SEMANA 14 - A pesquisa sobre aquisi��o -- linguistica

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Date Posted: 16:34:35 05/30/05 Mon
Author: Andrea Ulisses
Subject: SEMANA 14 - A pesquisa sobre aquisi��o

SEMANA 14 � (30 de maio a 03 de Junho) A pesquisa sobre aquisi��o
(LARSEN-FREEMAN, D. Second Language Acquisition Research: staking out the territory. In: SILBERSTEIN, S. (Ed.) State of the Art TESOL Essays. Bloomington, Illinois: TESOL, 1993. p. 133-168)
Larsen-Freeman apresenta em seu artigo uma revis�o contendo diferentes perspectivas de pesquisa, apontando altern�ncias ocorridas no foco de investiga��o e o movimento atrav�s de uma postura mais descritiva para uma postura mais explicativa.
Numa perspectiva descritiva mais ampla, o aprendizado processava-se atrav�s do condicionamento. Essa vis�o behaviorista de aquisi��o de l�ngua tinha o erro como resultante da interfer�ncia da L1, devendo, portanto, ser evitado ou reduzido a um m�nimo. Chomsky, contrapondo-se a essa vis�o, analisa o erro como parte natural do processo de forma��o de regras pelo aprendiz. Um outro tipo de an�lise baseada na performance denominou-se an�lise de dados do discurso do aprendiz, que possibilitou ao pesquisador descobrir que o aprendiz passa por est�gios desenvolvimentais na aquisi��o de certas estruturas, ate atingir est�gios mais complexos que compreenderia avan�os e retrocessos (processo n�o linear).
A delimita��o dos focos de pesquisa possibilitou uma maior compreens�o de fen�menos, que n�o haviam antes sido investigados com mais detalhamento, s�o os casos de: processo de transfer�ncia da L1, analise do insumo fornecido ao aprendiz e varia��o da interlingua. Assim, estudos realizados mostraram que a transfer�ncia manifestava-se atrav�s de superprodu��o de formas da l�ngua alvo, inibi��o ou acelera��o dos est�gios de desenvolvimentais, por restri��es de hip�teses, prolongamento do uso de determinadas estruturas (fossiliza��o), substitui��o e hipercorre��o. O insumo recebido pelo aprendiz tamb�m recebeu aten��o especial, e, o reconhecimento de que nem todo insumo torna-se necessariamente intake.
Tamb�m se estabeleceram rela��es entre os insumos recebidos e o output produzido, com a compreens�o de que � imprescind�vel tornar os insumos compreens�veis, mantendo um baixo filtro afetivo. Quanto � varia��o, observou-se que interl�nguas variam de acordo com o monitoramento, fatores socioling��sticos, contexto de uso, est�gios de aquisi��o, etc.
Numa postura explicativa o processo de aprendizagem passa a ser visto de acordo com as perspectivas te�ricas produzidas. A perspectiva nativista diz que o aprendizado depende de capacidades inatas, facilitada pela exist�ncia de uma gram�tica universal. Na vis�o behavorista ou ambientalista, reza que o aprendizado processa atrav�s das experi�ncias. E finalmente numa postura interacionista tanto os processos internos (capacidades inatas) e externo (experi�ncias) s�o respons�veis pelo aprendizado. Outros fatores tamb�m investigados exerceriam poss�veis influ�ncias na aprendizagem, seriam a idade, atitude, fatores sociais e psicol�gicos, personalidade e estilos cognitivos. Explica��es relacionadas a esses fatores seriam a teoria da pdiginiza��o e o modelo socieducacional.
Concluindo o seu texto a autora apresenta algumas caracter�sticas relacionadas ao processo de aprendizagem, sobre as quais professores deveriam estar conscientes, devido �s implica��es pedag�gicas nelas contida:
* o processo de aprendizagem � complexo, possibilitando diferentes maneira de se ensinar e aprender;
* o processo � gradual, sendo necess�rio tempo para que ele se efetive;
* o processo n�o � linear, envolve avan�os e retrocessos;
* o processo � din�mico as regras devem ser mudadas a medida que se aumenta o grau de profici�ncia;
* o aprendiz aprende quando ele est� pronto para aprendizagem, devendo-se, portanto respeitar os est�gios de desenvolvimento;
* aprendiz depende dos conhecimentos e experi�ncias que possue;
* o papel da evid�ncia negativa no restabelecimento de erros ainda n�o � claro;
* uma aquisi��o completa ou total controle da interlingua pelo aprendiz pode ser bem improv�vel;
* h� diferentes estilos de aprendizagem de l�nguas;
*a aprendizagem de l�ngua � um fen�meno social.
A autora finaliza, afirmando que o professor deve conhecer essas generaliza��es, destiladas por pesquisas e fornecidas pela pr�pria experi�ncia para reorientar suas a��es em sala de aula.

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