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Date Posted: 15:26:07 06/06/05 Mon
Author: Rita
Subject: SEMANA 15

SWAIN, M. The output hypothesis and beyond: Mediating acquisition through collaborative dialogue. In: LANTOLF, J. P. Sociocultural theory and Second Language Learning. Oxford: Oxford press. 2000. p.97-114

Swain aborda a questão da produção oral do aprendiz (output hypothesis) e o potencial do diálogo colaborativo enquanto recursos pedagógicos eficazes na aquisição de uma LE. A autora expande o conceito de ‘output’ e inclui sua operação como um artefato socialmente construído. Swain defende a idéia de que o dialogo é útil para a aprendizagem de segunda língua , no sentido de que ao mesmo temo que atua como mediador de sua própria construção também atua como espaço de construção do conhecimento lingüístico.

Swain reconhece a importância da interação para a aprendizagem de LE e a necessidade do insumo lingüístico compreensível para que a aprendizagem na língua alvo aconteça. A partir de Long (1980, 1981, 1983b)a autora esclarece que uma das formas de tornar o insumo lingüístico compreensível é através da modificação interacional, isto é, a modificação no insumo lingüístico quando o aprendiz sinaliza que não compreendeu a mensagem. Essa modificação do insumo lingüístico é, segundo a autora, denominada por Picca (1994) de negociação. Ainda segundo Picca a negociação se dá quando os falantes repetem e parafraseiam a fala de seus interlocutores. Entretanto Picca pontua que a negociação não é o único tipo de interação que pode levar a aprendizagem e pontua que apesar disso, a negociação, com ênfase na compreensão do significado da mensagem, tem motivado e sustentado muitas pesquisas e interesse no campo da SLA.

Swain questiona a tendência das pesquisas em negociação focarem-se no input e como torna-lo compreensível e afirma que quase nenhuma pesquisa tem demonstrado que uma compreensão maior atingida através da negociação leva à aprendizagem de segunda língua. A autora afirma que somente recentemente os trabalhos de (1994)Ellis, Tanaka e yamazaki1994) forneceram evidência de aprendizagem ao mostrar a ligação causal entre insumo lingüístico compreensível e SLA, e essa evidência estava mais relacionada com a aquisição de alguns substantivos concretos. Swain acredita que exista espaço para mais pesquisa que queiram explorar a relação entre insumo lingüístico compreensível e aprendizagem de língua .

Swain é enfática na defesa de que se nós quisermos entender com mais profundidade a aprendizagem de língua que ocorre através da interação , o focus da nossa pesquisa precisa ser expandida. Nós precisamos olhar para alem da noção do insumo compreensível, precisamos focar outros aspectos da interação que pode estar implicado na aprendizagem de uma segunda língua. Swain cita como exemplo os trabalhos de Lightbown e Spada (1990), Lyster e Ranta ( 1997), Doughty and Williams ( 1998). Todos esses pesquisadores exploraram como que a interação oferece oportunidades para os aprendizes não apenas negociarem a mensagem do input , mas , ao fazê-lo focar, também, na sua forma . Aljaafreh e Lantolf (1994) e Nassaji e Swain(no prelo) exploraram a natureza e o tipo de feedback que é mais útil para os aprendizes durante a interação em diferentes estágios da aquisição.

A hipótese de Swain de que a produção oral possa desempenhar vários papeis na aprendizagem de segunda língua, ancora-se em dados empíricos de uma pesquisa desenvolvida por ela durante um curso para aprendizagem de francês que mostrou que apesar de seis ou sete anos de insumo lingüístico compreensível em francês, o francês falado e escrito dos alunos incluia numerosas violações gramaticais e sintáticas em relação ao uso dos falantes nativos. A observação mostrou que embora os alunos usassem francês na sala muito pouco deles produziam um discurso mais extensivo. A obervação das aulas também mostrou que de uma forma geral os professores não empurravam seus alunos para além do seu nível corrente de interlíngua enquanto interagiam com os mesmos. È justamente nesse aspecto que Swaim defende a importância do output, pois a autora afirma que o ‘output ‘força o aprendiz a processar a língua mais profundamente, com mais esforço mental, do que o input o faz. Tanto na fala quanto na escrita o aprendiz tem que esticar sua interlíngua para dar conta dos objetivos comunicativos .Para produzir os aprendizes têm que fazer alguma coisa. Eles precisam criar formas lingüísticas e significados e ao fazê-lo eles descobrem o que s são capazes de fazer ou não. O output pode estimular o aprendiz a mover-se do nível da compreensão para o processo gramatical necessário a uma produção oral acurada.

Segundo Swain essas características do output oferecem um a justificativa para que ele seja considerado separadamente, tanto teoricamente quanto empiricamente, numa investigação do valor da interação na aprendizagem de língua.

Um dos papeis fundamentais do output na interação é que ele pode promover “noticing”. No caso do output, o aluno poderá notar que ele não sabe como expressar precisamente o significado que eles desejam comunicar, eles percebem que existe uma espécie de ‘buraco’ em sua interlíngua e no ato de suprir essa lacuna o aluno terá que procurar no dicionário, perguntar ao professor, ou perguntar a um colega . Essa ação de suprir a lacuna vai gerar conhecimento lingüístico ou aperfeiçoar algum conhecimento que por ventura exista de forma inconsistente ou inacabada.

Uma outra forma na qual a produção da língua pode ser útil ao processo de aprendizagem é através da testagem de hipótese. Tem sido afirmado que alguns erros que aparecem na produção escrita ou oral dos alunos, revelam hipóteses mantidas por eles sobre como a língua alvo funciona. Para testar uma hipótese os aprendizes precisam fazer alguma coisa e uma das formas de fazer isso é dizer ou escrever algo.

As implicações pedagógicas sobre a relevância da hipótese do output reside no fato de que tarefas que encorajam o aluno a refletir sobre forma da língua ao mesmo tempo que os leva a construir significados pode ser extremamente útil para a aprendizagem de estratégias como também gramatical.

Questions

1- Ao refletir sobre as colocações de Swain e contrastá-las com a hipótese do comprehensible input de Krashen, qual das hipóteses parece mais atrativa para você? Por quê?
2- Através de quais técnicas e recursos um professor do ensino Fundamental poderia colocar em prática na sala de aula a hipótese do output? Quais os possíveis obstáculos que ele poderia encontrar e de que forma poderia superá-los?

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