Subject: OE para 2006 alarga pobreza e exclusão social, acusa Jerónimo de Sousa |
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Lusa
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Date Posted: 22/10/05 10:36:01
22-10-2005 1:15:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-7426739
Temas: política portugal orçamento partidos
Política: OE para 2006 alarga pobreza e exclusão social, acusa Jerónimo de Sousa
Lisboa, 22 Out (Lusa) - o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, criticou hoje a proposta de Orçamento do Estado para 2006, considerando que "este nde a pobreza e a exclusão social" a novas camadas da população.
"Se há conclusão óbvia do que já foi possível avaliar, é a de que se trata da mais cabal prova de que estamos perante a continuidade das políticas ante riores, que embora derrotadas a 20 de Fevereiro (eleições legislativas) se mantêm agora pela mão do PS", afirmou, referindo que as opções do Governo vão "estender a novas camadas da população a pobreza e a exclusão social".
Jerónimo de Sousa, que falava num comício no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, perante centenas de militantes, que empunhavam bandeiras de Portugal e do PCP, argumentou que "se houvesse dúvidas quanto à similitude de das opções actuai s com as do passado, bastaria ver a dificuldade do PSD encontrar justificações p ara um voto contrário" à proposta de OE.
Reclamando vitória nas eleições autárquicas de 09 de Outubro - o PCP passou de 28 para 32 maiorias nas câmaras - Jerónimo de Sousa considerou que os resultados do PS, "um dos mais baixos de sempre", são "um sério aviso ao Governo e às suas políticas".
O líder comunista congratulou-se com os "parcos resultados do Bloco de Esquerda", dizendo que "quem queria ficar à frente do PCP, bem pode meter a viola no saco".
O secretário-geral do PCP disse que os resultados eleitorais do PSD "estão longe de corresponder à empolada vitória anunciada", o que "mostra que o povo português não se esqueceu que o PSD é, juntamente com o seu aliado CDS-PP, outro grande responsável pela degradação das condições de vida dos portugueses".
Jerónimo de Sousa criticou ainda o PS e o Bloco de Esquerda por terem insistido num referendo sobre a despenalização do aborto apesar de o Partido Socialista dispor de maioria no Parlamento para aprovar a alteração da lei.
"Agora, perante uma situação de não termos um referendo, é preciso exigir ao Partido Socialista e ao Bloco de Esquerda que peçam desculpa às mulheres portuguesas que continuam a ser julgadas nos tribunais", afirmou o líder comunista.
SF.
Lusa/Fim
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