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Subject: Re: O PCP?


Author:
Fernando
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Date Posted: 26/02/05 23:35:57
In reply to: Luís Carvalho 's message, "Re: O PCP?" on 26/02/05 22:43:39

No Avante de 27/01 vem uma entrevista com o Jerónimo relacionada com a questão que levanta. Passo este extracto:

"(...) É possível que, no caso da eleição de mais deputados da CDU e sem uma maioria absoluta do PS, se abra caminho a um acordo?

Acho que o PS não quer. Mas que pode ser obrigado a isso, pode. Do que estamos a tratar é da eleição de 230 deputados. Vai haver uma nova relação de forças na Assembleia da República. Partimos do pressuposto de que a direita vai ficar em minoria na AR. Se o Partido Socialista não tiver uma maioria absoluta pode formar governo. Mas precisa que a Assembleia aprove o seu programa. E a grande questão que está colocada é que se o PS ficar com a maioria absoluta, estamos conversados – fará aquilo que já está indiciado; se há reforço do PCP e da CDU em votos e em mandatos, o PS poder ser obrigado a inflectir em muitas das políticas. E não nos iludamos: sem este reforço do PCP e da CDU, o PS não muda. E mesmo com este reforço, vamos ver se basta... De qualquer forma acreditamos que muita gente no próprio PS vai perceber que sem o reforço do PCP e da CDU na Assembleia da República não há soluções credíveis e boas para o País. É um grande desafio que está colocado.

Disseste no Congresso que o PS tem posto a questão ao contrário. Em vez de exigir que o PCP mude, devia ser o Partido Socialista a mudar e a adoptar uma política de esquerda...

É lógico. Um partido que se diz de esquerda não pode pedir a um partido de esquerda para mudar para a direita. Tem de ser ele a mudar. Quando colocamos isto é por motivos de razoabilidade política. Agora, cada vez que o engenheiro Sócrates abre a boca não é para nos descansar. Pelo contrário. No plano económico, no plano social, no plano da política europeia, para além de alguns enganos e de muitas omissões, há afirmações que levam a que tenhamos profundas inquietações. Mas isso mais sublinha a ideia da necessidade do reforço do PCP e da CDU. Volto a dizer: o PS fará aquilo que puder; se puder fazer muito, fará mal. Se tiver que negociar e entender-se connosco, pode até fazer melhor.

As medidas que o Partido aponta como necessárias são imprescindíveis para uma política de esquerda?

As grandes causas sociais também são a zona de fronteira entre a esquerda e a direita. O que custa ao Estado – falando outra vez no défice, na despesa e na receita – alterar o Código do Trabalho? Um Código que já provou ser hoje um grande obstáculo à contratação colectiva, com situações dramáticas de sectores inteiros que não conseguiram negociar. Aqui está uma medida, que «não custa dinheiro», mas que tem um grande alcance social." (...)

Quanto ao "acordo de legislatura" é questão que nem se põe, não acha? E nunca falámos de uma "radical" alteração da correlação de forças. Nem nunca dissémos que a nossa participação para a construção de uma alternativa de esquerda era uma traição ou a social-democratização do partido. Uma coisa é haver quem pense isso (ou o seu contrário) outra coisa são as posições do Partido: as tais que estão expressas nas resoluções políticas dos congressos ou nos comunicados do Comité Central. Estas é que valem para o colectivo. Outras, ao arrepio destas, só obrigam quem as profere.

Ainda sobre o queijo limiano, lembro-lhe só que foram dois OE's que o PS aprovou com o Campelo, mais uns tantos rectificcativos. Concretamente, salvo erro, em 2000 e 2001. O que mostra que se quisesse, o PS podia ter ido até ao fim da legislatura mesmo que só com o Campelo. Mas não quis. Culpa dele.

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Subject Author Date
Re: O PCP?observador curioso26/02/05 23:39:10
O desafioLuís Carvalho27/02/05 9:33:35


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