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Date Posted: 16:40:38 06/11/06 Sun
Author: Nathália S. Rodrigues
Subject: Semana 14 - Autonomia

Analisando, primeiramente, o texto “Revisitando algumas orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais”, escrito por Patrícia Santos José, considero muito importantes as várias citações que a autora utiliza para explicar e defender a validez da autonomia no aprendizado, seja ele de uma língua estrangeira ou qualquer outra disciplina.

Patrícia José afirma que a definição de autonomia se assemelha ao termo auto-regulação, defendido por Perrenoud. Sabe-se que um aluno autônomo é aquele capaz de estabelecer suas próprias metas e buscar maneiras e estratégias para concluí-las. O professor, no entanto, não é considerado dispensável no processo de aprendizagem, uma vez que tem as funções de: detectar dificuldades; criar situações de aprendizado e interação; estimular a reflexão e autonomia dos alunos e dar voz aos alunos para que, assim, eles sejam atuantes e reflexivos.

O segundo texto em análise, escrito por Vilson Leffa e cujo título é “Quando menos é mais. A autonomia na aprendizagem de língua”, chamou-me muito a atenção por ser um texto muito rico em conteúdo e forma de expressão. No meu ponto de vista, o autor escreve de uma maneira criativa e cativante; ele faz com que a leitura torne-se muito agradável.

Gostaria de iniciar os pontos que considero interessantes desse texto com uma passagem de Leffa: “Podemos afirmar que não é só pela razão que o homem aprende e cresce; é também pelo desejo, pela inquietação e até pela angústia”. É até difícil explicar o impacto que essa frase teve quando a li porque ela resume muitas coisas que já li para o curso on line e também muitas experiências que passei enquanto aluna de língua estrangeira. Assim que a li, lembrei-me do texto “Modelo fractal de aquisição de línguas”, de Paiva, em que a autora fala da ‘perturbação’ como o início da aprendizagem.

Há vários pontos importantes no texto de Laffe, a começar pela definição de autonomia que o autor retira do dicionário Aurélio. Em seguida, Laffe sugere três grandes recaídas do homem em sua história e conclui que são fatos que colaboram para a baixa auto-estima dos homens. Considerando a linguagem especificamente, o autor menciona teóricos como Chomsky, Krashen e Vygotsky. É interessante ressaltar a importância que Vygotsky dá à interação como maneira de aquisição de línguas e também mencionar seu conceito de mediação. Para ele, além do professor, artefatos culturais são também mediadores.

Laffe sugere ao longo de todo texto que há uma grande tendência de o homem se tornar cada vez mais submisso e menos autônomo. No campo do aprendizado, isso também ocorre pois há restrições por parte dos alunos, dos professores e também das escolas para se colocar em prática a autonomia. Com relação aos alunos, o autor faz referência à falta de interesse em estudar a língua estrangeira com o passar dos tempos. Sabemos que, de fato, isso acontece e muitos alunos acabam desistindo pois percebem que não estão dispostos a tamanho esforço. Quanto aos professores, muitos deles têm uma idéia muito conservadora e tendem à não abrir mão do poder que têm dentro da sala de aula em função da autonomia; muitos deles sentem-se ameaçados. As escolas passam a noção de que é lá onde se aprende; muitos acreditam na idéia de que dentro da escola se aprende muito mais do que fora dela.

Sabemos, no entanto, como o próprio autor menciona, que várias pessoas famosas e inteligentes têm pouca escolaridade. Isso leva-nos a concluir que a autonomia pode ser o diferencial no momento da aprendizagem. Infelizmente, ainda há muitas escolas e professores com uma visão conservadora da aprendizagem; acreditam que o professor é quem transmite o conhecimento e o aluno tem a função de aprender. Na verdade não é bem assim que tudo acontece. Não existe uma receita a ser seguida para se produzir um aluno com conhecimento. O aluno é parte essencial no processo de aprendizagem e a função do professor é incentiva-lo a ser autônomo e a buscar e produzir seu próprio conhecimento.

Termino meu texto com uma outra citação de Leffa: “... ou nos submetemos ao que os outros querem nos ensinar ou escolhemos o que queremos aprender”. Depois dessa teoria sobre autonomia que é tão rica e válida, é importante coloca-la em prática. Com certeza, os maiores favorecidos serão os nossos alunos; ou seja, objetivo cumprido.

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