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Subject: Governos, partidos e movimento sociais devem se erguer em defesa de Chávez | |
Author: Max Altman |
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Date Posted: 19/02/06 15:33:33 opinião Governos, partidos e movimento sociais devem se erguer em defesa de Chávez Por Max Altman Um dia após o encontro, insistentemente solicitado, do embaixador venezuelano em Washington, Bernardo Alvarez com o sub-secretário de Estado para o Hemisfério Ocidental, que transcorreu em ambiente franco e cordial, propício ao diálogo, a Secretária de Estado, Condoleezza Rice, propôs em uma audiência na Comissão de Relações Internacionais da Câmara de Representantes, uma frente unida internacional para se opor a Chávez. Qualificando o presidente da Venezuela como um desafio à democracia e um perigo para a região devido aos seus vínculos com Fidel Castro, conclamou a comunidade internacional a ser muito mais ativa em seu apoio e defesa do povo venezuelano. Informou ter mantido contacto telefônico com os chanceleres da Áustria e Espanha e do Brasil, Celso Amorim, garantindo estar trabalhando com governos responsáveis, inclusive governos responsáveis de esquerda, como o brasileiro ou chileno, para tratar de confrontar essas tendências. Indagado por jornalistas, o presidente chileno, Ricardo Lagos, disse desconhecer o assunto. Já um porta-voz da Assessoria de Imprensa do Itamarati, consultado pela Agência France Presse sobre as declarações de Rice, foi mais explícito. Declarou que o Brasil manteve nesses últimos anos excelentes relações com a Venezuela. “Esse bom entendimento pode ser exemplificado pelos encontros freqüentes entre o presidente Lula e Chávez e o recente ingresso da Venezuela no Mercosul”, expressou. “Isso demonstra o alto grau de nossa relação com o governo Chávez, que é um sócio protagonista da Comunidade Sul-americana de Nações”. Mais tarde, o próprio ministro Celso Amorim expressou que Chávez é um presidente eleito por seu povo, por uma maioria, um dos poucos presidentes que se submeteu a um referendum e que ganhou, não podendo haver dúvida quanto à legitimidade de seu mandato. O intrigante, porém, na manifestação de Rice – e que não apareceu na mídia – é ela ter afirmado que tem sido útil que haja apoio internacional para a paralisação de sindicatos de transportistas que está ocorrendo na Venezuela. “Penso que os trabalhadores internacionais podem desempenhar um papel em expor as pressões contra os movimentos de livre comércio, como o fizeram os trabalhadores do Solidariedade na Polônia. Há pessoas agora que necessitam dessa ajuda, de modo que a comunidade internacional deve ser muito mais ativa”, afirmou a secretária norte-americana. Ocorre que esta paralisação não existiu nem existe, e a referência específica ao ‘paro’ só faz transparecer que planos sinistros estão sendo arquitetados. Vale notar que o deputado democrata Lincoln Chaffee, nesta mesma audiência, admoestou-a por ter desrespeitado o povo venezuelano e não soube como justificar a abstrusa política com relação a Chávez. O objetivo do governo Bush é, valendo-se de aberta ingerência, em flagrante violação da soberania da Venezuela, e com apoio da oligarquia, da oposição golpista e dos meios de comunicação que a representam, desestabilizar o processo revolucionário, desqualificar o presidente Chávez tendo em vista as eleições presidenciais de 3 de dezembro, em que o líder bolivariano aparece como franco favorito para mais seis anos de mandato e a conseqüente consolidação da Revolução que lidera. A extrema direita que governa os Estados Unidos espuma de ódio com a aproximação com Cuba e o estreito relacionamento entre os povos venezuelano e cubano, a Alba em plena execução, não admitem a rebeldia do governo Chávez, reagem furiosamente à não submissão aos desígnios imperialistas no país e em nível planetário, à condenação ao neoliberalismo e à Alca, tremem diante da convocação ao povo venezuelano para construir uma sociedade socialista nova e repelem a idéia da integração de nações e povos da América Latina em marcha. Os falcões instalados na Casa Branca não suportam que os povos tomem em suas mãos os próprios destinos. Em 11 de março próximo, às vésperas da posse de Michelle Bachelet na presidência do Chile, os presidentes Lula, Kirchner e Chávez estarão reunidos em Mendoza para examinar detalhes do projeto do gasoduto que percorrerá a América do Sul a garantir no futuro a fonte energética para o desenvolvimento de nossa região e outras questões de interesse comum. Que seja esse um momento alto de afirmação da unidade sul-americana em torno da integração. Que os partidos políticos progressistas, nacionalistas e de esquerda proclamem o primado da autodeterminação dos povos e repudiem a proposta de Washington de isolamento de Chávez.. Que os movimentos sociais manifestem seu sentimento internacionalista de solidariedade ao povo venezuelano e à revolução libertária bolivariana. in http://www.vermelho.org.br/diario/2006/0219/0219_altman-chavez.asp [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |