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A Classe Operária
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Date Posted: 1/11/05 22:21:50
In reply to:
José Carlos Ruy
's message, "Centralismo democrático" on 1/11/05 22:05:44
Luta de idéiaS
Concepção una e sistêmica do trabalho ideológico
O trabalho ideológico foi, centralmente, implementado por uma ação conjugada e articulada entre as secretarias de Formação e Propaganda e a de Comunicação
Turma do curso As transições no Brasil, em 2004
O trabalho ideológico abarca a formação teórica e política do coletivo, a difusão e cultivo de valores éticos elevados no seio do Partido, o trabalho de direção e no coletivo partidário, o labor intelectual para enriquecer e desenvolver a teoria revolucionária, a participação ativa na luta de idéias, o diálogo fluente com o pensamento marxista e progressista e a difusão das idéias e proposições dos comunistas.
À Secretaria de Comunicação cabe a difusão da política partidária através dos programas de rádio e TV, da presença do Partido e de suas lideranças nos meios de comunicação e dos instrumentos partidários: jornal A Classe Operária e o portal do Partido na Internet. A Secretaria de Formação e Propaganda responde pelo trabalho de formação do coletivo partidário, de elaboração e pesquisa acerca da realidade mundial e brasileira, de relacionamento com a intelectualidade avançada e o mundo da ciência e da cultura e a difusão e desenvolvimento do marxismo. Os instrumentos específicos dessa secretaria são a Escola Nacional de Formação do Partido, o Instituto Maurício Grabois, a revista Princípios e a Editora Anita.
O 10º Congresso adotou o lema “Mais marxismo, mais Brasil”. “Assimilar, difundir, desenvolver e enriquecer o marxismo, participar do trabalho para superar a crise da teoria revolucionária; empreender essa tarefa, entre outros caminhos, no curso do labor para se compreender mais e melhor a realidade brasileira foi a diretriz presente nas atividades do Instituto Maurício Grabois, no conteúdo do currículo e nos cursos oferecidos pela Escola Nacional, na linha editorial da revista teórica”, informa Adalberto Monteiro, secretário de Formação do PCdoB.
A secretaria e a Comissão Nacional de Formação e Propaganda atuaram para materializar as tarefas estabelecidas pelo 10º Congresso: relançar a Escola Nacional, dar efetiva vida ao Instituto Maurício Grabois, fortalecer a revista Princípios e dinamizar a Editora. Estes objetivos alcançaram um êxito relativo com uma diferenciação singular de instrumento para instrumento.
Foram realizados cinco ativos de formação e propaganda, gerais e específicos; três encontros, com participação média de 80 camaradas cada; e ainda, nas diversas regiões do país, ativos que, ao todo, reuniram cerca de 400 militantes.
Escola Nacional de Formação
Um dos principais êxitos, neste particular, foi o relançamento da Escola Nacional de Formação, projeto priorizado e que tratou de resgatar o histórico e os ensinamentos da Escola, que cumpriu um papel importante na década de 80, a partir das contribuições de Madalena Guasco Peixoto e Nereide Saviani. Foram definidas as duas tarefas principais: formar professores e elaborar o currículo.
A Escola Nacional de Formação do PCdoB já é uma realidade, embora ainda demande consolidação. Tem um corpo docente, distribuído em seus núcleos de ensino e pesquisa, com cerca de 80 professores e professoras que participaram dos três encontros nacionais. Há no plano dos estados e regiões um razoável número de professores formados em cursos regionais ou estaduais.
A Escola já adquiriu determinado grau de capacidade para dar resposta às demandas de formação, tanto de quadros e militantes quanto da massa de filiados de base. Em gradações diferenciadas, as seções estaduais da Escola que de modo permanente oferecem cursos e outras atividades de formação são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará Acre, Amazonas e Pará.
A Escola possui uma direção nacional e uma coordenação pedagógica que interagem com sua estrutura estadual e regional. A recente criação da página da Escola no Partido Vivo, na Internet, disponibiliza sua elaboração, divulga suas atividades. É preciso concluir o currículo, continuar a formação de seu corpo docente, dinamizar a vida de seus núcleos de ensino e pesquisa, avançar na estruturação de suas seções regionais, estaduais e nos principais municípios.
Nesse período, buscou concluir o Sempro, Seminário Nacional sobre o Proletariado Hoje, cujas reflexões serviram de base para que o 2º Encontro Nacional sobre as Questões de Partido pudesse alcançar uma convergência sobre a conceituação do proletariado contemporâneo.
Na formação de militantes e quadros, destacam-se dois cursos oferecidos tanto para os professores e quadros do Partido nos estados: “A crise do capitalismo e suas alternativas” e “A transição no Brasil atual”. Em relação à formação da base partidária, destaca-se o lançamento da edição atualizada do Curso Básico em Vídeo. Quase 20 mil apostilas foram vendidas para os estados, bem como centenas de cópias do vídeo em DVD e fitas para videocassete. Estima-se que neste quadriênio alguns milhares de filiados tenham feito, com qualidades diferenciadas, o CBV. Destaca-se no primeiro semestre de 2005 a campanha, realizada com êxito em vários estados, denominada “Preparar o Partido para o 11º Congresso”.
Nova etapa do IMG
O projeto de dinamização do Instituto Maurício Grabois teve um salto de qualidade em junho de 2005, com a posse de uma nova diretoria e de suas demais instâncias auxiliares. Este salto se dá com base numa concepção e objetivos explicitados no manifesto “Instituto Maurício Grabois: um espaço de confluência e ação do pensamento marxista e progressista”. Seus estatutos foram atualizados e adaptados a essa nova fase. O Instituto passou a ter uma sede nacional, com as condições necessárias para o seu funcionamento.
O conjunto de nomes agregados para o trabalho do Instituto simboliza em boa medida o grau de nossos vínculos com a intelectualidade avançada do país e a qualidade e quantidade dos intelectuais orgânicos do Partido.
Avançou também a estruturação de suas seções estaduais, como no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará e Distrito Federal. Outros estados usam a chancela do Instituto para atividades e possuem responsáveis pelo mesmo, mas carecem de uma diretoria propriamente dita.
O Instituto realizou um seminário nacional sobre a cultura brasileira e de elaboração de diretrizes para o trabalho do PCdoB neste setor. Atuou com destaque no âmbito do Fórum Social Mundial e do Fórum Social Brasileiro, realizando, em parcerias com instituições afins, mesas de debate sobre temas referentes ao socialismo, à integração latino-americana, perspectivas da eleição de Lula e ainda sobre projeto nacional de desenvolvimento. Sobre a temática do socialismo realizou, em parceria com o Cebrapaz, um ato pela passagem do centenário de nascimento de Deng Xiaoping. Realizou dois seminários em parceria com a Liderança da Bancada na Câmara dos Deputados: um sobre a reforma universitária e outro sobre os dilemas do desenvolvimento. Com a secretaria do Movimento de Massas aconteceu seminário sobre a luta contra o racismo.
Tarefa que se destaca é avançar na elaboração da história do Partido de Comunista do Brasil. A Comissão Redação anteriormente constituída elaborou importantes textos, embora seu trabalho não tenha tido continuidade.
Princípios bimestral
No período deste balanço, foram publicadas 18 edições da revista teórica (as últimas 7 na fase bimestral, a partir de agosto de 2004). Publicou 270 artigos (124 escritos por membros do CC; 47 por outros militantes do PCdoB e 101 por outros autores do campo marxista e progressista do Brasil e do exterior). Nas capas, por oito vezes aparece o tema Brasil, sete vezes o tema Internacional; uma o tema Partido, uma o tema Universidade, uma o tema Literatura (400 anos de D. Quixote).
A revista engajou-se nos esforços da esquerda brasileira para desvendar os caminhos de concretização da mudança sob a égide do governo Lula. Autores do Partido e do campo progressista apresentaram elementos para um novo projeto nacional de desenvolvimento e dura crítica ao continuísmo em todos os seus aspectos, em especial aos fundamentos macroeconômicos neoliberais. Na esfera internacional, Princípios procurou elucidar melhor a realidade mundial sob a égide do unilateralismo e da agressividade do imperialismo estadunidense e destacar a luta dos países e povos em defesa da paz e de uma nova ordem mundial multipolar. Os dois últimos números estiveram voltados para a temática do 11º Congresso.
As perspectivas para o trabalho da revista implicam ampliar o número de assinaturas, viabilizar publicidade e a busca constante de melhoria e acerto da linha editorial, com a publicação de um leque amplo de colaboradores de prestígio.
Formação e Propaganda
Neste período a Secretaria Nacional de Formação e Propaganda passou a integrar o Secretariado Nacional do Partido. Foi um fator importante para os projetos da área terem recebido o apoio material e político e as orientações necessárias para que houvesse o avanço nas suas consecuções.
A direção nacional reforçou os recursos humanos da Comissão Nacional de Formação e Propaganda, aumentando o número de quadros profissionalizados, o que foi decisivo para os êxitos alcançados. O êxito do trabalho requer que se persista e se aprofunde na interação com os Comitês Estaduais, especialmente com suas secretarias e comissões de formação e propaganda e ainda com os diversos setores e instrumentos afins. O trabalho exige ainda maior controle da documentação, quantificação e memória das atividades.
in http://www.vermelho.org.br/classe/278/pcdob.asp
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