais voltado para os estudos sociolingüísticos do que para a lingüística aplicada. A autora faz uma crítica às pesquisas dos lingüistas com relação ao treinamento em comunicação para as mulheres. O texto é dividido em quatro tópicos e a autora se utiliza da literatura da área, citando Tannen, Swann, Sunderland, Lakoff, Brown e Levinson, etc.
1.A note on method
Neste tópico, Cameron (1994) faz uma revisão histórica do tema higiene verbal para mulheres, buscando desde a Idade Média e chegando aos anos 70. A autora explica que utiliza dois tipos de fonte de dados em sua pesquisa:
1. Um manual de treinamento com os seus derivados que foram publicados em revistas voltadas para o público feminino, auto-ajuda, etc;
2. Entrevistas feitas de maneira informal com 16 mulheres acerca de suas experiências com treinamento.

2.A rationale for training: ‘women’s language’ as ineffective communication
De acordo com Cameron (1994), algumas iniciativas de treinamento em comunicação para mulheres, como grupo, foram socializadas para utilizar certo tipo de linguagem que não são adequados a locais públicos e profissionais.
· Assertiveness
A autora chama de AT (assertiveness training), ou seja, treinamento em diretividade, as estratégias para as necessidades comunicacionais, que ajudam os instrutores a evitar a passividade e a agressão em suas interações com outras pessoas. O comportamento das mulheres, conhecido como indireto, é acusado de manipulativo e passivo.
· Gender differences in language: the ‘ deficit’ model
A autora explica que a pesquisa sobre as diferenças de gênero na linguagem surgiu com Lakoff, que propôs dois estilos de fala, o modelo de déficit:
1. A linguagem neutra (usada por homens e, algumas vezes, por algumas mulheres);
2. A linguagem feminina (usada exclusivamente pelas mulheres): é uma linguagem menos direta e menos impositiva, usa muitos adjetivos e aumento da entonação nas declarações, além do uso exagerado de expressões de polidez. Também evita os termos rudes.
3. Speaking directly
· Gender and generalization
Neste tópico, Cameron (1994) argumenta que os treinamentos não são baseados em dados empíricos com significação científica. Segundo a autora, estudos mostram que o grau de variação que existe entre os grupos de gêneros, é tão importante quanto o grau de variação que existe entre eles. A variação significante encontrada entre e dentro dos grupos de gênero pode ser associada com os graus diferentes de pedidos feitos pelas mulheres que treinam comunicação. Cameron (1994) explica que as variações resultam não apenas da divisão de gênero, mas da união de um gênero com um contexto social particular e algumas práticas lingüísticas.
· The sociolinguistics of directness
Neste tópico de sociolingüística da diretividade, Cameron (1994) cita Brown e Levinson que afirmam que a forma indireta de falar é utilizada por causa da polidez, com uso de expressões com dimensões múltiplas e não apenas como por favor, desculpe, obrigado, etc. Falar de forma direta pode violar as regras de polidez.
· The sexual politics of directness: dominance and difference
A autora fala aqui do modelo de dominação e explica que vários estudos mostram mulheres usando um número maior marcadores de indiretividade e polidez em algumas comunidades. Desta forma, não estaria errada esta maneira de falar das mulheres, mas nas atitudes negativas destes estilos de falar ou até nas possibilidades de interpretações que estas falas possam causar.
· The question of androcentrism in communication training
Neste tópico a autora aborda a questão do androcentrismo no treinamento comunicacional. Segundo a autora, há uma preferência pelo que é masculino: comportamento, linguagem, etc. Assim, o modelo do homem passa a ser universal.

4. Evaluating communicational training
Ao avaliar o treinamento comunicacional, Cameron (1994) lembra que muitas empresas não sabem exatamente seus objetivos ao buscar este tipo de procedimento. A autora aponta três vertentes para a certificação dos benefícios deste tipo de treinamento:
1. A realização de uma auto-avaliação, pois, quem fez o treinamento deve saber se foi beneficiado ou não;
2. Observar e comparar nos cursos posteriores os efeitos do treinamento;
3. Observar as possíveis mudanças de comportamento e práticas na cultura da instituição.

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